Agência Assembleia / Foto: Miguel Viegas
Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, que tem transmissão ao vivo e simultânea da Rádio e TV Assembleia, o especialista em Direito Regulatório e assessor especial de Ações Estratégicas da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ítalo Ribeiro, discorreu, nesta quinta-feira (17), sobre o expressivo processo de crescimento do Porto do Itaqui.
Em conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, Ítalo Ribeiro informou que, no primeiro semestre deste ano, o Porto do Itaqui alcançou mais um recorde ao movimentar 17,2 milhões de toneladas de cargas, o que representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.
“Esses 17,2 milhões de toneladas de cargas representam a maior movimentação de cargas da história do Porto do Itaqui. Trata-se de um crescimento vertiginoso, que se deve à eficiência operacional do nosso porto. É importante assinalar que, cada vez mais, o Itaqui consolida-se como a melhor alternativa para o recebimento e escoamento de cargas entre os portos do Arco Norte”, declarou Ítalo Ribeiro.
Ele acrescentou que a direção da Emap trabalha também com projetos voltados para futuros investimentos no Porto do Itaqui. Um deles é a finalização da construção do Berço 98, que deverá ocorrer no segundo semestre de 2026. Esse novo berço, segundo Ítalo Ribeiro, aumentará em 8 milhões a capacidade operacional do Porto do Itaqui.
“É importante observar que o programa de expansão do Porto do Itaqui é fruto da política pública de desenvolvimento do Maranhão, liderada pelo governador Carlos Brandão”, ressaltou.
Produtos
Ítalo Ribeiro explicou que essa movimentação histórica do primeiro semestre de 2025 foi puxada principalmente pelos granéis sólidos, que representaram cerca de 70% do volume total.
A soja também teve forte participação, com quase 8,9 milhões de toneladas embarcadas, número 10% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e 5% acima do planejado. Os fertilizantes também se destacaram, com quase 2 milhões de toneladas movimentadas, registrando um crescimento de 39% em comparação ao ano anterior e 33% acima da meta. O ferro gusa e o cobre registraram 316 mil e 453 mil toneladas, respectivamente, com avanços de 20% e 19% sobre 2024.