‘Revista Maranhão’ alerta sobre os riscos das queimadas para a rede elétrica do estado

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado

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O programa ‘Revista Maranhão’, exibido nesta segunda-feira (30) pela TV Assembleia, trouxe um importante alerta sobre os perigos que as queimadas, agravadas pelo período de seca, representam para a rede elétrica no Maranhão. A assistente de serviços técnicos da Equatorial Maranhão, Sâmila Almeida, participou do programa e destacou os impactos dessas queimadas no sistema de energia, além de ressaltar a importância de medidas preventivas.

Segundo ela, em 2024, o estado registrou um aumento de 9% nos focos de incêndio, resultando em 41 ocorrências de alto impacto diretamente relacionadas às queimadas. 

“Esses eventos causam danos significativos à estrutura de fornecimento de energia, como curtos-circuitos e quedas de energia, prejudicando a população”, afirmou.

Sâmila Almeida também reforçou a necessidade de conscientização da população sobre os perigos das queimadas, especialmente nas proximidades das redes elétricas.

“A Equatorial Maranhão tem atuado com campanhas de prevenção em diversas regiões, alertando sobre os riscos do fogo e intensificando o monitoramento para minimizar os danos”, esclareceu.

O programa apresentou, ainda, dados preocupantes sobre a situação das queimadas em todo o Brasil. “Apenas no mês de agosto, o Monitor do Fogo registrou um aumento de mais de 200% em áreas queimadas. No Maranhão, em setembro, os focos de incêndio chegaram a quase 10 mil, com maior concentração na região sul do estado”, enfatizou Sâmila Almeida.

Para combater essa realidade, o Corpo de Bombeiros do Maranhão tem reforçado suas ações com a operação ‘Maranhão Sem Queimadas’. O estado também conta com uma legislação específica para prevenir e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e das queimadas, estabelecendo diretrizes de atuação para esse tipo de emergência.

O programa “Revista Maranhão”, apresentado pela jornalista Keith Almeida, é exibido toda segunda-feira, às 12h30, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).     

Combate às queimadas no estado é destacado em entrevista no ‘Maranhão no Campo’

Agência Assembleia/ Miguel Viegas

Assista à entrevista na íntegra

O programa Maranhão Sem Queimadas, uma ação estratégica do governo do Estado, realizado por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) e do Corpo de Bombeiros (CBMMA), foi o tema do quadro de entrevista do programa ‘Maranhão no Campo’, que foi ao ar neste sábado (28), pela TV Assembleia.

Para tratar sobre o assunto, o apresentador do programa, Mário Porto, recebeu o tenente-coronel José Lisboa, porta-voz do CBMMA, que falou sobre os dados das queimadas no Maranhão, a atuação dos parceiros do programa, funcionamento da sala de situação, onde são reunidas as informações sobre as queimadas, entre outros assuntos.

Segundo o militar, somente este ano, o Corpo de Bombeiros já identificou cerca de 11 mil focos de incêndio no Maranhão. “Este dado é acima do que foi registrado ano passado, cerca de 4%. São os chamados focos de calor, que nem sempre são focos de incêndio. Após este rastreamento, são realizadas uma série de atividades que envolvem diversos órgãos até chegar ao efetivo combate e erradicação deste incêndio”, explicou o tenente-coronel.

Além do combate, o programa ‘lMaranhão Sem Queimadas também trabalha com a prevenção, com ações de conscientização que envolvem a população do campo, especialmente. “Este trabalho, este ano, foi iniciado ainda em julho, até mesmo para que começássemos a mapear onde deveríamos promover, de forma mais intensa, estas ações de conscientização em relação ao manejo do fogo”, salientou o militar.

José Lisboa destacou que as queimadas, no Maranhão, tendem a se concentrar no Sul, ruma para o Centro e segue para o Norte, principalmente nos meses de setembro, outubro e novembro.

O programa ‘Maranhão no Campo’ vai ao ar aos sábados, às 8h, na TV Assembleia (canal 9.2, TV aberta; canal 309.2, Sky; e canal 17, Maxx TV), com reprise aos domingos, no mesmo horário.

