Andreia Rezende alerta para impactos negativos de MP sobre famílias beneficiárias do BPC

Agência Assembleia

Na sessão plenária desta quarta-feira (13), a deputada estadual Andreia Rezende (PSB) fez um pronunciamento contundente sobre os efeitos da Medida Provisória 1500, aprovada no Senado Federal. A parlamentar relatou ter recebido, em seu gabinete, um grupo de mães integrantes da rede Observatório BPC, que expressaram profunda preocupação com as mudanças no benefício.

Segundo Andreia Rezende, desde que a MP entrou em vigor, em abril deste ano, mães de crianças com deficiência permanente têm enfrentado redução significativa no número de benefícios concedidos e a convocação urgente para novas perícias, mesmo nos casos em que a legislação prevê dispensa de reavaliação.

“O BPC não é caridade. É um direito constitucional conquistado com muita luta para garantir a sobrevivência de pessoas idosas que vivem na extrema pobreza e de pessoas com deficiência”, afirmou.

A deputada destacou a dificuldade das famílias em reunir laudos médicos e documentos em prazos tão curtos, especialmente durante o período de férias escolares, quando a emissão de declarações se torna inviável.

Ela também denunciou que o processo de reavaliação tem exposto famílias a situações de humilhação e entrevistas abusivas, caracterizando o que chamou de “máquina de exclusão”.

Andreia Rezende reforçou que a política adotada não combate privilégios, mas afeta diretamente famílias vulneráveis, aumentando a fome e a insegurança.

“Essa política não é de combate às fraudes. Tem sido de combate aos pobres. Ninguém que recebe o BPC é privilegiado. Pelo contrário, já carregam o peso da deficiência com muita dificuldade”, ressaltou.

A parlamentar pediu que o Governo Federal cesse, imediatamente, os cortes arbitrários, abra diálogo urgente com as famílias, e que a Assembleia Legislativa se manifeste oficialmente sobre o tema, utilizando, também, suas redes sociais para dar visibilidade à situação.

“Peço que esta Casa se sensibilize e tome uma atitude. Essas mães precisam ter sua voz ouvida, porque o que está em jogo é a sobrevivência de quem mais precisa”, concluiu.

Andreia Rezende rebate informação sobre o Hospital Regional de Balsas

Agência Assembleia / Fotos: Biaman Prado

Durante discurso na sessão plenária desta terça-feira, 25, na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), a deputada estadual Andreia Rezende (PSB) rebateu a informação de que o Hospital Regional de Balsas, no sul do Maranhão, havia sido atingido por um princípio de incêndio.

A parlamentar refutou o relato do deputado Othelino Neto (PCdoB), feito momentos antes no Pequeno Expediente, no qual ele dizia que em virtude dessa suposta ocorrência de incêndio, pacientes tiveram que ser transferidos da unidade de saúde.

De acordo com a deputada Andreia Rezende, de fato houve uma ocorrência na central de gás do Hospital de Balsas, o que rapidamente foi resolvido, com o acionamento do sistema de congelamento, sem colocar qualquer paciente em situação de risco.

“Todos os pacientes que estavam com necessidade de oxigênio foram remanejados para o sistema de bala. Essa é a informação que eu tive agora da diretoria do hospital”, completou a deputada.     

Transporte escolar

Ainda em sua participação na tribuna, a parlamentar denunciou que ônibus e vans escolares, que deveriam ser empregados exclusivamente para o transporte de estudantes até as escolas, estavam supostamente sendo utilizados para transportar pessoas para um evento político em Balsas.

O ato em questão seria o lançamento de uma pré-candidatura a prefeito da cidade, que ocorreu na sexta-feira, 21. Segundo a parlamentar, os ônibus e vans teriam sido utilizados para fazer rotas em 17 bairros de Balsas. Os veículos continham, inclusive, placas informando por quais bairros passariam.

A parlamentar ainda destacou a importância da realização de eleições municipais limpas em Balsas para que o eleitor escolha da melhor forma os seus representantes pelos próximos quatro anos.

“Eu quero tão somente que o pleito seja feito de forma justa, em igualdade de condições, para que o nosso eleitor possa escolher segundo a sua consciência, segundo o plano de governo que ele mais se identifica. Que possa ser uma eleição justa e pacífica”, concluiu a deputada.