Projeto de Osmar Filho que cria Patrulha Digital Infantil segue para análise das comissões temáticas

Assecom Dep. Osmar Filho – Foto: Hamilton Jr.

Em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (2), o plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) analisou o Requerimento nº 260/2025, de autoria do deputado Osmar Filho (PDT), que apresentou recurso contra o parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ao Projeto de Lei nº 279/2025, que propõe a criação da Patrulha Digital Infantil, núcleo especializado de prevenção e combate aos crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes.

A CCJ havia emitido parecer contrário à proposta, alegando possível vício de competência. No entanto, ao defender a viabilidade do projeto, Osmar Filho destacou a semelhança com o PL de autoria do deputado Neto Evangelista (União), que criou a Patrulha Henry Borel, aprovada recentemente e voltada ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.

“O parecer favorável da CCJ nesse caso se baseou no Art. 226 da Constituição Federal, que determina que o Estado assegure a assistência à família, criando mecanismos para coibir a violência. Assim, não há qualquer óbice formal ou material ao PL 279/2025”, argumentou Osmar Filho. “Faço um apelo ao Plenário para que reveja o parecer dado pela CCJ, pois recentemente aprovamos por unanimidade uma proposta semelhante”, frisou.

Durante o debate em plenário, o parlamentar também ressaltou casos recentes que demonstram a urgência de ações estatais mais eficazes no ambiente digital: “Tivemos um episódio trágico em que um adolescente assassinou familiares, influenciado por conteúdos acessados sem acompanhamento. Precisamos de um serviço de inteligência que atue na prevenção e detecção de riscos virtuais, sobretudo para proteger crianças e adolescentes.”

O recurso apresentado foi acolhido pela Mesa Diretora e submetido à deliberação do plenário, que rejeitou o parecer da CCJ. Com isso, o Projeto de Lei nº 279/2025 segue agora para análise nas demais comissões temáticas da Alema.

Eric Costa destaca operação que combate crimes ambientais em Imperatriz e Açailândia

O deputado Eric Costa (PSD) destacou, na sessão desta quinta-feira (20), o sucesso da operação “Protetores do Bioma”, deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública por intermédio da Polícia Civil. Até agora, nove pessoas foram indiciadas por crimes ambientais nas cidades de Imperatriz e Açailândia.

Segundo o deputado, no decorrer das investigações, foi descoberta uma estrutura montada por empresários para financiar invasões de propriedades.

“Foram detectadas três invasões financiadas por empresários. Posteriormente, eles vendiam o lote de mil a dez mil reais. Isto é um grande prejuízo para o Estado, para o produtor e o setor econômico. E um grande prejuízo para nós, que defendemos a reforma agrária justa e uma melhor distribuição de terra para todos, pois dentro desse movimento se infiltram pessoas de má índole”, revelou.

Segurança jurídica

Eric Costa disse que o Governo do Estado tem respondido de maneira muito firme e atuante aos que trazem insegurança jurídica e prejuízo à produção. “Quero parabenizar a Secretaria de Segurança Pública e o governador Carlos Brandão (PSB) por trazerem para o Maranhão a segurança jurídica”, afirmou.

“Com sua ação firme, o Governo do Estado diz que aqui, no Maranhão, o direito de propriedade é respeitado. E quando o direito à propriedade é respeitado, ele se transforma em um grande gerador de riqueza para o estado. É um sinal de garantias para a vinda de investidores. Parabenizo a Secretaria de Segurança Pública por essa ação”, finalizou.

Aprovado projeto que prevê ações de combate à pedofilia

Texto e foto / Agência Assembleia

O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta quinta-feira (9), o Projeto de Lei 662/2023, de autoria da deputada Andreia Rezende (PSB), que institui ações de combate à pedofilia, estabelecendo diretrizes para prevenir e combater crimes contra crianças e adolescentes no Maranhão.

De acordo com o projeto, são objetivos da política pública de combate à pedofilia e à violência contra crianças e adolescentes: integrar organizações não governamentais e órgãos da administração pública, visando combater a pedofilia e a violência contra crianças e adolescentes, incentivar medidas educacionais e estabelecer mecanismos que estimulem as atividades de combate a esses crimes.

O projeto visa, ainda, prestar assistência aos Conselhos Tutelares, Conselhos de Defesa da Criança e do Adolescente e outros que venham a existir e que tenham o mesmo objetivo, facilitando a comunicação entre programas, ações e instrumentos; apoiar tecnicamente e operacionalmente o combate à pedofilia e à violência contra crianças e adolescentes no Maranhão; estimular a inclusão de palestras e meios de informação nas escolas; criar mecanismos para a qualificação e manutenção de profissionais voltados para o combate à violência sexual de crianças e adolescentes; e atuar conjuntamente aos órgãos de segurança pública de todas as esferas de poder, na cooperação de informações preventivas e esquematização do perfil da vítima e do pedófilo.

Segundo o projeto, o Plano de Ações Estadual de Combate à Pedofilia abrangerá as seguintes diretrizes: desenvolvimento de campanhas educativas e informativas em escolas, comunidades, meios de comunicação e internet, para conscientizar a sociedade sobre os riscos da pedofilia e os mecanismos de denúncia; realização de cursos de capacitação para profissionais da área de saúde, educação, assistência social e segurança pública, visando à identificação precoce de situações de abuso e exploração sexual infantil.

Na justificativa do projeto, a deputada Andreia Rezende afirma que sua proposição busca implementar ações que fazem parte de uma política estadual por ser de extrema importância para o enfrentamento do problema crescente de crimes relacionados à pedofilia no estado.

“A exploração e o abuso sexual infantil causam danos irreparáveis às vítimas, afetando não apenas sua saúde física e mental, mas, também, prejudicando o desenvolvimento saudável da sociedade como um todo”, afirma a deputada.

Ela explica que essa política visa proteger a infância e garantir o respeito aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes, conforme previsto na Constituição Federal. Por meio de campanhas educativas e informativas, a sociedade será sensibilizada sobre os riscos da pedofilia, incentivando a identificação e denúncia de casos de abuso.

Além disso, conforme a deputada, a capacitação de profissionais da saúde, educação, assistência social e segurança pública possibilitará uma resposta mais adequada e efetiva em situações de abuso.

“A atenção especializada às vítimas é crucial para sua recuperação física e emocional. A criação de serviços de apoio psicossocial e jurídico permitirá o acolhimento e tratamento adequado para as vítimas de pedofilia, buscando promover sua reintegração na sociedade”.