‘Contraplano’ aborda prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis

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O ‘Dezembro Vermelho’, mês de conscientização sobre a prevenção e o tratamento do HIV e ISTs, foi o tema do programa ‘Contraplano’ exibido nesta terça-feira (3), pela TV Assembleia. Foram entrevistados o diretor do projeto Casa Acolher, Paulo Ribeiro, e o psicólogo Alexander Cruz.

Os convidados falaram, entre outras coisas, sobre dados relativos às infecções sexualmente transmissíveis. De acordo com Paulo Ribeiro, em 2023, mais de 2.600 pessoas foram infectadas. “Mas há ainda outras que não tiveram a coragem de fazer a testagem. Em 2024, antes de findar o ano, já há mais de 1.500 pessoas nessa situação. A prevenção é essencial o ano todo, não somente durante o ‘Dezembro Vermelho'”, disse.

O psicólogo Alexander Cruz falou sobre as responsabilidades das pessoas que se descobrem infectadas. “Algumas pessoas assumem para si a carga frente a exposição. Outras culpam outras pessoas e se colocam no papel de vítimas. E essas têm uma dificuldade ainda maior de começar a assimilar todo o processo”, disse ele, que falou, ainda, sobre as diversas reações emocionais dos pacientes.

Os convidados abordaram a questão do diagnóstico e do tratamento. “O diagnóstico, por exemplo, é feito pela testagem, que pode ser também por meio daqueles testes vendidos em farmácias. E há aqueles feitos em laboratórios, mais rápidos”, frisou Alexander Cruz.

Paulo Ribeiro falou, inclusive, de casos de falsos positivos, que também ocorrem. Ele frisou que o tratamento oferecido pelo SUS pode garantir uma vida útil até maior do que a uma pessoa com câncer ou diabetes. Alexander Cruz deu, ainda, dicas para familiares de pessoas infectadas, abordando a questão do suporte social.

Mical Damasceno faz reflexão espiritual em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Agência Assembleia / Fotos: Miguel Viegas

Na sessão plenária desta terça-feira (10), a deputada Mical Damasceno (PSD) fez uma reflexão em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro. De acordo com a parlamentar, por conta da passagem da data, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o “Setembro Amarelo” para chamar atenção a esse problema.

Trajando amarelo em alusão à data, a parlamentar disse que queria levar o tema para o campo espiritual. “A vida humana é contemplada pela fé cristã como dom sagrado e a serviço da vida. Decorre do próprio Evangelho que se estende como o Evangelho da Vida. A pessoa é chamada a uma vida em plenitude e o direcionamento para a plenitude envolve muitos aspectos do viver, no entanto, a peregrinação desta vida pode se deparar com muitas dificuldades para o pleno desenvolvimento da pessoa, inclusive enfermidades e ameaças ao simples viver”, refletiu a deputada.

Ainda segundo Mical Damasceno, orientação contra o suicídio é uma realidade trágica, no mundo e que as pessoas experimentem desespero, a ponto de acreditar que a melhor opção é acabar com as suas próprias vidas; mas que a Bíblia oferece esperança, tanto para aqueles que estão considerando o suicídio, quanto para aqueles que foram afetados pelo suicídio de outra pessoa. 

“Este ano, o lema da campanha é: ‘Se precisar peça ajuda’, também já estão sendo desenvolvidas agora diversas ações. Para aqueles que estão desesperados, por favor, reconheçam que o suicídio não é a melhor opção, em Cristo há esperança. Também reconheço que vocês não estão sozinhos. De fato, a Bíblia fala de muitos que sentirão profundo desespero na vida, como Salomão. Em busca pelo prazer chegou ao ponto de odiar a viver, é o que está escrito em Eclesiastes 2:17. Elias também estava com medo, deprimido e ansiava pela morte. Jonas estava também desejou morrer. Até mesmo o apóstolo Paulo e seus companheiros missionários em um momento em que estavam passando por grande tribulação. Mas Salomão aprendeu a temer a Deus”, disse Mical.

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Carlos Lula solicita distribuição de repelentes para prevenção contra a dengue no Maranhão

Assecom/Dep. Carlos Lula

O início do ano é um período crítico no controle do mosquito Aedes aegypti devido ao clima quente e chuvoso que favorece vários pontos de água parada, local propício para a proliferação do vetor da dengue, chikungunya e zika vírus. Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, 54 pessoas já morreram por dengue no Brasil em 2024.

O cenário também é preocupante no Maranhão. Neste ano, 26 municípios já tiveram casos de dengue confirmados, sendo registrados cinco casos graves. Além disso, cinco municípios registraram casos de chikungunya e três registraram casos de zika vírus. Em 2023, o estado apresentou um aumento de casos acima de 300%.

Além de evitar o acúmulo de água parada, outra forma eficaz de prevenção contra a picado do Aedes aegypti é o uso de repelentes. Em geral, todos os repelentes que possuem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) protegem contra o mosquito.

Para garantir a proteção dos maranhenses e evitar uma epidemia, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) encaminhou uma indicação à Secretaria de Estado da Saúde (SES) sugerindo o fornecimento gratuito de repelentes como medida auxiliar ao combate a dengue e as outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

“Sabemos que a forma mais eficaz de prevenir a doença é acabar com os criadouros do mosquito, mas o repelente é reconhecido por especialistas como uma estratégia eficaz na proteção individual contra picadas de mosquitos infectados, contribuindo para a prevenção de doenças causadas pelo Aedes, que podem sobrecarregar a rede pública e privada de saúde”, a explicou Carlos Lula.

Segundo a indicação, além de fornecer proteção pessoal aos cidadãos, a iniciativa de distribuição gratuita de repelentes pode fortalecer as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças já executadas pelo governo estadual. Ao disponibilizar esse recurso de forma acessível e ampla, a SES pode atuar diretamente na saúde preventiva e na garantia da qualidade de vida da população maranhense.