O programa Café com Notícias desta sexta-feira (31), apresentado pela jornalista Elda Borges, entrevistou o professor Ítalo Vieira. Ele deu dicas para alunos que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) nos dias 9 e 16 de novembro.
“É uma responsabilidade grande para os jovens porque eles precisam dar uma resposta para a sociedade, para a família, diante dos testes dos teus estudos. Eles precisam ser tranquilizados, porque é uma decisão importante que pode moldar seu destino profissional” disse o professor.
Ítalo Vieira explicou que é importante manter a calma e fazer técnicas de relaxamento na reta final. Além disso, desacelerar o ritmo de estudo ajuda bastante. “Focar nos assuntos que o estudante tem mais dificuldade e nos prioritários é uma dica importante. Estudar durante a semana e descansar no sábado é essencial para fazer uma boa prova no domingo”, disse.
O professor frisou que a prova do ENEM é um teste de interpretação e cansa mentalmente os estudantes. “O candidato precisa fazer a prova o mais tranquilo possível, com a mente descansada, para fazer uma boa prova”, destacou.
Alimentação
Cuidados com a alimentação também são importantes. “Evitar alimentos muito gordurosos ou que podem desencadear uma reação alérgica é essencial”, aconselhou.
Segundo o professor, durante a prova, é interessante, inicialmente, ler todas as questões; responder as que tem mais domínio e depois retornar às mais difíceis. “Todas as questões têm uma palavra-chave. Ter calma para identificá-las e deixar um tempo para pensar melhor nas questões mais trabalhosas é uma boa dica”, concluiu Ítalo Vieira.
No programa Café com Notícias desta quinta-feira (30), apresentado pela jornalista Elda Borges, o médico neurologista Marcone Moreno, coordenador do Programa Cada Segundo Importa, falou sobre as ações do Governo do Maranhão voltadas para prevenção, diagnóstico e tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Atualmente, o Cada Segundo Importa está presente em 17 unidades da rede estadual e segue em expansão. O coordenador fez um apelo à população para reconhecer os sinais e buscar ajuda rapidamente. “Identificar os sintomas e agir sem demora, salva vidas. Se perceber fala enrolada, fraqueza em um dos lados do corpo, boca torta ou perda súbita de equilíbrio, procure uma emergência ou ligue 192. Não espere passar. No AVC, tempo é cérebro”, alertou Marcone Moreno.
Durante a conversa, o especialista destacou que o programa tem transformado o cuidado com os pacientes e ampliado o acesso ao atendimento especializado em várias regiões do estado. “O Maranhão deu um salto enorme na assistência ao paciente com AVC. Hoje, além da capital, temos centros de atendimento em municípios como Codó, Coroatá, Bacabal, Carutapera, Presidente Dutra e Imperatriz. Essa expansão tem salvado vidas e reduzido sequelas graves”, afirmou o coordenador.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram registrados 2.107 casos de AVC em 2024 e 1.258 em 2025. Para o neurologista, os números reforçam a importância de reconhecer os sinais e agir com rapidez.
“O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. A diferença é que, hoje, temos condições de tratar a fase aguda, mas o tempo é determinante. Fala enrolada, corpo fraco de um lado e boca torta são sinais de alerta. Diante disso, é preciso procurar imediatamente uma emergência. Cada segundo realmente importa”, enfatizou.
Desde a implantação, o programa contabiliza 1.080 atendimentos, sendo 589 casos confirmados e 123 trombólises realizadas com procedimento que dissolve coágulos e restabelece o fluxo sanguíneo cerebral.
“Janela terapêutica”
“O tratamento dentro da chamada janela terapêutica é essencial. Quando conseguimos agir nas primeiras horas, as chances de recuperação são muito maiores e o paciente pode voltar à rotina com qualidade de vida”, explicou Marcone Moreno.
Outro avanço destacado pelo médico é a trombectomia, procedimento de alta complexidade realizado no Hospital Carlos Macieira, em São Luís, que consiste na retirada mecânica do trombo do vaso sanguíneo. “A trombectomia é um marco para a rede pública de saúde do Maranhão. Antes, esse tipo de tratamento era restrito a grandes centros. Agora, conseguimos oferecer aqui, dentro da nossa estrutura estadual”, destacou.
