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Pequeno Expediente Soldado Leite

15 de maio de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO SOLDADO LEITE (sem revisão do orador) – Bom dia, presidente! Bom dia, Mesa Diretora. Bom dia, deputados. Bom dia, ouvintes da Rádio Assembleia bem como nossos telespectadores da TV Assembleia. O que me traz aqui é uma notícia triste, que foi o latrocínio ontem que ocorreu, em Santa Luzia do Paruá, onde nós tivemos um policial militar executado dentro de um ônibus. É mais um caso de violência que assola o nosso estado, que aflige a nossa sociedade, que ataca frontalmente a gente como policial militar. Nós estamos sendo desassistidos, nós estamos sendo perseguidos pela criminalidade que tem crescido no estado do Maranhão. As organizações criminosas, cada vez mais incisivas, mais fortalecidas, estão combatendo e caçando os militares no estado. Então, nós precisamos ter esse olhar diferenciado. Nós precisamos ter políticas que possam proteger esses profissionais da segurança pública. Então, eu venho aqui me solidarizar com a família enlutada que perde um ente, é um pai que morre, é um filho, é um profissional da segurança pública que foi assassinado. Eu tenho recebido, senhores, inúmeros denúncias das condições de trabalho dos militares no estado do Maranhão. São viaturas que estão em condições impraticáveis, são estruturas que estão para cair na cabeça dos militares do Estado, e nós precisamos ter esse olhar diferenciado. Nós vamos trazer essas demandas, nós iremos passar agora a visitar as unidades militares, fazendo imagens e vídeos para trazer a esta Casa e para conscientizar o Governo acerca da necessidade dessa valorização que passa também por uma estrutura de condições de trabalho. Tem chegado ao nosso conhecimento, deputado Rafael, inclusive, a existência de coletes vencidos. Policiais trabalhando com coletes balísticos vencidos. Isso é inadmissível! É o material de proteção que o Estado deve fornecer e, se o militar está trabalhando nessas condições, não é correto. Nós iremos verificar in loco, pois, como disse, são as demandas que estão chegando e nós iremos tratar delas e saber como é que está. Também venho a esta Casa trazer uma denúncia de alguns militares que estão acompanhando algumas candidaturas municipais a prefeitos de determinadas cidades e estão sendo perseguidos por grupos políticos ligados ao governador, ligados ao Governo do Estado. Aconteceu recentemente, na cidade de Codó, a transferência de um policial simplesmente porque ele não apoia a candidatura que é apoiada pelo Governo do Estado. Nós estamos aqui para ser voz desses militares e, diante de situações como essa que continuarem ocorrendo, nós vamos vir a esta tribuna e começar a dizer os nomes de quem são as pessoas que estão pedindo transferência de militares, perseguindo militares, querendo que o militar apoie o seu grupo político. Política se faz com diálogo, política não se faz com coronelismo, com perseguição contra um trabalhador, porque o militar é um trabalhador e precisa ser respeitado. O voto a gente conquista, o apoio a gente conquista, a gente não impõe apoio. Peço, encarecidamente, à presidente que a gente possa pautar a PEC 06, que já passou pelas Comissões de Segurança Pública e de Constituição e Justiça. Essa PEC garante o adicional noturno ao militar, mas está aqui nesta Casa parada, presidente Arnaldo Melo, desde 2021, aguardando uma deliberação. Nós fizemos um requerimento e queremos que esse requerimento seja atendido, para que nós possamos garantir esse direito do trabalhador, que trabalha no período noturno, receber seu adicional. Por hoje é só. Muito obrigado.