Carlos Lula defende continuidade de políticas para pessoas com Epidermólise Bolhosa

Assecom / Dep. Carlos Lula

O deputado estadual Carlos Lula participou, nesta sexta-feira (23), do Simpósio Nacional das Associações de Epidermólise Bolhosa (EB), realizado pela Associação Maranhense de Amigos, Familiares e Pessoas Portadoras de Epidermólise Bolhosa (AMAPEB).

O evento reuniu especialistas, gestores e familiares para compartilhar conhecimentos e debater caminhos para o cuidado integral das pessoas com EB, um grupo de doenças genéticas raras que causam bolhas e feridas na pele e mucosas.

Carlos Lula relembrou, com orgulho, que, quando esteve à frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), implantou no Maranhão a rede de tratamento para pacientes com EB, garantindo o fornecimento de curativos de alto custo e atendimento especializado na rede pública.

A partir de 2016, o Hospital de Câncer do Maranhão passou a fornecer os curativos para o tratamento dos pacientes. Dois anos depois, em 2018, a SES consolidou o investimento: cerca de R$ 700 mil mensais passaram a ser destinados ao cuidado desses pacientes, com a assistência centralizada no Hospital de Câncer.

Em 2019, a política avançou: a SES começou a treinar, na Casa Ninar, enfermeiros assistenciais dos municípios onde havia casos notificados, garantindo um atendimento mais próximo e qualificado, já que a maioria das pessoas com EB reside fora da capital.

Além disso, ainda sob a gestão de Carlos Lula, foram ampliados os pontos de atendimento especializado, que passaram a incluir a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, os hospitais Juvêncio Mattos e do Câncer, o Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar), e também o Sorrir, que passou a oferecer assistência odontológica às crianças com EB.

“Quando tive conhecimento da Epidermólise Bolhosa, a primeira coisa que fizemos foi uma busca ativa no estado. Na época, encontramos cerca de vinte e poucos casos, e de lá pra cá, tenho orgulho de dizer que o Maranhão se tornou referência nessa política de saúde. Temos que continuar avançando, tem que continuar tendo cuidado com essas pessoas. Na Assembleia, meu mandato está à disposição para continuarmos construindo políticas públicas eficientes”, declarou Carlos Lula.

O impacto da política é sentido por quem convive diariamente com a doença. A dona Antonia Martins, mãe de Clarissa, de 25 anos, que vive com EB desde o nascimento, relata o quanto a assistência recebida foi decisiva.

“Os curativos que nós recebemos do Estado são de suma importância, pois são muito caros e nós não teríamos condições de comprar. Além disso, com toda a assistência que a minha filha recebe, hoje ela pode ter uma qualidade de vida bem melhor”, afirmou a moradora de Graça Aranha.

Atualmente, cerca de 38 famílias no Maranhão recebem atendimento especializado para a EB, segundo informou Aelson Aguiar, presidente da AMAPEB. Ele ressaltou o papel de Carlos Lula no fortalecimento do serviço.

“O deputado Carlos Lula, enquanto secretário, fortaleceu o serviço de assistência. Hoje, no momento do nascimento, a criança que possui a EB já tem a assistência de enfermagem necessária, com um manejo adequado, o que vai fazer com que ela tenha uma melhor qualidade de vida”, destacou.

O Simpósio contou com a participação de representantes de outras 11 associações nacionais, além de membros da Câmara Municipal de São Luís, Câmara Federal, Governo do Estado e do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, reforçando a importância do diálogo e da articulação interinstitucional para o avanço das políticas públicas voltadas às pessoas com doenças raras.

Deputado Carlos Lula critica atendimento de saúde realizado no Maranhão

Assecom / Dep. Carlos Lula

O deputado estadual Carlos Lula usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (22), para fazer um alerta sobre a grave situação da saúde pública no Maranhão. Segundo ele, “o sistema de saúde hoje está colapsado”. A declaração foi acompanhada de denúncias sobre a falta de leitos de internação, o que tem provocado longas esperas de pacientes internados em cadeiras, mesmo após a recente inauguração do Complexo Estadual Regulador.

