‘Em Discussão’ destaca projetos da Agência Marandu de Inovação e Empreendedorismo da Uema

Agência Assembleia

O programa “Em Discussão”, da Rádio Assembleia (96.79 FM), abordou, nesta sexta-feira (25), os projetos da Agência Uema de Inovação e Empreendedorismo – a Marandu. Para falar sobre o assunto, os radialistas e apresentadores Álvaro Luís e Henrique Pereira conversaram com o professor da Universidade Estadual do Maranhão, Antônio Fernando Lavareda Jacob Júnior, que discorreu sobre os projetos desenvolvidos por essa agência.

Preliminarmente, Antônio Fernando explicou que a Marandu a responsável por gerir as políticas de inovação e empreendedorismo desenvolvidas por essa instituição para oferecer à sociedade possibilidades de aplicação do conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido pela comunidade universitária.

“Em Tupi Guarani, Marandu significa inovação e novidade. O papel da Marandu é incentivar e gerar inovação e novas empresas a partir da universidade.”, complementou.

Projetos

Dentre os projetos executados, Antônio Fernando destacou o Incubadora UEMA, que consiste num padrão nacional, no qual as universidades sediam empresas que são embrionárias, que estão em desenvolvimento como startups.

“A ideia é a universidade dar estrutura, mentoria e assessoria para essas empresas e possibilitar que elas comecem a gerar negócios por conta própria. Esse é o padrão da incubadora. Essas empresas estão focadas, principalmente, na questão da inovação tecnológica. Contamos, atualmente, com 19 empresas que desenvolvem projetos em diversas áreas como, por exemplo, gestão ambiental, educação e agricultura”, acrescentou.

Neon 2025

Outro projeto apresentado por Antônio Fernando foi o Neon 2025, que integra o programa Startup Nordeste (Startup NE), evento que ocorreu em Teresina (PI), no Centro de Convenções, nos dias 3 e 4 de julho, numa iniciativa regional do Sistema Sebrae, que visa fortalecer os ecossistemas locais de inovação, promover o crescimento econômico e social da região e ampliar o acesso à inovação de forma descentralizada.

“A agência Marandu/Uema esteve presente com 11 empresas de base científica e tecnológica residentes na Incubadora Uema, sendo que quatro delas expuseram seus negócios e duas receberam propostas de investimentos.  As empresas participantes fizeram conexões, networking, tiveram contato com investidores e corporações. Uma grande visibilidade em um dos maiores eventos de inovação do país”, disse.

Segundo o professor Antônio Fernando, em sua terceira edição, o evento reuniu mais de 22 mil participantes, com 200 startups expositoras e a presença de mais de 30 investidores e corporações.

“A ocasião foi uma grande oportunidade de fazer com que as startups participantes pudessem crescer, se conectar e gerar negócios”, afirmou.

‘Sustentabilidade na Prática’ – Professor aborda Agência de Inovação e Empreendedorismo

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado

Assista à integra da entrevista

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), recebeu na manhã desta segunda-feira (15) o professor Márcio Eduardo Nogueira Tavares, analista de Inovação da Agência de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Mestrando em propriedade intelectual e transferência de tecnologia para inovação, Márcio Eduardo Tavares fez uma explanação sobre a Agência de Inovação e Empreendedorismo, criada na Uema em 2019, e batizada de Agência Marandu, para fomentar projetos de inovação e empreendedorismo na Uema.

Em conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, o professor Márcio Tavares informou que a Agência Marandu acaba de criar a startup MACarbon na área das ciências agrárias. Segundo ele, essa startup terá a missão de identificar problemas que ainda não foram solucionados de forma satisfatória no mercado e desenvolver produtos e serviços inovadores que atendam às necessidades do povo maranhense.

Márcio Tavares explicou que a Startup MACarbon foi criada graças a um trabalho conjunto que contou também com o trabalho do professor e pesquisador Luciano Muniz e das doutoras em agronomia Bruna Penha Costa e Ilka Cantanhêde (IFMA).

“Como uma empresa jovem e inovadora, acoplada a um modelo de negócio escalável e repetitivo, que busca soluções para problemas reais da sociedade, esta nossa MACarbon surgiu como uma iniciativa estratégica para impulsionar o ecossistema de inovação e empreendedorismo no estado, por meio da transferência de tecnologia oriunda de pesquisas aplicadas, realizadas nos laboratórios da Uema”, afirmou o professor Márcio Tavares.

Fomento

Ele acrescentou que esta iniciativa será de grande importância técnico-científica para os estudantes da Uema no que concerne ao fomento à cultura do empreendedorismo, o aprimoramento da formação acadêmica, a criação de oportunidades de pesquisa e desenvolvimento e o fortalecimento da relação entre a universidade e o mercado, e ainda impulsionará o agricultor no acesso às novas tecnologias e soluções inovadoras, o aumento da produtividade e da renda, bem como a melhoria da qualidade de vida e promoção da sustentabilidade. 

O professor esclareceu que, dentro de suas expertises, a Startup MACarbon é inovadora e impulsiona a agricultura sustentável no Maranhão, ao oferecer pagamento pelos serviços ambientais para o produtor, por meio da adoção das tecnologias ABC (Agricultura de Baixo Carbono).

Segundo ele, isso não só fortalece a sustentabilidade no estado, mas também combate as mudanças climáticas, reduzindo emissões de gases estufa oriundos da agropecuária.

Márcio Tavares assinalou que a MACarbon já possui a metodologia baseado na Verra para pesquisas dos estoques e das taxas de sequestro de carbono no solo e na biomassa dos manguezais maranhenses. O Maranhão e o Pará possuem juntos a maior área contínua de manguezais do mundo e é no Maranhão onde estão 46% das áreas de mangue de todo o Brasil, seguido do Pará (28%) e do Amapá (16%).

O professor Márcio Tavares frisou que a Marandu é uma agência que faz a conexão da Universidade com a sociedade e setores produtivos por meio da inovação do empreendedorismo.

Ele acrescentou que a Marandu estimula os estudantes a utilizar conhecimentos específicos e, com eles, buscar o desafio de empreender, de montar uma empresa nas áreas de conhecimento que estão recebendo no dia a dia dentro da Universidade.