O programa ‘Pautas Femininas’, que foi ao ar pela Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, nesta segunda-feira (8), Vinólia Andrade Costa, que é a atual coordenadora geral do Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa e coordenadora executiva das Organizações de Mulheres Negras Brasileiras.
Entre outros assuntos, a convidada falou sobre a temática do movimento da mulher negra, abordando o ‘Julho das Pretas’, que está na décima segunda edição. Ela também abordou a presença da mulher negra na política e nos movimentos sociais.
“Este ano, dentro do ‘Julho das Pretas’, estamos tratando do tema ‘Reparação Histórica e Bem Viver’, com várias atividades e que culminará com a grande marcha das mulheres negras, em 2025, em sua segunda edição, depois de dez anos. Nós queremos levar um milhão de mulheres a Brasília”, disse Vinólia Andrade, que falou ainda sobre as lutas das mulheres negras.
A entrevistada explicou, ainda, como o trabalho do Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa alcança as mulheres quilombolas. “Nós realizamos atividades virtuais e presenciais, dentro das comunidades, em diferentes municípios, fazendo a escuta da necessidade de cada território”, disse ele, que falou ainda sobre outros assuntos.
O programa ‘Pautas Femininas’ debateu, em sua edição desta segunda-feira (1º), que foi ao ar pela Rádio Assembleia (96,9 FM), a saúde mental da população negra. A entrevistada foi a psicóloga especialista em diversidade e inclusão e cofundadora da ‘Pense Minha Cor Comunidade’, Luara Matos.
Esta edição iniciou uma série de programas voltados para o ‘Julho das Pretas’, ação criada em 2013 pelo Odara Instituto da Mulher Negra, pela igualdade de gênero e raça, colocando a luta das mulheres negras como centro dos debates.
Durante a entrevista, a psicóloga explicou o ‘Pense Minha Cor Comunidade’, que é voltado para democratização de saúde mental, de promoção de educação antirracista para escolas, inovação e tecnologia negra, e valorização e fortalecimento da cultura negra, possibilitando acesso a esses serviços com preços abaixo dos praticados no mercado. A lista com os profissionais está disponível no site do projeto.
“Quando pessoas negras acessam espaços que não são comumente acessados, isto vem acompanhado de desconfortos, especialmente por não se enxergar pertencente, porque, historicamente, eles não foram criados para a gente. Quando estava na universidade, observei um grande vazio de existência e discussão sobre direitos e demandas da população negra. Vi que pouco se discute sobre isso. Então, me uni a mais dois colegas e fundamos o Pense Minha Cor”, explicou Luara Matos.
Ela destaca que o projeto atende também a comunidade indígena. “O alcance à população indígena ainda é feito com muita dificuldade, tanto pela desigualdade digital, quanto por questões culturais. Quando falamos sobre isto, é importante não nos colocarmos como o detentor do conhecimento, de saber, capaz de orientar e direcionar. Porque, às vezes, não é isto que aquela comunidade está precisando e, no caso dos indígenas, as problemáticas que os atravessa, podem ser mais sociais que mentais”, destacou a psicóloga.
O programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (24), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, entrevistou Conceição Marques, assessora parlamentar da Presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão e coordenadora regional do projeto ‘Amor-Exigente’.
Entre outras coisas, a convidada falou sobre o trabalho que desenvolve na Casa do Povo e, também, sobre o ‘Amor Exigente’. A engenheira agrônoma e ex-secretária adjunta de Estado disse que o Parlamento Estadual é onde pulsa as grandes questões do povo maranhense.
“Eu tenho a alegria de ter contribuído para a execução de alguns projetos interessantes no Parlamento. O papel do assessor é verificar quais são as demandas da sociedade”, frisou, acrescentando que a função exige que o profissional esteja antenado com a realidade política estadual e nacional.
A convidada também falou sobre o programa de qualidade de vida ‘Amor-Exigente’, que tem 40 anos de existência no Brasil. “É um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, com foco na dependência química, que cria a co-dependência, predicando também a família”, explicou.
Ela falou, ainda, sobre o sucesso do Arraial da Assembleia, realizado no estacionamento da Alema e que foi finalizado no último domingo (23).
“Além da geração de renda, que foi significativa, destaco a rifa Alema Cidadão, com recursos para compra de material destinado às vítimas do Rio Grande do Sul, uma vez que o problema lá pode até voltar, de acordo com as análises climáticas”, disse Conceição Marques.
O programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (17), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, entrevistou a secretária adjunta da Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial, Socorro Guterres. Ela falou sobre o trabalho desenvolvido pela pasta e sua importância entre as demais secretarias estaduais.
“Nós trabalhamos a promoção da igualdade racial no Maranhão e isso é um enorme desafio. Um dos objetivos é articular, coordenar e planejar, junto a outros órgãos, políticas públicas de promoção de igualdade racial. Logo, é necessário muitas articulações e parcerias em diversas frentes, pois é uma política transversal”, disse a secretária.
