Agência Assembleia
Desde 1996, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece várias formas de tratamento contraceptivo, mas a partir do dia 1º de setembro o órgão e os planos de saúde irão oferecer o que há de mais moderno na área, graças a uma lei federal. A ginecologista Janeliza Cavalcante conversou sobre o assunto com a jornalista Elda Borges, apresentadora do programa ‘Café com Notícias’, nesta terça-feira (19), na TV Assembleia.
A ginecologista explicou que a lei garante que todos tenham direito ao Implanon, implante contraceptivo hormonal de longa duração. “A paciente precisa de um acompanhamento médico para que ela saiba se esse tratamento é o mais adequado”, explicou.
A Lei nº 9.263/96, conhecida como Lei do Planejamento Familiar, estabelece esse direito como parte integrante do direito à saúde e determina que o SUS e, por extensão, os planos de saúde, devem oferecer acesso a métodos contraceptivos.
Além disso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tornou obrigatória a cobertura do implante Implanon pelos planos de saúde, a partir de 1º de setembro.
Janeliza Cavalcante explicou ainda que, além do método contraceptivo ser seguro e eficaz, ele também oferece suporte a outros problemas de saúde que afetam as mulheres, como os que envolvem a menstruação.
Saiba mais sobre o Implanon
Implanon é um implante contraceptivo hormonal de longa duração, inserido sob a pele do braço, que libera gradualmente um hormônio (etonogestrel) para prevenir a gravidez por até três anos. É altamente eficaz e considerado um método seguro e prático para mulheres que buscam contracepção de longa duração.
Assista à entrevista na íntegra: