Frente Parlamentar em Defesa da Cultura visita museus em São Luís

Agência Assembleia – Foto: Miguel Viegas

A Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e da Economia Criativa da Assembleia Legislativa do Maranhão iniciou nesta sexta-feira, 17, o calendário de visitas aos espaços de preservação da memória e cultura popular em São Luís. Durante as atividades, os deputados Carlos Lula (PSB) e Rodrigo Lago (PCdoB) estiveram no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, na Rua do Giz, e no Arquivo Público do Estado do Maranhão (AMPEM), na Rua de Nazaré, ambos localizados no Centro Histórico da capital maranhense.

O objetivo da vistoria foi conhecer de perto as atuais condições desses espaços com o intuito de propor soluções para os problemas encontrados. Nas próximas semanas, a Frente Parlamentar deve visitar outros espaços de preservação da memória e cultura da cidade. 

No Centro de Cultura Domingos Viera Filho, os parlamentares percorreram as dependências do espaço e constataram a falta de manutenção do local

Domingos Vieira Filho

No Centro de Cultura Popular Domingos Viera Filho, os deputados Carlos Lula e Rodrigo Lago foram recepcionados pela gestora da unidade, Ana Cláudia Moraes. Os parlamentares percorreram todas as dependências do espaço e constataram a falta de manutenção do local, além de problemas nos sistemas elétrico, hidráulico e de combate a incêndios.

Tombado por seu valor histórico para o estado do Maranhão, o Centro de Cultura Popular Domingos Viera Filho mantém galerias com exposições permanentes com temáticas relacionadas a cultos afro maranhense, Festa do Divino Espirito Santo, bumba meu boi, tambor de crioula e outros ritos e folguedos como carnaval e natal.

No entanto, desde o ano de 2020, o espaço encontra-se fechado para a visitação do público em virtude dos diversos problemas estruturais do prédio que comprometem a segurança dos visitantes.

“Isso aqui é a realidade que precisamos mudar. Estamos coletando sugestões, demandas e necessidades. Tenho certeza de que o Governo do Estado vai ser sensível à causa”, destacou Carlos Lula.

O parlamentar afirmou também que problemas burocráticos contribuíram para a atual situação do espaço. “Temos uma demanda jurídica, até do ponto de vista legislativo. Temos uma burocracia estatal de um modelo muito antigo que é a forma de administrar as casas de cultura. São 27 no estado, mas elas estão centralizadas na estrutura da Secretaria de Cultura. Uma casa dessa não tem orçamento para a manutenção, pois fica tudo dependendo da Secretaria de Cultura ou de outras do estado. Podemos pensar em modelos administrativos modernos que tornem as casas vivas de novo”, disse Carlos Lula.

No Arquivo Público, Rodrigo Lago e Carlos Lula foram recebidos por Wilma Teixeira, que apresentou as principais dificuldades enfrentadas no espaço

Arquivo Público

Já no Arquivo Público, os deputados foram recebidos pela responsável da unidade, Wilma Teixeira de Castro, que apresentou não apenas as dependências do local, mas também as principais dificuldades enfrentadas como falta de climatização apropriada para a preservação dos documentos; além da ausência de condições adequadas de trabalho e outros problemas estruturais.

“Hoje fizemos duas visitas, encerrando no Arquivo Público. Detectamos os problemas para fazermos um diagnóstico e também apresentar soluções para a preservação da nossa memória, cultura e história do Maranhão. Aqui no Arquivo Público há muitos problemas, assim como em outras casas, e vamos apresentar ao Parlamento Estadual e ao Poder Executivo”, destacou Rodrigo Lago.  

Criado em 21 de janeiro de 1974, o AMPEM é um órgão vinculado à Secretaria Estadual de Cultura (Secma), funcionando em um casarão datado do século XIX. O Arquivo recolhe, organiza, preserva, divulga e torna acessível o acervo de documentos de valor histórico ou permanente, provenientes de órgãos integrantes da administração pública direta e indireta do estado do Maranhão. Ele visa ao resgate da memória documental do Maranhão, por meio da conservação e preservação, disponibilizando ao público as informações contidas nos documentos. 

Nos próximos dias, será elaborado um relatório contendo todos os problemas encontrados no Centro de Cultura Popular Domingos Viera Filho e no Arquivo Público. O documento será encaminhado para as secretarias de Cultura e Infraestrutura, apresentado sugestões de melhorias nesses espaços, além de ser debatido na Assembleia Legislativa com os demais parlamentares. 

