Yglésio aponta demagogia da oposição e diz que redução do ICMS não diminuirá preços dos produtos

Assecom / Dep. Yglésio

O deputado estadual Yglésio Moysés (PRTB) afirmou, na manhã desta quarta-feira (12), que há demagogia por parte da oposição no que diz respeito a uma iniciativa que visa zerar o ICMS da cesta básica no estado, como forma de reduzir o valor dos produtos. De acordo com o parlamentar, há outros fatores alheios às responsabilidades do Governo do Estado que estão contribuindo para a alta dos preços e somente a redução dos impostos não será o suficiente para que haja uma diminuição no valor dos produtos.

Durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, o parlamentar disse que diversos produtos tiveram uma alta nos preços em nível nacional, como o café, por exemplo, que aumentou 46,21% nos últimos 12 meses, e a carne, que subiu 20% no último ano. O deputado relatou também que houve aumento do dólar e de outros itens que também influenciam no valor final dos produtos, como o combustível, fertilizantes e manutenção dos maquinários.

“Tu achas que o ICMS de 8% é o problema em um café que subiu 46.21% em 12 meses? Ou que o ICMS de 8% é o vilão em cima da carne, que subiu 20,6% em 12 meses? É o ICMS o vilão ou é o dólar que disparou, o fertilizante que disparou, o combustível que aumentou, o frete que aumentou, o maquinário da empresa que constrói, que faz a soja, que faz o café que aumentou? questionou o parlamentar.

Ainda na avalição do deputado, a redução da ICMS deve ser feita com responsabilidade e, principalmente, após um amplo estudo como está sendo desenvolvido pelo governador Carlos Brandão, e não de forma açodada como pretende a oposição, que protocolou um projeto pedindo a redução do ICMS, mas sem analisar o real impacto para a arrecadação do governo.

“O governador Brandão também falou sobre a possibilidade, mas com responsabilidade. Hoje o secretário da Fazenda está fazendo um estudo em cima de 500 milhões de documentos fiscais e de notas fiscais para saber o impacto da redução do ICMS na cesta básica”, pontuou.

Ariston recebe representantes do setor industrial para debater inclusão da água mineral na cesta básica

Assecom/ Dep. Ariston

O deputado estadual Ariston (PSB) recebeu, nesta quarta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), a visita de representantes da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema). 

Durante o encontro, os dirigentes da entidade apresentaram ao parlamentar uma proposta que altera a Lei nº 10.467/2016 e trata da inclusão da água mineral envasada entre os itens que compõem a cesta básica.

“É sempre um prazer e uma alegria receber representantes do setor econômico em nosso gabinete. No encontro de hoje, por exemplo, tratamos da possibilidade de apresentar uma emenda visando incluir a água mineral como item da cesta básica de alimentos”, frisou o parlamentar.

Participaram da agenda o vice-presidente da Fiema, Celso Gonçalo, que também é presidente do Sebrae-MA; e o delegado do SindiBebidas e presidente da PSIU, Francisco Rocha. Em sua fala, Celso Gonçalo agradeceu a receptividade do deputado Ariston e destacou a proposta que será submetida pelo parlamentar ao escrutínio dos nobres pares, se insurgindo contra a tradição e acrescentando a água mineral entre os itens componentes da cesta básica. 

“A água potável é item de primeira necessidade, imprescindível à vida no planeta, em especial para a espécie humana. Lamentavelmente, esse insumo vital nunca foi visto pelos governos como alimento, razão pela qual não figura entre os itens das cestas básicas, importante instrumento de políticas públicas destinadas a conferir segurança alimentar para as populações carentes”, afirmou Celso Gonçalo.  Também participaram da reunião a executiva Luciana Silva, do SindiBebidas; o advogado Gabriel Pinheiro e o Relações Institucionais e Governamentais da Fiema, Roberto Bastos.

Ariston conversou sobre proposta que altera a Lei nº 10.467/2016 com representantes da Fiema      
Foto: Assecom/ Dep. Ariston
Deputado Ariston durante reunião com representantes da Federação das Indústrias do Maranhão   
Foto: Assecom/ Dep. Ariston