“Não adianta ter Complexo de Regulação se só estamos aprofundando a desigualdade e operando sob escassez. Na UPA do Vinhais, ontem à noite, havia nove pacientes internados em cadeiras. No Araçagy, eram 12 pacientes internados em cadeiras, também aguardando transferência para leitos. E quero destacar que eles estão em cadeiras, não em camas”, afirmou.

O deputado destacou ainda a demora na regulação desses pacientes. De acordo com Carlos Lula, o prazo máximo deveria ser de 72 horas quando se está em um leito de Unidade de Pronto Atendimento.

“Ontem, na UPA do Vinhais, encontrei um paciente aguardando um leito desde 6 de abril, há quase dois meses. Na UPA do Araçagy, encontrei situação semelhante, um paciente aguardando leito desde o dia 14 de abril, há 36 dias. E outro que está lá desde o dia 18 de abril, 32 dias”, relatou.

Carlos Lula também denunciou um suposto esquema de reserva de vagas em leitos hospitalares para aliados políticos do Governo do Estado.

“Mesmo diante de todo esse quadro, a notícia que tenho — e que não quero acreditar — é que parte dos leitos hoje são reservados à elite do Governo do Estado. Existem leitos de hospitais que não estão sendo ocupados porque determinadas pessoas vão ligar solicitando-os. O atual governo conseguiu recriar o que não existia mais: cidadãos de primeira e segunda classe. E não podemos admitir. Então não adianta ter Complexo de Regulação se o governo está criando uma fila como ferramenta política”, declarou.

Carlos Lula repudia fake news e presta solidariedade à deputada Mical e ao vice-governador Felipe Camarão

Assecom / Dep. Carlos Lula

O deputado estadual Carlos Lula usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (20) para se solidarizar com a deputada Mical Damasceno e com o vice-governador Felipe Camarão, ambos alvos de uma fake news que circulou nos últimos dias e gerou grande repercussão no meio político e nas redes sociais.

O parlamentar, que já havia se manifestado publicamente em nota, reforçou sua posição de repúdio e solidariedade, criticando o uso de mentiras para criar instabilidade política.

“De fato, as palavras que foram publicadas naquele blog, dirigidas à deputada Mical, não são dignas de serem ditas a mulher alguma. Quanto mais a uma legítima representante do povo do Maranhão. Então, eu quero aqui prestar minha solidariedade, que já havia feito publicamente nos últimos dias”, afirmou Carlos Lula.

Em relação ao vice-governador Felipe Camarão, Lula frisou que todas as providências legais já foram tomadas para combater a desinformação.

“A primeira coisa que fiz ao ter notícia da postagem foi indagar ao vice-governador se eram verdadeiros aqueles fatos. De imediato, ele disse que os fatos eram falsos. Fez nota, fez o boletim de ocorrência, ajuizou a ação judicial, a postagem está retirada”, relembrou.

Carlos Lula aproveitou o momento para fazer um apelo por ponderação e responsabilidade, reprovando tentativas de politizar ou antecipar o debate eleitoral de 2026 com base em notícias falsas.

“De repente, se inventa uma crise envolvendo o vice-governador e colocando a honra de uma deputada da Casa no meio da crise. Lamento muito já ter um aqui e outro ali falando de possíveis consequências jurídicas. Seria um golpe absurdo na democracia. Eu não acredito que a Casa vá fazer um ato tão tresloucado quanto esse”, frisou Carlos Lula.

Ao final, o parlamentar reiterou que o momento exige serenidade e foco no que realmente importa: debater e construir soluções concretas para o desenvolvimento do Maranhão, e não alimentar crises fabricadas.

Carlos Lula denuncia fechamento de agências do Bradesco e alerta para impacto da medida nos municípios maranhenses

Assecom / Dep. Carlos Lula

O deputado estadual Carlos Lula denunciou, nesta quinta-feira (15), o iminente fechamento de 21 unidades do Bradesco no Maranhão. Segundo o parlamentar, a decisão do banco representa um grave retrocesso e ameaça direta à autonomia econômica e à dignidade de milhares de maranhenses que vivem fora dos grandes centros urbanos.

“Cidades inteiras prestes a perder sua única estrutura bancária física, num movimento que desconsidera a realidade social do interior do Brasil. Já existe uma liminar da Vara de Interesses Difusos e Coletivos ajuizada pelo Procon que, por hora, proíbe o fechamento de agências e postos de atendimento no Maranhão. Mas peço a atenção da sociedade para essa situação”, alertou o parlamentar.

Caso a medida se concretize, municípios de todas as regiões do estado serão afetados. Na região Tocantina e Sul do Maranhão, estão na lista Campestre do Maranhão, Sítio Novo, São Félix de Balsas, Davinópolis e Sucupira do Norte. No Centro-Sul e Cerrado Maranhense, serão fechadas agências em Fortaleza dos Nogueiras, Santo Antônio dos Lopes, Lago do Junco e Lago Verde.

Na Baixada Maranhense e Litoral Ocidental, a população de Matinha, Cajapió e Luís Domingues perderá o acesso à unidade bancária mais próxima. E no Leste e Médio Mearim, as agências de Duque Bacelar, Buriti, Afonso Cunha, Mata Roma, São Benedito do Rio Preto, Presidente Juscelino, Cachoeira Grande e Itapecuru Mirim também estão ameaçadas.

Segundo Carlos Lula, a mobilização popular já surtiu efeito em ao menos um município. “Na cidade de Arame, o Bradesco comunicou a suspensão do fechamento após forte mobilização da população local”, relatou.

Medida

O deputado chamou atenção para o impacto da medida no dia a dia das comunidades interioranas. “Isso é um grande problema para o pequeno agricultor, que vai ter que sair de madrugada para tentar sacar um pagamento; para o idoso que depende do transporte da prefeitura ou de um parente para acessar sua aposentadoria ou ainda de um representante do comércio local, que perde o dinamismo e a circulação de dinheiro. Estamos falando do abandono de dezenas de comunidades, onde um banco não é só prestador de serviço, ele é parte do tecido social da cidade”, avaliou.

Carlos Lula também questionou a justificativa econômica da decisão, lembrando os lucros bilionários do Bradesco nos últimos anos: R$ 26 bilhões em 2021, mais de R$ 20 bilhões em 2022 e R$ 16 bilhões em 2023.

“Então, é justo que um banco desse porte adote como política o abandono dos municípios menores? É justo que a população no interior do Maranhão seja tratada como um custo descartável? Não faz sentido que o custo do lucro do banco seja o impacto na vida de milhares de maranhenses no interior do Estado. O banco Bradesco está fechando portas onde ele deveria abrir possibilidades”, afirmou.

Audiência Pública

Como resposta institucional, o parlamentar informou que encaminhará à Comissão de Assuntos Econômicos um requerimento para a realização de audiência pública, convocando representantes do Banco Central, da Febraban, prefeitos dos municípios afetados e membros da sociedade civil.

“Precisamos evitar o fechamento dessas agências, pois se trata também de direito à cidadania. A modernização do sistema bancário não é pretexto para exclusão digital e territorial de milhares de maranhenses. A tecnologia tem que ser instrumento de inclusão e não de afastamento. O lucro não pode ser o único critério. A dignidade vem antes de tudo”, finalizou Carlos Lula.

Carlos Lula repercute entrevista de José Reinaldo e defende escuta aos mais experientes na política maranhense

Assecom / Dep. Carlos Lula

Durante sessão plenária nesta quarta-feira (14), o deputado estadual Carlos Lula (PSB) repercutiu a recente entrevista concedida pelo ex-governador do Maranhão e atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Reinaldo Tavares. Em tom reflexivo, o parlamentar defendeu que a política maranhense precisa reencontrar o caminho da escuta, da humildade e do respeito à experiência.

“Quando os mais velhos falam, não é para provocar, é para prevenir”, afirmou Carlos Lula ao citar diretamente as declarações de José Reinaldo. O deputado chamou atenção para o papel estratégico de lideranças com longa trajetória pública, especialmente em momentos de impasse político e indefinições sobre o futuro do estado.

Segundo Carlos Lula, o Maranhão vive um tempo em que é necessário mais memória e menos vaidade. “Zé Reinaldo é um dos quadros políticos mais experientes do nosso estado. Com mais de oito décadas de vida pública, ele conhece os ritmos da política, sabe das encruzilhadas e também da importância de construir pontes. Ele nos lembra que a política é feita de escuta, de olhar para trás para aprender com quem já cruzou o rio antes”, declarou o parlamentar.

Lula também comentou uma das falas do ex-governador, que afirmou que atualmente dialoga pouco com o governador Carlos Brandão sobre política. “Eu faço aqui um apelo público ao governador. Que amplie esse entorno, que dialogue para além da sua família, que escute quem já ocupou todos os cargos públicos possíveis e não tem mais nada a provar. A política precisa menos de performance e mais de sabedoria. O Maranhão precisa de maturidade institucional”, completou Carlos Lula.

A fala do deputado estadual reforça sua posição em favor de um debate político mais qualificado, baseado em projetos de desenvolvimento para o Maranhão e menos centrado em disputas eleitorais antecipadas.

Carlos Lula cobra foco em projetos estruturantes para o desenvolvimento do Maranhão

Assecom / Dep. Carlos Lula

O deputado estadual Carlos Lula usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (13), para alertar sobre o que considera uma inversão de prioridades no debate político maranhense. Em vez de antecipar a disputa eleitoral de 2026 com especulações de nomes para o Governo do Estado, o parlamentar defendeu que o foco da discussão seja o futuro do Maranhão.

“Eu sei que a política lida com possibilidades, que é normal se falar de conjunturas e nomes. Mas não acredito que essa Casa vá se limitar ao disse-me-disse. Não é hora de discutir CPF, é hora de discutir projetos. O Maranhão precisa de desenvolvimento, de planejamento, de propostas concretas”, afirmou Carlos Lula.

Lula elogiou o programa ‘Maranhão Livre da Fome’, aprovado por unanimidade no Legislativo, mas alertou que ele não pode ser a única resposta do Estado ao problema histórico da pobreza.

“É um programa bem desenhado, sim. Mas precisamos ir além do assistencialismo. A população quer oportunidade, emprego, renda. Isso se faz com projetos estruturantes, com uma estratégia clara de desenvolvimento”, disse.

Em seu discurso, Carlos Lula destacou que o cenário político nacional vive hoje um momento de estabilidade institucional, com o Governo Federal promovendo investimentos e parcerias. O Maranhão, no entanto, segundo ele, não tem aproveitado esse novo contexto por falta de projetos e planejamento.

“O presidente Lula já anunciou mais de R$ 27 bilhões de investimentos para o Brasil. O Piauí, nosso vizinho, captou mais de R$ 3 bilhões com projetos bem estruturados. E o Maranhão? Quantos projetos nós apresentamos? O que recebemos da China, por exemplo? Nada, porque sequer desenhamos planos para captar esses recursos”, lamentou.

Para ilustrar sua fala, Carlos Lula citou os avanços do estado vizinho do Piauí na área da educação, que caminha para atingir 100% da rede estadual em tempo integral no ensino médio até o fim do ano.

“O Piauí se preparou, está colhendo os frutos. Enquanto isso, nós estamos correndo atrás de manchete. É hora de parar, respirar e focar no que realmente importa: desenvolvimento, inclusão, educação e oportunidades para todos os maranhenses”, concluiu.

Carlos Lula propõe lei para garantir respeito e cachês justos a artistas maranhenses

Assecom / Dep. Carlos Lula

Valorizar a cultura maranhense é fortalecer a identidade do nosso povo. Pensando nisso, o deputado estadual Carlos Lula apresentou o Projeto de Lei 217/2025, que garante proporcionalidade no pagamento de cachês e prazos claros para repasse de recursos a artistas maranhenses em eventos financiados, total ou parcialmente, com recursos públicos estaduais.

