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Pequeno Expediente Soldado Leite

10 de julho de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO SOLDADO LEITE (sem revisão do orador) – Bom dia, Presidente Iracema, em cujo nome cumprimento os demais deputados que compõem a Mesa. Bom dia, galeria e imprensa, que estão aqui constantemente acompanhando os trabalhos desta Casa. Bom dia, Caros Deputados e Deputadas, que acompanham o nosso plenário. O que me traz a esta tribuna hoje é um dado alarmante na segurança pública do Maranhão. Entre janeiro e julho deste ano, já morreram 32 mulheres vítimas de feminicídio. Isso é um acréscimo de mais de 20% nos casos de feminicídio comparados ao ano passado. Nós estamos muito acima da média nacional. Em nível de Brasil, os feminicídios também aumentaram, estão a casa de 1,7%. No Maranhão, estamos ultrapassando os 20% de casos de feminicídio. Eu venho solicitar do governo do Estado campanhas mais intensas de enfrentamento à violência contra a mulher. Esse é um problema que afeta a sociedade maranhense, envolve educação, envolve segurança pública, envolve inclusive a saúde, e nós precisamos ter uma campanha que traga resultados. A violência contra a mulher está prejudicando a sociedade. Eu venho solicitar do governo do Estado para que a gente tenha providência e desenvolva políticas eficazes de combate à violência. Quero também aproveitar a oportunidade para falar sobre o evento que está ocorrendo aqui no nosso Auditório Fernando Falcão, que é uma palestra de encerramento aos cursos regulares da Polícia Militar, o CFS, Curso de Formação de Sargentos, e o CFC, Curso de Formação de Cabos. Estamos aqui com alguns palestrantes ministrando aulas, e estive lá presente prestigiando, muito embora a vontade de quem estava lá fosse não me prestigiar. Infelizmente, ainda hoje, dentro da nossa instituição, algumas pessoas me olham e me enxergam como soldado, que eu tenho orgulho de dizer que sou soldado, eu sou o Soldado Leite, estou deputado estadual e, em nenhum momento, eu não irei recuar e nem me apequenar perante o cargo que eu exerço, porque, se eu cheguei aqui, eu cheguei com os votos dos militares, dos profissionais da segurança pública que confiavam na defesa dessas suas bandeiras. Eu preciso ser respeitado como deputado e direi isso em todos os espaços que forem necessários. Então, gostaria de deixar aqui registrada a indelicadeza de quem estava à frente do evento dentro do nosso auditório, dentro da Assembleia Legislativa, no Auditório Fernando Falcão, e dizer que, como parlamentar que sou, eu tinha, sim, oportunidade e direito de voz, por isso que eu quebrei o protocolo e farei quantas vezes forem necessárias. Então, nossa Presidente, eu gostaria de solicitar do governo do Estado uma campanha por meio da qual a gente possa combater essa violência contra a mulher, Deputadas, porque, infelizmente, no Maranhão, nós estamos acima da média. Já morreram, só no primeiro semestre, 32 mulheres. Eu me somo às deputadas e a esta Casa nas iniciativas de combate e de enfrentamento contra a violência contra a mulher. Muito obrigado.