Maranhão é a quarta economia que mais cresce no país, afirma presidente do Imesc no ‘Café com Notícias’

Agência Assembleia

Nesta quinta-feira (24), o programa “Café com Notícias” abordou o crescimento econômico do Estado do Maranhão em entrevista com o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Dionatan Carvalho. Ele afirmou que, segundo  o Centro de Lideranças Públicas (CLP), o Maranhão é a quarta economia que mais cresce em âmbito nacional.

Na conversa com a jornalista Elda Borges, Carvalho informou que o estudo dos números da economia maranhense faz parte da agenda de trabalho do Imesc desde 2006, por intermédio de um convênio com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Adotamos uma metodologia que é seguida por todos os estados. É uma metodologia que se aproxima das contas regionais, considerando que as pesquisas estruturais têm uma defasagem de um ano e o PIB de dois. Enquanto o semestral é mais tempestivo e traz a informação do ano”, destacou.

Crescimento

O presidente do Imesc explicou que o Estado do Maranhão tende a crescer acima da média nacional e que o setor primário teve um desenvolvimento bastante expressivo, da ordem de 11%, neste trimestre.

“Isso faz com que o estado tenha mais ganhos de participação na economia e uma representatividade mais significativa na economia nacional. O setor primário representa 13% da economia maranhense”, afirmou Carvalho.

Ele explicou ainda que o crescimento do setor primário foi provocado pela lavoura temporária, majoritariamente pela produção de grãos, com o aumento da produtividade; e o setor secundário teve como vetor de crescimento a indústria de transformação como, por exemplo, a instalação da indústria de transformação Inpasa, em Balsas.

“Já o setor terciário (comércio e serviços), que apresenta o maior peso na nossa economia, com uma participação próxima de 70%, com destaque para o comércio e prestação de serviços. Destacamos ainda o comércio varejista, que teve um crescimento de mais de 2%”, frisou.

Rendimento

Por fim, o presidente do Imesc salientou que, por conta desse crescimento econômico, a massa de rendimento das famílias aumentou e que o Maranhão é o estado que mais cresce em nível nacional.

“Esse crescimento real faz com que as famílias tenham maior poder de compra, acessando mais bens e serviços. O Maranhão, em termos de Nordeste, é a quarta maior economia em relação ao PIB. Segundo o Centro de Liderança Pública (CLP), somos a quarta economia que mais cresce em âmbito nacional”, enfatizou.

O programa ‘Café com Notícias’ é exibido de segunda a sexta-feira, às 8h30, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

‘Em Discussão’ – Presidente do Imesc faz análise da conjuntura econômica do Maranhão

Agência Assembleia

Clique para assistir à íntegra da entrevista

O programa ‘Em Discussão’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), recebeu nesta sexta-feira (22) o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Dionatan Carvalho, que fez uma análise sobre a conjuntura econômica do Maranhão.

Durante a entrevista, realizada pelos radialistas Álvaro Luiz e Henrique Pereira, o presidente do Imesc informou que, no ano de 2023, o Maranhão foi o segundo estado do Nordeste com maior valor exportado.

“Em 2023, o Maranhão se destacou como o segundo maior exportador da região Nordeste, e as exportações maranhenses totalizaram US$ 5,5 bilhões de janeiro a dezembro”, declarou Dionatan Carvalho.

Ele fez uma explanação sobre essas e outras informações disponibilizadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e que agora estão publicadas no Boletim do Comércio Exterior Maranhense, lançado pelo Imesc na semana passada.

De acordo com Dionatan Carvalho, o Boletim aponta que a alumina foi o produto maranhense com maior participação no total exportado pelo país, aproximadamente 38,5%, em termos de valor e 37,8% em quantidade.

“Entre os nove estados que venderam alumina para o exterior em 2023, o Maranhão ocupou a segunda posição com o maior valor negociado. Quanto à exportação de alumínio, o estado ficou em terceiro lugar”, frisou o presidente do Imesc.

Municípios

Ele acrescentou que os municípios maranhenses também possuíram papel relevante nas exportações. Balsas liderou com US$ 1,8 bilhão de mercadorias exportadas, sendo a soja o produto mais vendido para o exterior. São Luís somou US$ 1,7 bilhão em exportações, com destaque para a alumina. Imperatriz somou US$ 1,1 bilhão, com a pasta de celulose como principal produto vendido.

A publicação do Imesc mostra que a China foi o principal destino das exportações maranhenses, com 33,3% do valor total exportado pelo estado. O Canadá (17,1%), os Estados Unidos (8,6%), a Espanha (5,6%) e a Coreia do Sul (4,6%) também se destacaram.

“Vale ressaltar que a China adquiriu 75,1% da soja exportada pelo Maranhão em 2023. E o nosso estado importou US$ 4,9 bilhões durante o ano de 2023. Os principais produtos foram combustíveis (US$ 3,3 bilhões) e fertilizantes (US$ 956,8 milhões). São Luís destacou-se por concentrar 96,7% do total importado pelo estado”, frisou Dionatan Carvalho.

Ele observou também que as estatísticas apontam que o Maranhão importa produtos dos Estados Unidos, que teve participação de 32% no valor total importado no ano passado, além da Rússia (17,5%), Holanda (8,3%), Emirados Árabes Unidos (7,4%) e Arábia Saudita (5,1%). O principal produto importado dos Estados Unidos no ano de 2023 foi o diesel (44,7%).

Durante a entrevista, o presidente do Imesc discorreu, também, sobre toda a metodologia utilizada para a elaboração do Boletim do Comércio Exterior Maranhense, que conta ainda com informações sobre o recorde de exportação de soja e milho no Maranhão, além da retomada das exportações de alumínio em 2023, e a movimentação do Porto do Itaqui.

Dionatan Carvalho, presidente do Imesc, foi entrevistado pelos radialistas Álvaro Luiz e Henrique Pereira