A proposta busca corrigir uma realidade antiga: a discrepância nos valores pagos a artistas locais em comparação com atrações de projeção nacional. De acordo com o PL, em qualquer evento apoiado pelo Governo do Estado, pelo menos 40% do valor pago a artistas nacionais deverá ser garantido também aos artistas maranhenses, salvo justificativa técnica devidamente fundamentada.

“Não é justo ver artistas maranhenses — que carregam nossa cultura nos palcos do Brasil e do mundo — sendo sistematicamente desvalorizados. Essa iniciativa busca corrigir assimetrias históricas, fomentar a economia da cultura local e fortalecer quem sustenta a identidade do nosso estado”, disse Carlos Lula.

Além da proporcionalidade nos cachês, o PL também estabelece prazos claros para pagamento: 50% do valor do cachê deve ser pago até cinco dias antes do evento e o restante até o quinto dia útil após a apresentação.

A proposta foi bem recebida por profissionais da área. O músico Wesley Sousa celebrou a iniciativa. “Esse desequilíbrio pode ser sanado através desse projeto, que cumpre essa função e irá possibilitar com que a produção local se estruture minimamente. Um PL que fixa o percentual de recursos para a cultura maranhense e uma data limite para o pagamento é muito importante porque ele parte de uma premissa que é fundamental: o recurso público de determinado local, ele tem que fomentar fundamentalmente a economia daquele espaço”, pontuou.

Com a aprovação do projeto, o Maranhão dá um passo importante para garantir respeito, valorização e sustentabilidade para quem faz da arte um ato de resistência e amor ao povo.

“Não se Cale” – Aprovado projeto de Carlos Lula e Daniella para proteger mulheres em bares, boates e eventos

Assecom/ Dep. Carlos Lula


A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, nesta terça-feira (7), em segundo turno, o Projeto de Lei nº 42/2023, de autoria dos deputados estaduais Carlos Lula e Daniella, que cria o “Protocolo Não se Cale”. A proposta estabelece regras e responsabilidades para acolher mulheres vítimas de assédio ou violência sexual em bares, restaurantes, shows, festas e casas noturnas em todo o estado. O projeto segue agora para sanção do governador.

O objetivo é garantir um atendimento ágil, humanizado e seguro às vítimas, protegendo sua integridade física e psicológica, resguardando provas e acionando a polícia quando necessário. O protocolo obriga que os estabelecimentos tenham pelo menos um funcionário capacitado para realizar o atendimento e acolher a vítima com respeito e privacidade.

Para o deputado Carlos Lula, a aprovação da lei representa um avanço na luta contra a violência de gênero.

“Com essa lei, o Maranhão manda um recado claro: mulher não está sozinha. É mais uma ferramenta para garantir dignidade, segurança e o direito de viver em paz. Agora esperamos a sanção do governador para que o Protocolo ‘Não se Cale’ vire lei e entre em vigor o quanto antes”, destacou.

A deputada Daniella também celebrou a conquista. “Essa é uma vitória de todas as mulheres do Maranhão. Como eu sempre digo: quando uma mulher vence, todas vencem também. Por isso, minha dedicação está em proteger e criar mecanismos que possam gerar mais segurança para as nossas mulheres do estado. É uma satisfação levantar essa bandeira junto ao deputado Carlos Lula amparando esse debate”, destacou a parlamentar.

Como vai funcionar
Segundo o texto do PL, quando uma mulher relatar um caso de assédio ou violência, ela deverá ser imediatamente acolhida e retirada de perto do agressor. Poderá ser acompanhada por alguém de sua confiança e terá acesso a atendimento médico, psicológico e jurídico, sempre que necessário.

Os estabelecimentos deverão ainda preservar imagens de câmeras e provas que possam ajudar em uma possível investigação, além de dispor de um espaço reservado para atendimento da vítima.

Com a sanção da lei, o “Protocolo Não se Cale” poderá entrar em vigor em todo o Maranhão, fortalecendo a rede de proteção às mulheres e garantindo mais segurança para que todas possam viver e ocupar espaços de lazer com liberdade e respeito.