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Tempo dos Blocos Dr. Yglésio

27 de novembro de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Jhonatan, notícias dão conta que rumores no Plenário de que o Deputado Antônio Pereira está ligando para a SSP para mudar o documento de identidade dele aqui, para refutar a idade. Violou a LGPD, Deputado Júlio? A idade do Deputado Antônio. Olha, para finalizar, duas questões que ficaram sem ser faladas em relação ao que o advogado do Solidariedade, aqui no Plenário, falou. O advogado do Solidariedade presente aqui talvez tenha contribuído até com a redação da peça e a tese. Ele acusou o Presidente Bolsonaro de ser conspirador e de ter arquitetado o golpe. Ele deve ter tido acesso ao inquérito que já é de domínio público e sabe que não tem nada dentro do inquérito que ligue Bolsonaro diretamente, nenhum comando. Ele deve saber que eventuais tentativas de cogitar por parte de assessores não configuram crime, pelo menos deveria saber, mas como sempre age de má-fé, como subiu ontem para agir de má-fé aqui em relação à tributação do ICMS e mentir na tribuna dizendo que o ICMS dos combustíveis tinha sido majorado e não foi, o ICMS dos combustíveis é ad rem, é preço correto, é preço certo. Vem tabela de imposto pelo Confaz, mas o advogado do Solidariedade, que está no PSB ainda, que deveria ir para o Solidariedade logo, para formar um bloco logo, fica justificando aqui as questões da eleição. Não está sendo jogado dentro das quatro linhas, por quê? Porque tem reunião na casa do Flávio Dino, tem Deputado que foi visto no prédio, no edifício, no elevador, então, se quiserem eventualmente iniciar uma investigação, pega o controle de acesso lá da portaria de quem subiu no prédio para ver. Eu duvido se não vai aparecer Deputado aqui em grupo de três lá no apartamento para conversar com o Ministro. Então, será que o Galdino empresta o celular dele para periciar? Se ele emprestar, eu vou dizer que jogou realmente dentro das quatro linhas. Alguém vai dizer que não teve ligação aqui, que se viu ligação do Ministro no momento da eleição da Assembleia? Teve. Vai dizer que não teve nada fora das quatro linhas e que é do jogo? É do jogo quando o Ministro respeita a liturgia do cargo e não se mete em política. É dentro das quatro linhas quando o Ministro é suspeito em um caso, como o caso do TCE que ele queria colocar o advogado do Solidariedade como indicado dele ao TCE, não conseguiu e segurou o processo. Até hoje o processo está aí dando tempo do Solidariedade. O advogado do Solidariedade devia assumir sua posição e bater: “eu sou oposição a esta Casa, a este Governo por isso, isso, isso, porque meu mandato eu devo ao ex-Governador e agora Ministro Flávio Dino”, e ninguém ia achar estranho, mas o advogado do Solidariedade não deveria se omitir dessa posição e ficar com o contorcionismo retórico – “ah, porque no dia que fosse exclusivamente por conta do sexo, eu seria o primeiro a defender”. Balela, não faz. Foi lá, subiu, disse que ia votar na Presidente, e não votou. Quer coisa mais vexatória para um homem do que mentir, do que olhar nos olhos de uma mulher e mentir? Então, assim, o direito é vagabundo Vossa Excelência, excrescência, “vossa excrescência”, que sobe e bate tapinha nas costas, e, por trás, apunhala, como Brutus fez: “Tu quoque, Brute, fili mi?”, César apunhalado. Então, eu fico envergonhado de ser chamado de vagabundo por um colega tão falso, aqui de baixo. Mas que fique registrado que eu fui chamado em Plenário de vagabundo pelo deputado Carlos Lula. Vagabundo para mim… Vou me calar. Vou me calar para não fazer celeuma, além da necessária aqui para desmascarar os traidores. É lamentável, Presidente, é lamentável o que acontece às vezes nesta Casa, que deveria se pautar por um debate verdadeiro, e não de articulaçõeszinhas de corredor, e muito menos de promessas não cumpridas. Dissesse: “olha, eu não tenho como votar na senhora”. Tem ali um cara que foi homem, está ali, o Fernando Braide, “Presidente, eu não vou poder votar na Senhora, não vou votar”, não votou. Óbvio que ele não é obrigado a declarar voto, mas uma vez que se promete uma coisa, um homem de verdade deve cumprir aqui. Eu já fui da base aqui do Flávio, até quando começou, entrou Capelli, aí a relação degringolou de vez, de vez!, de vez!, de vez! Porque, assim, ou era goela abaixo ou era inimigo, não existia cenário. Eu fico olhando, às vezes, o Brandão ser chamado de Coronel, e importaram um canalha do Rio de Janeiro para cá para constranger Deputado. Ele não vinha aqui como Marcos Brandão, que é chamado aqui de “Subcoronel”, e que dizem que Marcos Brandão vem para constranger Deputado, que nunca veio. Ele conversa com os Deputados na condição de Diretor Legislativo, mas não é a humilhação como naquele primeiro andar da Casa Civil, com o Capelli condicionando Emenda à humilhação. Porque é assim que o Governo do Flávio Dino – que vai ser comemorado agora, dia 13, como uma afronta ao Governo do Estado – agia. Agora, eu vou fazer um festejo aqui, já está a imprensa convidada, para o dia 31 de março de 2025, comemoração de 3 anos da libertação do Maranhão de Flávio Dino, patrocinado por Yglésio Moisés. A imprensa toda está convidada, nós vamos fazer uma comemoração de libertação do Maranhão do maior tirano que já existiu e já pisou nestas terras. Vai ser o contraponto justo e necessário a essa patifaria que o PCdoB vai fazer agora, que, se o ministro tivesse bom senso, da mesma forma que eles querem que o Bolsonaro responda para o que assessor, auxiliar está fazendo, se ele tivesse o mínimo de bom senso, ele diria: “Camaradas, não façam isso, porque o momento aqui é para nós não mostrarmos a atividade política que eu ainda exerço”. O bom senso mandaria fazer isso, mas não vai fazer, porque a vaidade é maior. O desejo de ser cultuado é maior, o desejo e ser imortal é maior, chegou ao ponto que foi colocado como imortal, da Academia Maranhense de Letras, com um livro de Direito Ambiental e um punhado de artigos escritos. Eu que nunca quis sê-lo, mas tenho produção literária maior. Então é isto que o Maranhão está tentando aí com meio dessas articulações sub-reptícias trazer de volta, a tirania para o Estado do Maranhão. A máquina de propaganda que repetia: melhor governo do Brasil, melhor governo do Brasil. Foi para quem, rapaz? Olha a vida que o maranhense tinha oito anos atrás, 2014, quando entrou, e olha o que tem hoje. O que mudou na vida do maranhense? O que é que mudou? Mudou nada, as empresas que cresceram todas de compadre, capitalismo de compadrio. E ficam dizendo aí agora: ah, o Brandão não presta. Não é um governo perfeito, não vai ter governo, perfeito tem algum que vai agradar todo mundo? Não vai! Tem de interesses contrariados e de interesses atendidos, infelizmente. Mas dizer que é pior do que tinha? Que tem perseguição? Quem aqui já foi perseguido? Humilhado numa sessão? Já teve momentos aí do Brandão ficar puto comigo aqui, de coisas que eu falei na tribuna, nunca deixou de falar comigo, nunca deixou de me tratar bem, sempre entendeu: Não! O Deputado é assim, é o direito, tem o direito de falar. Nunca se fechou a repactuar contra quem foi contra ele. Está aqui Glalbert hoje na base, cara decente. Osmar, um monte de gente, está aqui e não tem importância menor que nenhum dos outros, porque todo mundo aqui está ajudando o Governo. Então, quem atrapalha hoje o Maranhão é quem quer de volta a tirania. Quem reclama de Emenda aqui que não é paga, esquece que não foi Deputado que teve ano que o Flávio Dino destinou 1 milhão de reais de Emenda, em um ano. 1 milhão, que dá para fazer o quê? Não é dinheiro para bolso de Deputado não! Oh, nem aí. Agora, não dá para fazer nada por uma base eleitoral 1 milhão, para quem é votado, em 180 municípios, para quem não tinha Secretaria de Saúde para oferecer controle de hospital, para quem não tinha 6, 7 mil empregos em São Luís para fazer campanha e que vai pegar uma taca na próxima eleição, porque não vai ter nada disso. Realmente, talvez seja bom voltar aí para o domínio do Flávio Dino, aqui no Estado, talvez seja bom. Pode ser até que um dia consigam na Justiça, porque já depuseram um Governador decente aqui que foi o Jackson Lago. Então, desta Justiça do Brasil, eu não duvido de nada. Agora, não fica sem resistência, não fica. Não vão passar por cima, não vão tratorar. Aqui tem resistência aqui em cima desta Tribuna, tem resistência.

A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – Finalize, Deputado.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Não adianta reuniãozinha por trás, não adianta xingar do que quer que seja. Não vai ter devolutiva, não vai me tirar do meu senso de equilíbrio. Passou isso aí, ficou para trás. Não vai ter visita como teve visita ao gabinete de Duarte na passada. Não vai ter. Sabe por quê? Porque eu fico aqui até o último dia de mandato que vocês tentaram me tomar, mas não conseguiram, perderam, tentaram me processar, perderam e vão perder sempre.