‘Diário da Manhã’ detalha os preparativos para o tradicional Festejo de São Pedro, na Madre Deus

Agência Assembleia / Foto: Kristiano Simas

Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, desta terça-feira,10, que tem transmissão ao vivo e simultânea pela Rádio e TV Assembleia, a coordenadora da Comissão Organizadora do Festejo de São Pedro, Kauana Barata, detalhou os preparativos para o evento religioso e cultural, realizado tradicionalmente na comunidade da Madre Deus, em São Luís.

Em conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, Kauana Barata informou que o festejo será oficialmente iniciado no dia 20 de junho, com novenário e terço, às 18h, missa às 19h, e o animado “Largo Cultural de São Pedro”.

“Durante nove dias, teremos momentos de fé, venda de comidas típicas, rifa e o tradicional Concurso de Rainha Caipira das Princesas, com as crianças da comunidade”, informou Kauana Barata.

Ela acrescentou que o ponto alto do festejo será no dia 28 de junho, quando a imagem do santo será levada da Igreja de São Pedro para a de São Roque, no Lira, onde será enfeitada para a Procissão Luminosa, que sairá do local e culminará na capela de São Pedro. Na chegada, haverá uma grande celebração com os grupos de bumba meu boi e promesseiros, festa que se prolongará ao longo da madrugada.

Procissão marítima

Com o tema “Pedro, protetor, mostra-nos a esperança, qual âncora de nossas almas”, o festejo continua até o dia 29 de junho, com a Procissão Marítima, um dos momentos mais esperados do evento religioso.

A concentração ocorrerá às 7h, na Rampa Campos Melo, na Praia Grande, e a saída está prevista para as 8h, conforme a tábua da maré. Após o retorno da imagem à Capela, a festa continuará com a Procissão Terrestre pelas ruas da Madre Deus e a Missa de Encerramento, que celebrará mais um ano de resistência, fé e cultura popular.

Kauana Barata informou também que, neste ano, a estrutura do festejo foi reforçada com palco, som, iluminação, segurança, banheiros químicos, barracas com comidas típicas, bombeiros civis, ambulância e estrutura de acessibilidade. “Estamos atentos à inclusão e à segurança de todos os devotos”, frisou a coordenadora.

Ela lembrou que, com mais de 80 anos de história, o festejo surgiu espontaneamente entre os pescadores e as brincadeiras de bumba meu boi que desembarcavam e embarcavam no antigo porto onde hoje está a Capela. “O mar chegava até lá. Era ali que a fé e a cultura se encontravam — e ainda se encontram”, assinalou Kauana.