A secretária frisou, ainda, que a luta pelos direitos de pessoas negras é sempre encabeçada por mulheres, sendo, por isso, uma pauta feminina. “É uma pauta recente, diversa, extremamente desafiadora e que traz reflexões muito importantes sobre as relações na sociedade brasileira, desde o seu processo de estruturação até as questões contemporâneas”, destacou Socorro Guterres.
Entre outras coisas, Socorro Guterres fez um resumo sobre o processo de organização das mulheres negras no Brasil e falou sobre a viabilização de políticas públicas para as mulheres negras rurais, bem como destacou o trabalho de promoção de rodas de conversas e oficinas organizadas pela pasta.
Durante a participação no programa, ela também abordou a questão da educação e da parceria com o Ministério de Igualdade Social, exemplificando o que está sendo feita para a formação de professores.
O programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (10), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, entrevistou a cantora maranhense e coordenadora do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte), Rosa Reis. Na conversa com as apresentadoras Régina Santana e Josélia Fonseca, a artista destacou sua trajetória profissional e a programação dos festejos juninos.
Inicialmente, Rosa Reis disse que adora falar sobre sua terra e fez um breve resumo de sua trajetória artística, revelando que tudo começou quando participou do Coral São João e se consolidou com seu ingresso no grupo Laborarte.
“Minha trajetória artística começa junto ao Coral São João. Depois, cheguei ao Laborarte, onde tive oportunidade de pesquisar e conhecer mais sobre a cultura maranhense. Me envolvi nos espetáculos de teatro, dança e música. Em 1986, criamos o Cacuriá de Dona Teté, que nasce a partir da festa do Divino Espírito Santo, com o carimbó de caixeiras. Em 1989, fiz meu primeiro show solo, no Teatro Artur Azevedo. Depois, gravei meu primeiro vinil. Faço tudo com muito amor, carinho e devoção”, afirmou.
Laborarte
“No Laborarte, temos muitas produções que acontecem nesse período dos festejos juninos. Fico diretamente envolvida com o Cacuriá, que tem minha produção, o Tambor de Crioula, e o meu show, que apresento bastante nesse período junino. Trabalhamos o ano todo para poder nos manter. O Laborarte é uma grande escola que trabalha muito a cultura popular”, destacou.
Programação junina
Sobre os festejos juninos do Maranhão, Rosa Reis ressaltou que o estado tem um produto cultural muito forte, que são as manifestações culturais.
“Nossos governantes precisam se atentar para isso. As pessoas que vêm para cá, nesse período de São João, querem ver a nossa cultura. Elas querem ver nosso bumba meu boi, tambor de crioula, etc. E temos que cultivar o valor e o interesse de nossa cultura nos jovens que estão aí. Temos que passar isso de geração para geração, para que a nossa cultura popular cada dia mais se fortaleça”, defendeu.
A gestora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e presidente do Bloco Tradicional da APAE, Cristiane Diniz, foi a entrevistada do programa “Pautas Femininas”, da Rádio Assembleia (96.9), nesta segunda-feira (5). Ela conversou com a jornalista Régina Santana sobre o trabalho da associação relativo à inclusão e, também, sobre a agremiação carnavalesca.
Cristiane Diniz falou sobre o surgimento da APAE de São Luís, em 1972, como uma iniciativa de pais que não enxergavam uma oportunidade para seus filhos, nem na iniciativa privada nem na pública.
“Nos unimos a um movimento nacional, pois existem mais de 2.400 APAEs espalhadas por todo o Brasil. Seguimos todas as diretrizes da APAE Brasil, que é a federação nacional das APAES, definindo todas as diretrizes para atuarmos nesses três eixos, tais sejam, saúde, educação e assistência social. Somos ligados à Federação Estadual das APAEs e fazemos parte de um grupo de, pelo menos, 56 unidades no Maranhão, sendo a da capital a primeira a surgir. Ela vai completar 53 anos no dia 10 de março”, detalhou a entrevistada, mencionando, também, o surgimento da Escola Eney Santana.
Ela explicou que, a partir de 2017, conforme a nova legislação de inclusão, a Escola Eney Santana passou a ser um centro de atendimento educiconal especializado, onde crianças, jovens e adultos frequentam a escola regular, e no contraturno podem desenvolver as habilidades nas quais encontram dificuldades. “Deixamos de ter escolas onde somente estudam pessoas com deficiência. Tudo mudou, pois a metodologia é outra”, explicou Cristiane Diniz.
Ela falou, ainda, sobre várias parcerias que garantiram a ampliação da Escola Eney Santana e para a capacitação dos professores dentro de uma metodologia voltada às condições, também, de pessoas com espectro autista, transtorno de aprendizado e superdotação, entre outras.
Durante a entrevista, Cristiane Diniz também falou sobre o bloco carnavalesco da APAE, cuja tema deste ano é “O Fantástico Mundo do Autismo”. O bloco está realizando apresentações pela cidade, as quais ocorrem após vários ensaios em meses anteriores, realizados três vezes por semana.
“O bloco se apresentou no domingo durante o cortejo na Madre Deus e, na próxima sexta-feira, nós teremos o baile tradicional de Carnaval na APAE. No sábado, faremos o roteiro da folina na Praia Grande. Já na passarela do samba, nós faremos a abertura do Carnaval”, informou.