Mical Damasceno faz reflexão espiritual em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Agência Assembleia / Fotos: Miguel Viegas

Na sessão plenária desta terça-feira (10), a deputada Mical Damasceno (PSD) fez uma reflexão em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro. De acordo com a parlamentar, por conta da passagem da data, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o “Setembro Amarelo” para chamar atenção a esse problema.

Trajando amarelo em alusão à data, a parlamentar disse que queria levar o tema para o campo espiritual. “A vida humana é contemplada pela fé cristã como dom sagrado e a serviço da vida. Decorre do próprio Evangelho que se estende como o Evangelho da Vida. A pessoa é chamada a uma vida em plenitude e o direcionamento para a plenitude envolve muitos aspectos do viver, no entanto, a peregrinação desta vida pode se deparar com muitas dificuldades para o pleno desenvolvimento da pessoa, inclusive enfermidades e ameaças ao simples viver”, refletiu a deputada.

Ainda segundo Mical Damasceno, orientação contra o suicídio é uma realidade trágica, no mundo e que as pessoas experimentem desespero, a ponto de acreditar que a melhor opção é acabar com as suas próprias vidas; mas que a Bíblia oferece esperança, tanto para aqueles que estão considerando o suicídio, quanto para aqueles que foram afetados pelo suicídio de outra pessoa. 

“Este ano, o lema da campanha é: ‘Se precisar peça ajuda’, também já estão sendo desenvolvidas agora diversas ações. Para aqueles que estão desesperados, por favor, reconheçam que o suicídio não é a melhor opção, em Cristo há esperança. Também reconheço que vocês não estão sozinhos. De fato, a Bíblia fala de muitos que sentirão profundo desespero na vida, como Salomão. Em busca pelo prazer chegou ao ponto de odiar a viver, é o que está escrito em Eclesiastes 2:17. Elias também estava com medo, deprimido e ansiava pela morte. Jonas estava também desejou morrer. Até mesmo o apóstolo Paulo e seus companheiros missionários em um momento em que estavam passando por grande tribulação. Mas Salomão aprendeu a temer a Deus”, disse Mical.

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Programa ‘Diário da Manhã’ trata sobre o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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A auditora fiscal do Trabalho e coordenadora de Prevenção e Combate ao Trabalho Infantil (SRTE/MA), Léa Cristina Léda, destacou, em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), desta terça-feira (11), a importância do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho. 

Ela explicou, na conversa com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, que o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem tem como objetivo desenvolver, em caráter permanente, ações em prol da erradicação dessa prática e da adequada profissionalização do adolescente, sendo uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), com o apoio dos Tribunais Regionais do Trabalho, Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com a auditora fiscal do Trabalho, no Brasil pode-se trabalhar a partir de 16 anos de idade, mas que as últimas pesquisas mostram que ainda existem quase 2 milhões de crianças e adolescentes trabalhando irregularmente no país.

No Maranhão, segundo Léa Cristina Léda, são cerca de 90 mil, principalmente no trabalho doméstico, trazendo malefícios para a saúde e a educação dessas crianças, principalmente.

“Trabalho doméstico infantil é mais complexo e difícil de combater. Mas, todo tipo de trabalho infantil é uma grave violação de direitos humanos que precisa ser enfrentada pelas pessoas e pelo poder público, para que as crianças possam ter uma vida plena de estudos e de oportunidades. A regra de que crianças e adolescentes precisam trabalhar só serve para os negros e vulneráveis. Para os filhos da classe média e ricos são considerados um absurdo. Mas, somos todos iguais perante a lei”, assinalou.

‘Diário da Manhã’ – Jornalista Ed Wilson Araújo aborda Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Agência Assembleia

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No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado nesta sexta-feira (3), o programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), entrevistou o jornalista Ed Wilson Araújo, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias do Maranhão (Abraço/MA).

Na descontraída conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, Ed Wilson Araújo destacou que é importante distinguir liberdade de expressão de liberdade de imprensa, que são conceitos que se aproximam, mas que, ao mesmo tempo, têm uma fronteira que os distingue.

“Todos nós temos o direito de emitir opiniões, contanto que, ao fazer isto, não se ofenda as pessoas. A liberdade de imprensa, por sua vez, é uma conquista da Constituição de 1988 porque é a Constituição Cidadã, democrática. Esses dois conceitos, no Brasil, estão ancorados no movimento de resistência à Ditadura Militar, que desemboca no processo de redemocratização”, esclareceu.

Ed Wilson Araújo advertiu que, quando se trata de debater esses dois conceitos, precisamos percorrer o fio da história.

“Essa demarcação histórica é fundamental. O conceito de liberdade de expressão tem uma profunda fundamentação filosófica. Thomas Paine, Thomas Jefferson e John Stuart Mill foram estudiosos e filósofos que defenderam com ênfase a liberdade de imprensa, o direito de imprimir. Devemos a luta árdua e defesa intransigente do direito à liberdade de imprensa, principalmente, a esse triunvirato de intelectuais”, explicou.

Marco regulatório

Segundo o jornalista, liberdade de expressão e liberdade de imprensa são direitos democráticos e civilizatórios conquistados ao longo da história que precisam ser permanentemente cultuados e defendidos. “A instituição imprensa é uma conquista da democracia e é fundamental no processo civilizatório”, frisou.

Para Ed Wilson, diante da terra arrasada em que se tornaram as plataformas digitais, é preciso que se defina um marco regulatório para as redes sociais. “Assistimos, hoje, a uma invasão violenta de conteúdos corrompidos que trazem prejuízos à sociedade e que ameaçam a democracia.  O conceito de liberdade não pode ser corrompido. Temos que usar a liberdade com responsabilidade”, assinalou.

Agência de checagem

O professor chamou a atenção para um novo fenômeno que surgiu, na área de comunicação, devido a toda essa invasão de conteúdos das plataformas digitais, que são as agências de checagem.

“Elas fazem a verificação se as informações disseminadas nas redes sociais, sem nenhum controle, são verdadeiras ou não. Tem um lado bom porque abre novas oportunidades no mercado de trabalho. Mas, por outro lado, é um absurdo porque não se precisa de agências de checagem, porque cabe ao jornalista fazer a checagem antes de divulgar a informação. Ou seja, é a deturpação do direito ao contraditório, que é um princípio sagrado do jornalismo”, ressaltou.

O programa ‘Diário da Manhã’ é apresentado, de segunda à sexta-feira, e conta a participação dos ouvintes por meio do WhatsApp 3269-3009 da Rádio Assembleia (96,9 FM).