‘Pautas Femininas’ chama atenção para o câncer de intestino e a importância do diagnóstico precoce

Agência Assembleia

No programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (21), a oncologista Rachel Cossetti trouxe à pauta um tema que ganhou destaque após a morte da cantora Preta Gil: o câncer colorretal.

“A perda da Preta nos lembra de uma realidade que muita gente ainda ignora. O câncer de intestino é silencioso e, quando diagnosticado tardiamente, se torna mais difícil de tratar”, alertou a médica, na entrevista concedida à radialista Josélia Fonseca, apresentadora do programa.

Segundo a oncologista, o câncer colorretal é o segundo mais comum no Brasil, com mais de 45 mil novos casos estimados para até final de 2025. “Chamamos de câncer colorretal as neoplasias que surgem no cólon ou no reto, ambos fazem parte do intestino grosso”, explicou.

A especialista reforçou que, apesar da gravidade, a doença pode ser curada quando descoberta precocemente. “O fator decisivo é o estágio no momento do diagnóstico. Quanto mais localizado o tumor, maiores são as chances de cura. Mas, em estágios avançados, essa possibilidade cai bastante”, pontuou.

Entre os fatores de risco estão obesidade, sedentarismo, alimentação rica em ultraprocessados e carne vermelha, além do próprio avanço da idade. “Depois dos 50 anos, o risco aumenta consideravelmente. Por isso, manter uma rotina de exames é indispensável”, destacou.

Colonoscopia

A colonoscopia segue sendo o exame fundamental para a detecção precoce. “É um procedimento que permite visualizar todo o intestino grosso e, quando necessário, retirar pólipos antes que eles virem um câncer. Deve ser feito a partir dos 45 anos, mesmo que a pessoa não apresente sintomas”, orientou.

Outra tecnologia destacada pela especialista é a biópsia líquida. “Ela detecta alterações genéticas no sangue antes mesmo que o câncer seja identificado pelos exames tradicionais. Além de ajudar no diagnóstico precoce, é uma ferramenta valiosa para monitorar a evolução da doença e definir o tratamento mais adequado”, esclarece.

Segundo Rachel, a técnica tem eficácia próxima de 92% e vem ganhando espaço, principalmente em terapias-alvo e imunoterapias. “É mais uma aliada na luta contra o câncer, mas nada substitui o rastreamento regular e a conscientização da população”, finalizou.

Bombeiro alerta sobre perigos em praias de São Luís no programa ‘Diário da Manhã’

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas 

Assista à entrevista na íntegra 

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Maranhão, José Lisboa, alertou, entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quinta-feira (19), sobre os perigos nas praias de São Luís em relação às caravelas, locais impróprios ao banho e alagamentos.

No bate-papo com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, o especialista contou que 43 ocorrências já foram registradas só este ano de acidentes relatados após o contato com as toxinas liberadas por estes animais, popularmente conhecido como Águas Vivas.

“Nesse período de muito sol, os ventos fortes e a temperatura da água formam uma combinação ideal para o surgimento das caravelas. O período de reprodução delas se estende até novembro, por isso, agora, pela praia, todo cuidado é pouco. Quando a maré está enchendo deve ser o momento de maior atenção do banhista. O cuidado deve ser redobrado com crianças”, afirmou.

De acordo com o Tenente-Coronel, devido ao seu formato parecido com uma bexiga e pela sua cor, a maioria das vítimas são crianças, que ao ver o animal, quer brincar e que o animal, mesmo morto, pode transmitir as toxinas.

Ele alertou ainda para os banhistas em geral, que gostam de entrar na água das praias, esteja sempre em área protegida por guarda-vidas; pergunte ao bombeiro sobre as condições da água e, se há presença de águas-vivas, evite entrar no mar sozinho ou à noite.

“Em caso de queimaduras, o banhista use a própria água do mar, vinagre ou soro fisiológico gelado para limpar o local, pois eles impedem que o veneno do animal siga entrando na pele e alivia a dor”, finalizou.

Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Maranhão, José Lisboa, com o jornalista Roald Segundo