O uso da plataforma Join, que conecta UPAs e hospitais da rede estadual a especialistas de referência em tempo real, também foi lembrado como um dos diferenciais do programa. “Com a Join, conseguimos avaliar os casos remotamente, agilizar o diagnóstico e definir o tratamento com segurança. Essa integração é o que faz o sistema funcionar de forma eficiente”, completou o neurologista.
A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link:
O programa ‘Café com Notícias’, exibido nesta terça-feira (28) na TV Assembleia, abordou o aumento do número de fumantes no Brasil após 20 anos de queda. A convidada foi a psicóloga Dayane Fernandes, mestranda em Saúde do Adulto pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que explicou os impactos do hábito para a saúde mental e física.
Nas últimas décadas, o Brasil demonstrava redução no consumo de tabaco graças a campanhas de conscientização e políticas públicas de controle, mas o cenário mudou. “O país voltou a apresentar aumento significativo no número de fumantes e é um fenômeno atribuído, em parte, ao período pós-pandemia e ao uso do cigarro eletrônico”, afirmou Dayane Fernandes.
Segundo a psicóloga, o cigarro traz sérias consequências para o organismo e não deve ser banalizado. “O cigarro causa dependência química e está diretamente relacionado a doenças graves, como câncer de pulmão e problemas cardíacos. O eletrônico também vicia e prejudica da mesma forma, devido à atuação da nicotina no cérebro”, explicou.
Dayane Fernandes acrescentou que fatores emocionais e sociais, como ansiedade, isolamento e desemprego, têm influenciado o aumento do consumo. “No isolamento, muitos buscam no cigarro uma forma de aliviar a tensão, mas acabou se perpetuando. O cigarro eletrônico, que surgiu como uma suposta alternativa menos nociva, acabou se consolidando entre os jovens”.
Para ela, o cigarro eletrônico veio para ficar e representa um grande desafio para a saúde pública. “É necessário que os órgãos públicos e instâncias governamentais se mobilizem para sensibilizar a população sobre os riscos associados ao tabagismo. A dependência química não se limita apenas ao cigarro tradicional e o prejuízo do vício atinge toda a comunidade”, ressaltou.
A psicóloga reforçou que novas estratégias de conscientização são essenciais, principalmente para atingir os jovens. “É preciso levar a mensagem para os espaços em que eles estão: redes sociais, plataformas digitais e canais de influência. O objetivo é mostrar que, mesmo que o vício pareça socialmente aceitável, ele traz sérios prejuízos físicos, emocionais e sociais”.
O programa Café com Notícias desta sexta-feira (24) exibiu uma entrevista emocionante com a cabeleireira e empresária Rosete Gonçalves, idealizadora do projeto “Perucas que Curam”, uma iniciativa que transforma doações de cabelo em perucas destinadas a mulheres e adolescentes em tratamento contra o câncer. O projeto, que nasceu de um gesto solidário, tem se tornado uma verdadeira corrente de amor e autoestima.
Durante a conversa com a apresentadora Elda Borges, Rosete explicou que o “Perucas que Curam” surgiu do desejo de usar seu talento profissional para ajudar quem enfrenta um dos momentos mais delicados da vida. “O cabelo é a moldura do rosto, é por meio do qual a gente se reconhece. Quando uma mulher perde o cabelo por causa do tratamento, ela sente que perde parte da identidade. Meu trabalho é devolver um pouco disso”, afirmou.
Segundo a idealizadora, o projeto é voltado exclusivamente para a confecção e doação de perucas, feitas com cabelos recebidos por meio de campanhas solidárias. As doações podem ser entregues diretamente no salão de Rosete, onde quem corta o cabelo para doar não paga pelo serviço. Cada mecha, a partir de 15 centímetros, é aproveitada para dar forma a uma nova peruca — e, com ela, uma nova chance de sorrir diante do espelho.
Corrente do bem
Rosete contou que muitas das doações vêm de suas próprias clientes, que, ao trocarem os megahairs, doam o cabelo usado para o projeto. “Elas se sentam na minha cadeira e dizem: ‘Pode colocar esse cabelo no projeto’. É uma corrente do bem que cresce a cada dia”, relatou.
