24 de março de 2025

‘Pautas Femininas’ – Administradora destaca impacto do empreendedorismo social

Entrevistada foi Monique Moraes, para quem empreender socialmente é entender que o lucro não deve ser o único objetivo

‘Pautas Femininas’ – Administradora destaca impacto do empreendedorismo social

Monique Moraes discutiu a importância do empreendedorismo social e seu papel na transformação de comunidades

Agência Assembleia

No programa ‘Pautas Femininas’, transmitido pela Rádio Assembleia (96,9 FM) nesta segunda-feira (24), a administradora e especialista em inovação social Monique Moraes discutiu a importância do empreendedorismo social e seu papel na transformação de comunidades.

Na entrevista, conduzida pela apresentadora Josélia Fonseca, a especialista destacou que o empreendedorismo social vai além de abrir um negócio. “Nasce da necessidade de solucionar problemas estruturais, promovendo impacto positivo de forma sustentável”.

Segundo Monique Moraes, o empreendedorismo social tem potencial para reduzir desigualdades, fomentar a economia local e gerar mudanças significativas em setores como educação, saúde e meio ambiente.

“Empreender socialmente é entender que o lucro não deve ser o único objetivo, mas sim uma ferramenta para ampliar o alcance das ações. Um negócio social precisa ser autossustentável, uma vez que a dependência exclusiva de doações e incentivos externos pode limitar seu crescimento e, consequentemente, seu impacto”, explicou.

A especialista também reforçou que qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor social, desde que esteja disposta a identificar demandas reais e estruturar soluções viáveis. Para isso, é essencial conhecer as dinâmicas da comunidade e estabelecer parcerias estratégicas.

“O primeiro passo é compreender o que precisa ser transformado e, a partir disso, desenvolver um modelo de atuação que gere impacto real e contínuo. Nem sempre a melhor solução é criar algo novo, às vezes, fortalecer iniciativas já existentes pode ser mais eficiente”, pontuou.

Outro ponto debatido foi o papel das organizações do terceiro setor. “Elas não devem ser vistas apenas como receptoras de doações, mas como agentes ativos no ecossistema do empreendedorismo social, capazes de articular políticas públicas, influenciar mudanças legislativas e conectar diferentes setores da sociedade em prol de um objetivo comum”, destacou.

Segundo a administradora, o terceiro setor precisa ser reconhecido como uma força estratégica no desenvolvimento sustentável. “Empresas, governos e sociedade civil devem atuar juntos para garantir que os impactos positivos sejam amplos e duradouros”, concluiu.

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