O propósito da Frente Parlamentar foi verificar a situação dos espaços de cultura e coletar as principais demandas para a melhoria desses locais

Frente Parlamentar 

Lançada oficialmente no dia 7 de maio, a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e da Economia Criativa visa discutir, junto com a sociedade civil organizada e fazedores de cultura popular, políticas públicas para o fortalecimento do setor

O colegiado tem como presidente o deputado Carlos Lula (PSB), como vice o deputado Rodrigo Lago (PCdoB) e como relator o deputado Wellington do Curso (Novo). As reuniões da Frente acontecem sempre uma vez por mês.

Plenário aprova PL de Carlos Lula que institui políticas de enfrentamento às mudanças climáticas

Para reduzir os impactos das alterações do clima e temperatura no Maranhão, a Assembleia Legislativa aprovou, nesta quinta-feira (16), o Projeto de Lei nº 780/2023 de autoria do deputado Carlos Lula (PSB), que Institui a Política Estadual de Enfrentamento das Mudanças Climáticas no estado.

“O mundo testemunha com tristeza os eventos desastrosos que assolam o Rio Grande do Sul. Isso trouxe à tona, mais uma vez, o debate sobre as mudanças climáticas. O Maranhão é um dos estados brasileiros que ainda não tem legislação específica para emergências climáticas em nível estadual e com a aprovação desse PL será possível realizarmos ações que reduzam os impactos no meio ambiente e evitar tragédias”, explicou Carlos Lula.

O parlamentar argumentou que, de acordo com um estudo coordenado pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), todos os 217 municípios do Maranhão podem ficar, progressivamente, mais quentes e mais secos até 2070. A parte oeste do estado, onde estão localizadas as cidades de Imperatriz e Açailândia, pode ter um aumento de mais de 5°C e uma diminuição de até 32% no volume de chuvas.

Projeto

A Política Estadual de Enfrentamento das Mudanças Climáticas estabelece princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos aplicáveis para prevenir e mitigar os efeitos e adaptar o Maranhão às mudanças climáticas, em benefício das gerações atuais e futuras. O Projeto de Lei aprovado visa facilitar a adoção de uma economia que emite menos carbono e a transição para um modelo econômico circular, no qual os recursos são reutilizados, isto é, energia mais limpa que ajudam a proteger o meio ambiente.

Além disso, as metas, orientações e ferramentas da Política irão guiar a criação e revisão de planos, programas, projetos e ações relacionadas direta ou indiretamente com as mudanças climáticas. Isso significa que serão seguidas as diretrizes definidas pelo Governo Federal e pelos acordos internacionais, como o Acordo de Paris, para lidar com os desafios climáticos de forma eficaz.

Para Carlos Lula, ao fornecer incentivos adequados, é viável ao Maranhão adotar medidas práticas que têm um impacto significativo na vida das pessoas e na mitigação das mudanças climáticas.

“A utilização de fontes renováveis de energia é uma das medidas práticas que podem ser percebidas no dia a dia. A localização geográfica do Maranhão garante incidência de raios solares o ano todo, mas é preciso não só incentivar o uso de energia renovável, é preciso educar. Para isso, precisamos investir em educação ambiental, pesquisas, incentivos e novas tecnologias sustentáveis que ajudem nessas batalhas”, pontuou o parlamentar.

Ostomizados – Aprovado PL de autoria de Carlos Lula para intensificar informação e combate ao estigma

Texto e foto: Assecom/ Dep. Carlos Lula

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou o Projeto de Lei nº 705/2023, destinado à criação da Campanha Novembro Verde, de autoria do deputado Carlos Lula (PSB). O PL visa não somente criar, mas também impulsionar a conscientização e a sensibilização acerca da realidade da ostomia em todo o estado.  

Para Carlos Lula, que enquanto secretário de Estado da Saúde implantou o ambulatório de atendimento a pacientes ostomizados e urostomizados no Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira (HCM), a aprovação do Projeto de Lei representa um passo significativo para reduzir o estigma de pessoas ostomizadas no Maranhão.

“Eu testemunhei as dificuldades enfrentadas por aqueles que precisam viver com uma ostomia e ainda acompanho de perto essa luta. Por isso, eu sei da importância de difundir mais informação acerca desta condição, que em muitos casos é para a vida toda, para combater o estigma em torno da ostomia, e também capacitar os cidadãos com conhecimento essencial para uma vida saudável e plena”, destacou Carlos Lula.

Dentre as medidas previstas no Projeto de Lei estão a iluminação de prédios públicos com luzes na cor verde, a realização de palestras, eventos e ações preventivas e educativas, além da veiculação de campanhas publicitárias e a disponibilização de informações sobre prevenção, tratamento e possíveis complicações em ostomias. Essas informações serão disseminadas por meio de banners, folders e outros materiais ilustrativos, abrangendo diversos aspectos relacionados ao tema.

Com a aprovação, o estado dá um importante passo em direção a uma maior inclusão e cuidado com os ostomizados e para a redução de novos casos de pessoas com esta condição. O Projeto de Lei nº 705/2023 agora segue para a sanção do governador Carlos Brandão.

Desafios da Ostomia

Viver com ostomia representa uma jornada desafiadora para mais de 1.400 pessoas no Maranhão. Essa condição, frequentemente resultante de cirurgias abdominais extensivas, envolve a criação de uma abertura artificial, conhecida como estoma, no abdômen, através da qual fezes ou urina são eliminadas. Os motivos para a realização dessa intervenção cirúrgica podem variar, desde doenças crônicas como a doença de Crohn ou colite ulcerativa até complicações decorrentes de câncer, trauma ou malformações congênitas.

Os sintomas que podem levar à necessidade de uma ostomia são diversos, incluindo dor abdominal crônica, obstrução intestinal, incontinência fecal ou urinária grave e sangramento retal persistente. A condição exige uma adaptação significativa na rotina diária, com a pessoa ostomizada enfrentando desafios que vão desde o manejo prático do estoma, como a troca regular da bolsa coletora e a prevenção de irritações na pele ao redor do mesmo, até questões emocionais como o estigma social, a ansiedade e a autoimagem. A superação desses obstáculos muitas vezes demanda apoio médico especializado, acompanhamento psicológico e, sobretudo, uma rede de apoio sólida de familiares e amigos.

Deputado Carlos Lula destaca urgência na expansão de creches em municípios

Texto e foto: Assecom/Dep. Carlos Lula

Durante a sessão plenária desta terça-feira (14), o deputado estadual Carlos Lula (PSB) trouxe à tona a importância da recente sanção da lei federal nº 14.851/24, que estabelece a necessidade imperativa de desenvolver mecanismos para identificar e divulgar a demanda por vagas na educação infantil, abrangendo crianças de zero a três anos de idade.


“Agora, todos os municípios do Brasil devem realizar e disponibilizar o levantamento da demanda por vagas em creche. Além disso, estabelecer normas, procedimentos e prazos para a gente resolver esse problema histórico do nosso país. A nova legislação passa a exigir o diagnóstico, mas também critérios, porque temos que priorizar, na distribuição de vagas, quem tem condição familiar e socioeconômica mais difícil, mais complexa”, disse o parlamentar.


Lula também ressaltou as disparidades no acesso às creches entre os mais ricos e os mais pobres. “O número de crianças com acesso à creche não é maior entre os mais pobres, mas entre os mais ricos. O Plano Nacional de Educação, exige que, até este ano, pelo menos, 50% da população de zero a três anos tenha uma vaga assegurada com creche. Só que a cobertura, no ano passado, chegou apenas a 38,7% no Brasil. Isso quer dizer que de cada dez crianças de zero a três anos, seis estão fora das creches. Além disso, só 24% das crianças mais pobres frequentam creches no país”, explicou.


Lula relembrou como a educação na primeira infância é um direito das crianças e de suas famílias, fundamental para o desenvolvimento integral, cognitivo, físico, social e emocional. “Investimento na educação infantil gera impacto positivo na saúde, na redução de taxa de abandono escolar e no combate à pobreza e à criminalidade. Por isso, a lei se torna fundamental para que os municípios tenham acesso à base sólida e investimento na educação infantil, o que gera impacto positivo na saúde, na redução de taxa de abandono escolar e no combate à pobreza e à criminalidade”, ressaltou.


Situação em São Luís
Ao exemplificar a situação da capital maranhense, o parlamentar destacou a gravidade da falta de investimentos na educação infantil para ampliar o acesso das crianças às creches.


“Em 2023, São Luís teve 3.702 crianças em creches municipais, 14.009 em creches privadas. Isso quer dizer que a maioria das crianças da nossa capital não estudam em creches públicas do município de São Luís, ou estudam em escolas privadas, ou estudam em escolas comunitárias. São Luís continua muito longe, apenas 40% das crianças tem acesso à creche. De cada dez crianças, seis não têm acesso à creche. Além disso, das 35 obras educacionais paralisadas ou canceladas oriundas do Governo Federal, dez são creches”, finalizou Carlos Lula.