As entregas das perucas são feitas principalmente no Hospital Aldenora Bello, em São Luís, onde há uma lista de pacientes à espera. A seleção das beneficiadas é feita com o apoio da equipe de psicologia da instituição, que ajuda a identificar aquelas que mais precisam. “Cada caso é único. Há mulheres que assumem a careca com orgulho, e outras que não conseguem se olhar no espelho. Para algumas, receber uma peruca é um sonho”, afirmou Rosete Gonçalves.
Além das mulheres adultas, o projeto também atende adolescentes e crianças, muitas das quais enfrentam o bullying e a baixa autoestima durante o tratamento. Pensando nelas, Rosete Gonçalves desenvolveu uma versão especial de turbante com cabelo, mais leve e confortável, que une o lúdico à delicadeza infantil. “É gratificante ver o brilho nos olhos de uma criança quando ela se vê de novo com cabelinho. Isso não tem preço”, emocionou-se.
O “Perucas que Curam” é hoje parceiro do projeto Maranhão Rosa, o que ampliou o alcance das doações e da confecção de perucas em 18 municípios maranhenses. Só no último ano, mais de 50 mulheres foram beneficiadas com perucas confeccionadas a partir de doações voluntárias.
Participação de todos
Durante a entrevista, Rosete Gonçalves reforçou a importância da conscientização e da participação de todos: “Às vezes a pessoa acha que não pode ajudar porque não tem cabelo para doar, mas pode divulgar o projeto, incentivar um amigo, um familiar. Uma simples mecha pode mudar uma vida inteira”, disse.
Com uma trajetória marcada pela solidariedade, Rosete Gonçalves se tornou referência no Maranhão quando o assunto é autocuidado e amor ao próximo. “A autoestima é um remédio para a alma”, disse ela, resumindo o propósito que move o projeto.
Para ela, cada cabelo doado é mais do que uma fibra capilar — é um gesto de empatia que ajuda a curar de dentro para fora.
Como ajudar o projeto “Perucas que Curam”
– Doação de cabelo:
• O cabelo deve ter no mínimo 15 centímetros;
• Pode conter química ou coloração;
• As doações podem ser feitas diretamente no salão de Rosete Gonçalves, em São Luís (MA);
• Quem corta o cabelo para doar não paga pelo corte.
Mais informações podem ser obtidas diretamente nas redes sociais do projeto.
A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link:
O programa Café com Notícias desta terça-feira (21), apresentado pela jornalista Elda Borges, abordou os efeitos psicossociais do bullying ou intimidação sistemática. A entrevistada foi a pedagoga Hurda Nascimento, que destacou pontos importantes sobre a saúde mental dos estudantes e o preparo do ambiente escolar para evitar a prática do bullying.
De acordo com a pedagoga, o bullying é uma violência com intimidação sistemática, repetitiva e que demonstra relação de poder. “Tudo que a pessoa que pratica o bullying quer, é diminuir a vítima, constrangê-la. Isso traz prejuízos para a saúde mental tanto durante a violência quanto depois”, disse.
A Lei 14.811/2024 foi sancionada e torna crime a prática do bullying, com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. A pedagoga explicou que isso é um avanço, e que é necessário que as escolas abram espaços para conscientizar adolescentes sobre as consequências de quem sofre o bullying e de quem o pratica.
A pedagoga alertou, ainda, sobre a importância da identificação das vítimas do bullying, tanto pela família quanto pela equipe de profissionais da escola.
“As famílias são fundamentais na identificação desse processo. É preciso observar a queda de desempenho de aprendizagem, o isolamento, comportamento de não demonstrar uma idealização de uma vida pós-escola. Isso direciona para algo não saudável, implicando que aquele estudante precisa de ajuda”, alertou.
A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link:
No programa Café com Notícias desta segunda-feira (20), entrevistado foi o consultor de investimentos Luís Trabulsi. Ele alertou sobre o aumento significativo de golpes de diversos tipos no país e deu dicas de como prevenir prejuízos e armadilhas de golpistas.
Luís Trabulsi iniciou a entrevista alertando sobre o aprimoramento dos golpes através da Inteligência Artificial (IA). “Precisamos desconfiar bastante, principalmente porque hoje em dia, a tecnologia permite mensagens com voz e imagens de familiares, solicitando dados ou dinheiro, de forma muito real. A internet deu mais velocidade aos golpes, que também possibilita transferências bancárias de forma fácil e rápida”, explicou.
Os golpes no Brasil aumentaram em 400% desde 2018, segundo estudos. A cada quatro minutos, um golpe é realizado no país. Uma dica que o consultor compartilha para evitar golpes e prejuízos financeiros é desconfiar de produtos muito baratos. “Além disso é essencial ficar atento quanto aos meios de comunicação. Sempre verifique se o site, telefone ou e-mail são oficiais. Não tome nenhuma decisão definitiva de pagamento com pressa, pois ela impede que prestemos atenção s detalhes que passam despercebidos”, informou.
Luís Trabulsi orientou, ainda, que ao cair em um golpe, a vítima deve imediatamente registrar um boletim de ocorrência. Ele alertou também sobre casos de golpes envolvendo relacionamentos amorosos. “No início, a pessoa pede um dinheiro e paga para estabelecer a confiança. Mas depois, não paga mais. Então se estiver somente namorando, evite emprestar cartões de crédito e grandes quantias em dinheiro”, orientou.
A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link:
No programa Café com Notícias desta sexta-feira (17), a jornalista Elda Borges conversou com a advogada previdenciária Sanya Aquino, que detalhou as novas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O tema envolve mudanças que trazem mais estabilidade e incentivo à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Durante a entrevista, Sanya Aquino explicou que uma das principais novidades é a manutenção do benefício mesmo diante de variações na renda familiar per capita. “O BPC continuará sendo garantido sempre que a renda do último mês analisado ou a média dos últimos 12 meses, se mantiver igual ou inferior a um quarto do salário mínimo”, informou a advogada, que acrescentou que essa atualização busca reduzir inseguranças enfrentadas por famílias que dependem do benefício.
Outro ponto importante abordado foi a conversão automática do BPC em auxílio-inclusão, medida que visa facilitar a vida das pessoas com deficiência que conseguem uma colocação no mercado de trabalho. “Sempre que o INSS identificar que o beneficiário está exercendo atividade remunerada, com salário de até dois mínimos, o sistema fará a conversão de forma imediata, sem necessidade de novo pedido”, explicou.
O auxílio-inclusão, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), garante que o cidadão continue recebendo apoio da assistência social enquanto trabalha. A mudança, segundo Sanya Aquino, representa um avanço na política de inclusão produtiva, pois evita a interrupção do benefício e assegura uma transição mais segura e estável para quem ingressa no mercado de trabalho. A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link:
O programa Café com Notícias desta quinta-feira (16), apresentado pela jornalista Elda Borges, entrevistou o deputado estadual Adelmo Soares (PSB), autor da Lei do Pé Diabético. Ele falou sobre a importância da divulgação de informações para a prevenção do pé diabético, complicação grave da diabetes, no Maranhão.
“O pé diabético é uma condição que afeta pessoas com diabetes e pode levar a complicações graves, como infecções, úlceras e amputações. A proposição garante a ampliação do amparo ao consumidor no que diz respeito à prevenção desse problema. É a melhor maneira de evitar complicações”, explicou Adelmo Soares.
De acordo com o deputado, a lei consiste na obrigatoriedade de os estabelecimentos comerciais, sejam varejistas, atacadistas, restaurantes e farmácias, informarem sobre as formas de prevenção do pé diabético.
“Os estabelecimentos comerciais deverão imprimir no verso das sacolas de plástico, papel ou papelão utilizadas para embalar produtos ou mercadorias, os 12 mandamentos do pé diabético. É uma maneira de informar e conscientizar a população sobre uma doença silenciosa e perigosa como a diabetes”, disse o deputado.
Ainda de acordo com o parlamentar, instruções como verificar e lavar os pés diariamente, cortar as unhas com cuidado, evitar andar descalço, usar meias adequadas, verificar a temperatura dos pés, evitar fumar, fazer exercícios regularmente, controlar o nível de açúcar no sangue, visitar o médico regularmente e aprender a reconhecer os sinais de alerta são essenciais para evitar piora e amputação para quem é portador da doença.
A entrevista na íntegra pode ser acompanhada pelo link: