Arraial da Assembleia assegura espaços para crianças, idosos e pessoas com deficiência

Agência Assembleia

O Arraial da Assembleia, aberto oficialmente na noite desta quinta-feira (19), conta com uma ampla estrutura para deixar o público mais seguro e confortável. Um dos principais destaques diz respeito a espaços específicos criados para crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Para garantir a inclusão e acessibilidade a todos que estão participando da festança, o Arraial da Assembleia foi preparado com rampas para cadeirantes ou pessoas com baixa mobilidade, e há mesas e cadeiras disponíveis nos espaços das barracas, além da presença de intérpretes de Libras durante as apresentações culturais.

A presença no palco de um tradutor e intérprete de libras, estrategicamente posicionado, ajuda na comunicação entre pessoas ouvintes e com deficiência auditiva.

O diretor geral da Assembleia Legislativa, Ricardo Barbosa, explicou que a Alema avança cada vez mais em suas políticas internas de inclusão.

“Por uma expressa determinação da presidente da Casa, a deputada Iracema Vale, temos tido sempre um olhar e uma atenção especial para o lazer das crianças, o acesso de pessoas com deficiência e espaços para artesãos e pequenos comerciantes, que estão tendo a oportunidade de apresentar e comercializar seus produtos”, afirmou Ricardo Barbosa.

Ele salientou que, mais uma vez, neste ano, repete-se a parceria com o Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), o que possibilitou a abertura de espaços para artesãos que estão comercializando seus produtos no Arraial da Assembleia.

Este ano, repetiu-se também um espaço reservado aos beneficiários do programa ‘Mais Renda’, do Governo do Estado. Cada um dos 11 beneficiários do programa ocupa espaço próprio, ao lado do palco, e conta com equipamento padronizado para comercializar produtos diferenciados.

Ricardo Barbosa assinalou que, além do estacionamento na área do Multicenter Sebrae, foi instalado um estacionamento na área interna da Assembleia exclusivamente para atender pessoas com mobilidade reduzida.

Em toda a área do Arraial da Assembleia, há placas de prioridade e rotas de acesso. Além disso, todas as barracas possuem acessibilidade nos caixas e no atendimento.

Bem próximo ao palco, foi instalado um espaço específico para abrigar idosos e pessoas com deficiência. Os ambientes foram tomados por uma alegria contagiante na programação da noite inaugural.

“Só tenho a louvar essa ideia dos organizadores deste arraia, de garantir o acesso de cadeirantes e de deixá-los mais à vontade em um espaço como este”, afirmou o servidor público José Eusébio Ribeiro dos Santos, de 52 anos.

José comentou que achou também muito interessante o fato de, além do palco, haver no local telões instalados em pontos estratégicos para o público apreciar os espetáculos.

Quem também gostou da ideia foi o aposentado Francisco Ivan Padilha, de 76 anos. Ele elogiou a iniciativa da Assembleia Legislativa e disse que chegou ao local em uma cadeira de rodas por conta de uma recente cirurgia para corrigir complicações decorrentes de uma artrose.

Dizendo-se surpreso por ter vindo pela primeira vez ao Arraial da Assembleia, ‘Seu” Francisco reagiu super animado logo às primeiras apresentações da noite: o grupo Raimundinho Forró Pé no Chão, a Quadrilha Busca Pé da Ilha, o Bumba Meu Boi d’Itapari, a Dança Portuguesa Vira Lusitanos, o Boi de Upaon-Açu, o Boi Valente da Ilha e o Bumba Meu Boi de Upaon-Açu. “Está muito legal. Tudo de bom”, exclamou ‘Seu’ Francisco Ivan, visivelmente emocionado.

Plenário aprova PL sobre diretrizes para diagnóstico da qualidade de vida dos Idosos

O plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta quarta-feira (3), o Parecer nº 527/2024, em redação final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ao Projeto de Lei n.º 425/2023, de autoria do deputado Júnior França (PP), que institui diretrizes para o sistema de diagnóstico da situação e o Índice de Qualidade de Vida da Pessoa Idosa.

Na justificativa do projeto, o deputado Júnior França argumenta que a elaboração dos indicadores sociais da pessoa idosa terá como objetivo não só pesquisar, quantificar e analisar dados, mas também sistematizar informações válidas e confiáveis, que poderão gerar relatórios da exata e real situação vivida pelas pessoas idosas no Maranhão.

“Uma exata dimensão da nossa população idosa, com sua interação social, seus problemas, necessidades, anseios, riquezas, forças e fraquezas, somente nos será revelada por meio deste diagnóstico, que contará com as informações trazidas por informativos socioeconômicos, de saúde, de educação, de promoção social, de proteção e defesa da pessoa idosa, de controle e de metodologia, além de outros que possam delinear como vivem atualmente as pessoas idosas”, assinala o parlamentar.

De acordo com o projeto, o Sistema de Diagnóstico da Situação da Pessoa Idosa e o Índice de Qualidade de Vida da Pessoa Idosa têm por objetivos: a pesquisa, a quantificação e a análise de dados; a sistematização de informações válidas e confiáveis; a elaboração de relatórios georreferenciados para elaboração de perfis de conduta da comunidade bem como dos idosos integrantes da mesma e de rotinas preventivas contra abusos de idosos; e a constituição do mapa da situação da pessoa idosa no Estado.

Indicador

O projeto prevê que o Índice de Qualidade de Vida da Pessoa Idosa será o indicador máximo que medirá, anualmente, a qualidade de vida e a situação da pessoa idosa no Estado, agregando e tabulando todos os indicadores e subindicadores da situação da pessoa idosa e permitindo avaliar a evolução de sua qualidade de vida.

“Em poucos anos teremos uma inversão do perfil da população em nosso país. As pessoas idosas representarão a maioria dessa população, e no Maranhão não será diferente. Portanto, desde já, a sociedade e o Estado têm que se preparar para acolher essas pessoas com meio de políticas públicas e participação social que estabeleçam melhor qualidade de vida, dando-lhes dignidade nessa etapa de sua existência”, argumenta Júnior França.

O parlamentar acrescenta, ainda, que há necessidade de a sociedade e o Estado criarem instrumentos que possibilitem definir ações mais eficientes. “Essas decisões devem ser precedidas de estudos e diagnósticos bem elaborados para melhor aglutinar, mapear e divulgar informações confiáveis para que os recursos investidos em políticas voltadas para as pessoas idosas possam ser empregados de forma mais eficaz, com resultados diretos. Para isso, é necessário o exato conhecimento dessa parcela da população”, afirma o deputado na justificativa do projeto.