Ao reafirmar a urgência na ampliação das creches em São Luís, o deputado Carlos Lula não só evidencia a importância da recente lei federal que aborda a demanda por vagas na educação infantil, mas também ressalta o compromisso contínuo com a política estadual voltada para a Primeira Infância no Maranhão, já estabelecida pela Lei nº 11.984/23, de sua autoria. Esta legislação, que coloca a educação infantil como área prioritária, reflete o esforço do parlamentar em garantir o desenvolvimento integral das crianças desde os primeiros anos de vida.

Mães Solo – Carlos Lula luta por políticas públicas para mulheres chefes de família

Texto e fotos: Assecom/ Dep. Carlos Lula

“Eu sou mãe solteira e como nunca tive condições de pagar alguém para ficar com meus filhos e nem acesso à creche, por muitos anos, trabalhei como vendedora de lanche para conseguir sustentá-los e, ao mesmo tempo, acompanhar a criação deles, suprindo a condição de pai e mãe. Não foi fácil e ainda não é”, conta Léia Silva, 44 anos. Atualmente, a mãe solo trabalha como merendeira pela manhã e ambulante durante à tarde para conseguir sustentar seus dois filhos, Álvaro, de 16 anos, e Dante, de 9 anos.

A história de Léia retrata a realidade de mais de 11 milhões de mães que criam seus filhos sozinhas no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo mostrou ainda que, entre 2012 e 2022, o país ganhou 1,7 milhão de mães com a responsabilidade de criarem os filhos sem a ajuda do pai. Atualmente, 15% dos lares brasileiros são chefiados por mães solo, sendo a maior proporção nas Regiões Norte e Nordeste.

Na busca por melhorar a qualidade de vida das mulheres no Maranhão, está em andamento na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei proposto pelo deputado estadual Carlos Lula (PSB). A proposta parlamentar prioriza as mães solo em situação de vulnerabilidade social, assim como seus dependentes, garantindo-lhes acesso preferencial às políticas públicas estaduais.

“Temos no Brasil milhões de mulheres que são chefes de família, são mães solteiras, que tomam conta de casa e tomam conta, geralmente, dos filhos também. Boa parte delas, praticamente 60%, são mulheres que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza, com muita dificuldade, por isso, precisamos de políticas públicas voltadas, focadas e pensadas para elas, exatamente onde se permita ser possível a redução de desigualdades”, explica Carlos Lula.

O Projeto de Lei visa oferecer apoio social e econômico às mulheres em situação de vulnerabilidade que estão criando seus filhos sozinhas. Além disso, busca promover segurança econômica e alimentar, reduzir as disparidades de gênero e de oportunidades enfrentadas pelas mães solo. Entre as medidas propostas estão a ampliação da oferta de cursos de capacitação ou aperfeiçoamento profissional, bem como prioridade no acesso à rede pública estadual de ensino para os filhos dessas mulheres, visando facilitar sua inserção no mercado de trabalho.

Para Léia Silva, a aprovação de uma lei que cria políticas públicas voltadas para as mães solo sempre foi um sonho. “Eu sempre pensei um dia haveria uma pessoa que pudesse olhar para essas mães que se esforçam tanto para criar os seus filhos sozinhas. O Estado e o Governo precisam dar algum tipo de apoio para nós que somos pais e mães, pois a nossa realidade é muito difícil. Ver que essa iniciativa já existe me deixa muito feliz”, revelou.

Nos últimos anos, a ausência paterna tem sido uma realidade em constante ascensão no Brasil. Segundo os dados fornecidos pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Bras) para o ano de 2023, entre os 2,5 milhões de nascimentos registrados no país, 172,2 mil bebês nasceram em famílias onde o pai não estava presente, representando um aumento de 5% em relação aos 162,8 mil casos registrados em 2022. O Norte do país apresentou a maior proporção de pais ausentes, totalizando 10% do número total de nascimentos, o que corresponde a 29.323 casos, seguido pelo Nordeste, onde 8% dos bebês nasceram em famílias com ausência paterna, totalizando 52.352 casos.

“Atendendo essas mulheres, estaremos atendendo melhor a sociedade. Se fizermos um cruzamento entre pobreza, desigualdade e onde precisamos melhorar, muitas vezes vamos encontrar exatamente a mãe solteira que cuida de dois, três, quatro filhos sozinha, em boa parte dos casos sem nenhum tipo de ajuda do pai. Então são essas mulheres que precisam ser atingidas por políticas públicas e esse é o objetivo da nossa lei. Esperamos que em breve a Assembleia possa aprová-la para que vire política pública e mude a realidade de tantas mulheres”, pontuou Carlos Lula.

Procurador-geral da República acolhe representação dos deputados Rodrigo Lago e Carlos Lula

Texto e Foto: Assecom/ Dep. Rodrigo Lago

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou, nesta quarta-feira, recurso ao Plenário do Supremo Tribunal Federal da decisão do ministro Nunes Marques que determinou o bloqueio de 15% da verba que deve ser destinada aos professores que trabalharam na rede pública estadual entre 1998 e 2006 para pagamento de honorários dos advogados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma).

O chefe nacional do Ministério Público destacou que o sindicato só habilitou os seus advogados quando a causa já estava vencida e, por isso, eles não tinham direito algum a receber honorários advocatícios. 

No seu recurso, o procurador-geral citou e transcreveu a representação apresentada pelos deputados estaduais Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB) e pelo vice-governador e secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão: “Parlamentares estaduais e o Vice-Governador do Maranhão, em representação encaminhada à Procuradoria-Geral da República, relatam manobras adotadas, à margem da ortodoxia, na pretensão de receber a verba dos honorários”.

O deputado Rodrigo Lago ocupou a Tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão da terça-feira (7), para explicar porque eram indevidos os honorários advocatícios aos escritórios contratados pelo sindicato. Afirmou e comprovou com documentos que os escritórios não ajuizaram ação nenhuma, porque foram os procuradores de Estado quem levaram a ação ao Supremo Tribunal Federal em 2003 e que o Sinproesemma só mandou seus advogados muito tempo depois, dizendo o sindicato “dormiu, passou 20 anos cochilando, sem defender os professores. Quem estava fazendo a defesa dos professores e da educação era a Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão, e a sua intervenção neste processo, portanto, é absolutamente inútil”.

Após o protocolo do recurso pelo procurador-geral da República, o deputado Rodrigo Lago postou na rede social X (antigo Twitter) a seguinte mensagem: “O procurador-geral da República acabou de recorrer da decisão na ACO 661 que bloqueou 15% dos professores do Maranhão para pagar honorários. Citou e transcreveu a representação dos deputados Rodrigo Lago e Carlos Lula e do vice Felipe Camarão. Segue a luta!”.

Fazedores de cultura comemoram instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura

Texto e foto: Assecom/ Dep. Carlos Lula

“Essa Frente representa os anseios da população fazedora de cultura. Por isso, esse é um momento histórico, pois esses parlamentares eleitos pelo povo irão representar verdadeiramente a sociedade cultural”, destacou o compositor e poeta Joãozinho Ribeiro.


Assim como o artista, dezenas de fazedores de cultura do Maranhão participaram, nesta terça-feira (7), da instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Economia Criativa do Maranhão. O objetivo é acompanhar e debater políticas públicas relativas à cultura, realizando encontros, simpósios, seminários e debates com o intuito de difundir as medidas legislativas necessárias à efetiva regulamentação do segmento.


A Frente em Defesa da Cultura é fruto de um requerimento do deputado estadual Carlos Lula (PSB) e também objetiva apresentar propostas legislativas destinadas a defender as necessidades da cultura, inclusive em normas orçamentárias.


Para os fazedores de cultura, a instalação da Frente é uma oportunidade de assegurar mais políticas públicas que garantam os direitos de quem faz cultura no estado.  “Viver da música não é fácil, e aqui no Maranhão é particularmente mais difícil. E ocupar um espaço numa Casa Legislativa a partir do debate sobre a cultura é muito bom. São Luís, apesar do seu potencial turístico, investe muito pouco em cultura. Precisamos continuar labutando por essa construção, pois nossos fazedores de cultura vivem em condições muitos difíceis”, avaliou o músico e vereador de São Luís (PSB), Wesley Sousa.


“Nos encontramos em um cenário não favorável na nossa cultura maranhense. E estarmos hoje na Assembleia é de extrema relevância, pois se faz necessário urgentemente um olhar de verdade pela nossa cultura. Vou me colocar à disposição para atuar nessa frente, pois não dá mais só para esperar e gritar em rede social”, ressaltou a diretora cultural, dançarina e coreógrafa, Euricelia Coqueiro.


“A gente que faz cultura, que produz, sente muito a ausência de uma Frente como essa. Eu acredito que estamos dando um passo muito largo, tanto os fazedores, quanto o Legislativo, a levar adiante essa bandeira da cultura e abraçar essas ideias e fazer com que elas se tornem uma realidade, o que é muito importante para todos nós”, pontuou Josias Sobrinho, cantor e compositor.  


De acordo Carlos Lula, eleito presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, este momento é histórico para o Maranhão e fortalece o compromisso do Parlamento com o debate de políticas públicas relativas à cultura, bem como a defesa e a valorização do patrimônio cultural material e imaterial do Maranhão.


“Esta Frente Parlamentar não é apenas uma conquista do Legislativo, mas, sobretudo, da sociedade civil organizada. É o resultado de anos de luta, diálogo e mobilização de artistas, produtores culturais, gestores e todos aqueles que acreditam no poder transformador da cultura. A sociedade ganha com espaços como este, onde as vozes dos criadores e fazedores de cultura serão ouvidas, onde as demandas serão debatidas e onde as políticas públicas podem ser construídas de forma participativa e inclusiva”, afirmou Carlos Lula.


Instalação
A instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Economia Criativa contou com a presença de representantes da cultura de diversos segmentos, secretários de Estado, deputados estaduais, representante do Ministério da Cultura, além do vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão.


“A cultura maranhense é um dos nossos principais pontos de desenvolvimento econômico, aliado ao turismo e outras atividades econômicas, por isso elogio a iniciativa do deputado Carlos Lula e de todos os deputados e deputadas que aprovaram essa iniciativa. Nós precisamos ter a dimensão de que a cultura maranhense não é apenas fazer festa, ela vai muito além disso, ela gera emprego e renda e envolve todas as linguagens culturais, a exemplo da dança, teatro, música, literatura”, ressaltou Felipe Camarão.


Durante o lançamento, os deputados elegeram os seguintes representantes para compor a mesa diretora da Frente Parlamentar. O deputado Carlos Lula assumiu a presidência, Rodrigo Lago (PCdoB) ocupa a vice-presidência e Wellington do Curso (Novo) detém a relatoria.


Na próxima semana, os parlamentares vão realizar a primeira reunião de trabalho da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Economia Criativa do Maranhão.

Indicada por Carlos Lula, urbanização da Praça do Sol será realizada pelo governo do Estado

Assecom / Dep. Carlos Lula

“Quando eu comecei a trabalhar na Ponta d’Areia, lá era muito movimentado. Se você quisesse trabalhar dia e noite, trabalhava. Mas agora ela está abandonada, e o nosso movimento caiu muito. Esperamos que com a revitalização o movimento volte a melhorar”, comentou o comerciante Cristiano Castro Costa, que trabalha na Praça do Sol há mais de 30 anos.

Cristiano será um dos comerciantes beneficiados com a requalificação urbana da Praça do Sol, na Ponta d’Areia, em São Luís. A ordem de serviço aconteceu no Salão de Atos do Palácio dos Leões, nesta segunda-feira (29), após indicação feita pelo deputado estadual Carlos Lula (PSB).

“A gente fica muito feliz, pois fizemos a indicação ao governador Carlos Brandão, no ano passado, para revitalizar exatamente esse pedaço da Ponta d’Areia. E ele, sensível, assina agora a ordem de serviço para a revitalização da Praça do Sol. Será uma grande obra, que vai impactar o turismo, renda, vai impactar o viver do dia a dia de quem mora por ali, uma obra importante para o Maranhão”, avaliou Carlos Lula.

Já o presidente da Cooperativa dos Bares da Orla da Ponta d’Areia, Fernandes Jesus, destaca os benefícios que os donos de bares esperam do projeto. “Pelos anos que a gente está sofrendo naquela praça, o que nós esperamos desse projeto é que venha nos beneficiar. Que ele seja muito bom para São Luís e para o Estado, porque o que esperamos é que favoreça o turismo, pois, automaticamente, vai aumentar a movimentação. E quanto à conservação da praça, nós nos responsabilizamos, pois temos a cooperativa exatamente para isso”, pontuou Fernandes.

Resgate

A obra tem execução prevista de 12 meses e deve resgatar uma área que há muito tempo foi descaracterizada por ocupações irregulares e falta de infraestrutura. Estão previstas ações de contenção e acessibilidade, além de identidade e memória.

A requalificação da Praça do Sol também deve valorizar a identidade cultural maranhense, resgatando a figura lendária da Sereia da Ponta d’Areia. A iniciativa busca preservar a memória coletiva e fortalecer a diversidade cultural da região.