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Pequeno Expediente Wellington do Curso
26 de março de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Sr. Presidente, demais membros da Mesa, Sras. e Srs. Deputadas, Deputados, internautas, telespectadores que os acompanham por meio da TV Assembleia, nosso mais cordial bom dia, que Deus seja louvado. Na última semana, nós estivemos fazendo visitas de inspeção e fiscalização em algumas escolas, estivemos em três municípios. Iniciamos a nossa caminhada pela cidade de Zé Doca, fiscalizamos a Escola Francisco de Assis, mais conhecida como Bandeirantes, e já apresentamos ao Governo do Estado a URE, para que possa fazer as anotações necessárias, porque alunos estão sendo prejudicados: ou porque estão tendo aula remota ou alunos de 13, 14, 15, 16 anos estão tendo aula à noite. E, na cidade de Zé Doca, nós temos um prédio disponível, que está quase pronto, e, na verdade, nós nem compreendemos por que isso aconteceu, porque o prédio foi inaugurado em 2022, no início de 2022 o prédio foi entregue pelo então Governador do Estado, Flávio Dino, pelo então Vice-Governador, que hoje é governador, Carlos Brandão, pelo então Secretário de Educação, Felipe Camarão. E o prédio do Iema de Zé Doca foi entregue, foi inaugurado, 2 anos depois, ainda continua em reforma, é totalmente incompreensível, não dá para entender. Acreditamos que o prédio possa ficar pronto nos próximos 30, 60 dias, mas vai depender da quantidade de operários para que possam adiantar a obra, e essa obra, essas instalações, esse prédio do Iema de Zé Doca possa ser disponibilizado para os quase 700 alunos da Escola Francisco de Assis, que estão sendo prejudicados. Das 8 horas às 10 horas da manhã, eu estive na cidade Zé Doca; às 11 horas, eu estive na cidade de Nova Olinda. E, ao fiscalizar a escola em Nova Olinda, com problemas semelhantes, mas os alunos estão tendo aula. Mas há necessidade de reforma, de ar-condicionado, falta de professores. E à tarde, por volta das 15 horas, eu estive em Penalva fiscalizando duas escolas. Em uma escola na cidade de Penalva, chamada de Sabino Barros, os alunos estavam sem aula quando eu cheguei. Eu flagrei os alunos sem aula. Faltou energia e os alunos ficaram sem aula. Salas muito quentes, sem ar-condicionado, ventiladores que não funcionam. Com a chuva, o teto estava totalmente inundado com a possibilidade de desabar. Essa é a situação, na cidade de Penalva, da Escola Sabino Barros. Logo depois, fui ao J.J. Marques, que é o José Joaquim Marques, uma escola que teve uma reforma iniciada em abril de 2024. Em agosto, do nada, a reforma foi paralisada. Paralisaram a reforma sem dar satisfação nenhuma para a população. Então, nós apresentamos relatório à Seduc, ao Governo do Estado e vamos apresentar à Comissão de Educação, para que possa adotar as devidas providências. E, neste final de semana, a partir de amanhã, vamos fiscalizar uma escola em Anajatuba. Recebemos várias denúncias de uma escola em Anajatuba, de duas escolas na cidade de Itapecuru-Mirim, de uma escola que recebemos também a denúncia e o vídeo, na cidade Nina Rodrigues, e também de uma escola na cidade de Água Doce do Maranhão, além de uma outra escola, também, aqui próximo, que é na cidade de Bacabeira. Então, vamos fazer uma visita de fiscalização e inspeção em Anajatuba, em Itapecuru-Mirim, em Nina Rodrigues, em Água Doce e também em Bacabeira. Finalizo o meu tempo, Senhor Presidente, falando de um meme que corre nas redes sociais, dizendo “Meu filho, meu filho, você vai ver coisa. Você vai ver coisa.” E a gente está vendo muita coisa realmente. Eu já vi agiota de todo jeito, mas agiota presidente é a primeira vez. O Governo fazendo propaganda para que a população possa contrair empréstimo do seu próprio dinheiro, dinheiro do FGTS, que é do trabalhador, que está lá numa conta do Governo e será emprestado para o trabalhador a juros pelos bancos. É um verdadeiro absurdo, um verdadeiro crime, e a população precisa acordar. Setenta e quatro milhões de brasileiros estão endividados. E vejam só o absurdo, quarenta milhões de brasileiros já fizeram a consulta, e nessa consulta a proximidade de ser alocado cinquenta bilhões de reais. É um verdadeiro absurdo, é um escárnio. Agiota Lula, agiota do Governo para endividar o brasileiro. Não caiam nessa. É o dinheiro do trabalhador, é o dinheiro do seu suor, é o dinheiro do seu trabalho que está sendo emprestado para você mesmo. Vou finalizar, Presidente, dando só um exemplo. Se você pegar um empréstimo de cinco mil reais, você vai pagar quase nove mil reais. Se você pegar dez mil reais, vai pagar quase dezessete mil reais. Se você pega trinta mil reais, você vai pagar oitenta e quatro parcelas, por exemplo, de novecentos e oitenta e dois reais, dando um total, absurdamente, de oitenta e quatro mil reais. Então, vejam só o absurdo: dinheiro do trabalhador emprestado para o trabalhador, que é o suor do trabalhador e pago a juros.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Peço que abram o microfone do Deputado.
O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO – Que o trabalhador brasileiro não caia nesse golpe. Não caia nesse golpe, você vai ficar endividado para comprar alimento. Você recebe o dinheiro, compra o alimento, ou compra algum utensílio, algum bem para sua casa, e vai ficar endividado. Vão ser colocados pelo menos 10% de garantia do seu FGTS e 100% da multa rescisória. É um verdadeiro absurdo! Estão vendendo isso como se fosse bom para o trabalhador. O trabalhador brasileiro já está endividado e vai ficar mais argolado. Eu nunca nem ouvi falar “agiota do Governo”, mas o Governo é o agiota, o Governo é o principal algoz do trabalhador brasileiro. Trabalhador brasileiro, não cai nessa lorota, não caia nesse golpe, você vai ficar mais endividado ainda, um alerta do Professor e Deputado Wellington do Curso. “Mas, Deputado, o juro é baixo”, mas o juro é baixo de um dinheiro que é seu, você está pegando emprestado seu dinheiro e vai pagar juro do seu dinheiro. Quem está lucrando com isso? Os bancos, os banqueiros. O pai dos pobres está ajudando não os pobres, está ajudando os bancos e os banqueiros. Um alerta ao trabalhador brasileiro para que não caia nesse golpe. Você está caindo numa grande cilada.