‘Café com Notícias’ aborda ação de conscientização sobre Alzheimer e aneurisma cerebral

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos

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O programa ‘Café com Notícias’ desta quarta-feira (25) abordou a importância da conscientização da população sobre o aneurisma cerebral e o Alzheimer e outras demências. E para falar do assunto, a apresentadora Elda Borges conversou com o médico neurologista Luciano Lobão.

O médico observou que o aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. A pressão normal do sangue dentro da artéria força essa região menos resistente e dá origem a uma espécie de “bolha”, que pode ir crescendo lenta e progressivamente. É uma doença silenciosa, que muitas vezes não apresenta sintoma, mas pode se tornar fatal em caso de rompimento e hemorragia. 

Segundo Luciano Lobão, por ser uma condição silenciosa o diagnóstico precoce é mais difícil, o que aumenta o risco de complicações graves.  Fatores de risco como o uso de drogas, abuso de álcool, tabagismo, hipertensão e predisposição genética, aumentam as chances de formação de um aneurisma cerebral.

“Quando um aneurisma se rompe, as consequências podem ser fatais, e as chances de sobrevivência sem sequelas diminuem consideravelmente”, ressaltou.

O médico alertou para alguns sintomas que a pessoa pode apresentar em caso de um aneurisma rompido, a exemplo da dor de cabeça intensa, sonolência e desorientação, visão dupla, náuseas, vômito e convulsões.

Alzheimer

Sobre o Alzheimer, o médico afirmou se tratar de uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura. Segundo ele, a doença afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.

Luciano Lobão explicou que o foco da campanha ‘Setembro Lilás’ é desconstruir o estigma associado à doença e outras demências. Também ressaltou que, apesar de o Alzheimer não ter cura, existem opções de tratamento que irão ajudar o paciente a manter uma qualidade de vida, como o uso de medicamentos farmacológicos, reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, controle de pressão alta, diabetes e colesterol, além de atividade física regular.

Sobre a prevenção da doença, Luciano Lobão recomendou ações simples: “A prática de atividades físicas regularmente, trabalhar a capacidade de concentração, estudar, controlar fatores de riscos, como diabetes e hipertensão, entre outras”.

Para ambas as doenças, o médico também recomendou que sejam feitas consultas com o médico especialista regularmente.

O programa ‘Café com Notícias’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 9h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

Médico fala sobre Alzheimer e doenças cardiovasculares no ‘Diário da Manhã’

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos

Assista ao programa na íntegra

O neurologista Luciano Lobão falou, em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta terça-feira (24), sobre prevenção ao Alzheimer e doenças cardiovasculares, destacando ações das campanhas ‘Setembro Vermelho’ e ‘Setembro Violeta’.

O especialista disse, na conversa com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, que o mês é importante para as doenças cardiovasculares e demências. A data 21 de setembro destaca-se por ser o Dia Nacional de Conscientização da Pessoa com Alzheimer.

Já 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração, criado em 2000 pela Federação Mundial do Coração, portanto Setembro Vermelho é uma campanha de conscientização sobre as doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo e no Brasil. 

“O mês de setembro é muito importante para os neurologistas, para a neurociência, por chamar a atenção para duas condições muito presentes, mas poucos ligam, o aneurisma cerebral e o Alzheimer, que causam muita exasperação e temor à população”, disse.

Setembro Vermelho 

Segundo o médico, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos – a maior parte deles ainda sem diagnóstico. A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença.

“Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e não tem cura, mas pode ser controlada. Com os avanços da medicina e o tratamento adequado, os pacientes podem ter uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor. Para isso, é necessário o acompanhamento com o médico especialista”, alertou.