Deputado Carlos Lula destaca a preocupante situação das queimadas no Cerrado Maranhense

Assecom/ Dep. Carlos Lula – Foto: Ilano Lima

Na sessão plenária desta quinta-feira (19), o deputado estadual Carlos Lula (PSB) destacou a preocupante situação do Cerrado Maranhense, especialmente nas cidades de Balsas e Mirador, que enfrentam um aumento alarmante de focos de incêndio. Segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), o estado já registrou mais de 9.519 focos de incêndio, com os maiores índices localizados nos municípios de Mirador, Balsas, Alto Parnaíba, Fernando Falcão e Carolina.

“O Cerrado Maranhense, devido às condições climáticas adversas deste ano, tornou-se uma das áreas mais afetadas por queimadas no país, com destaque para Balsas e Mirador. Em grande parte dessas cidades, o fogo já está fora de controle, causando prejuízos significativos, incluindo a destruição de plantações, especialmente na região de Balsas”, alertou Carlos Lula.

O deputado também ressaltou as iniciativas do Governo do Estado para conter o avanço das queimadas. Entre elas, o lançamento do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCDQ/MA), que inclui mais de 190 ações e metas para orientar a atuação dos órgãos ambientais até 2027. Além disso, está em vigor um decreto que proíbe o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais entre 1º de agosto e 30 de novembro, com o objetivo de reduzir os focos de incêndio no estado.

“O Governo do Estado lançou recentemente um plano de combate a esses incêndios. O Cerrado Maranhense é uma área que precisa ser preservada, e não podemos permitir a perda de vastas áreas, equivalentes a centenas de campos de futebol, em poucos dias, devido às queimadas que assolam essas cidades”, destacou o parlamentar.

Carlos Lula ainda frisou a importância de ampliar o debate sobre o tema na Assembleia Legislativa, envolvendo todos os setores.

“Faço aqui um apelo à Casa para que possamos intensificar o combate a essas práticas. Para se ter uma ideia, a cidade de Colinas recentemente enfrentou níveis de umidade do ar tão baixos quanto os de Brasília, devido às queimadas e à seca. Em Brasília, as aulas foram suspensas por conta dessas condições. Isso mostra que o tema requer nossa atenção e um debate sério nesta Casa”, reforçou o deputado.

Deputado Carlos Lula frisou a importância de ampliar o debate sobre o tema na Assembleia Legislativa

‘Café com Notícias’ dá detalhes sobre o programa Maranhão sem Queimadas

Agência Assembleia / Foto: Wesley Ramos

O programa ‘Café com Notícias’, da TV Assembleia, recebeu, nesta quarta-feira (31), a secretária adjunta de Recursos Ambientais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), Oquerlina Costa, que conversou com a apresentadora Elda Borges sobre a nova edição do programa “Maranhão Sem Queimadas”, que teve início este mês. O programa está em sua quinta edição.

Oquerlina explicou que o “Maranhão Sem Queimadas” é uma ação estratégica do Governo do Estado, realizada por meio da SEMA e em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), que tem como objetivo a prevenção, o combate e o controle de queimadas e incêndios florestais, com ações de sensibilização, doação de equipamentos e formação de brigadistas nos municípios.

“Este ano, o programa teve a adesão de 66 municípios com os maiores índices de incêndios. Nesta edição, a iniciativa visa fornecer reforço de equipamentos e estruturas para o Corpo de Bombeiros, brigadas municipais e brigadas voluntárias”, afirmou a secretária.

Oquerlina Costa falou ainda a respeito do decreto, lançado no último dia 19 de julho, que dispõe sobre o período proibitivo do uso de fogo no estado.

De acordo com o decreto, ficará proibido, no período de 1º de agosto a 30 de novembro de 2024, o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais. Segundo a secretária adjunta da SEMA, a medida levou em consideração as mudanças climáticas previstas para este ano, como a redução das chuvas, baixos valores de umidade relativa do ar e temperaturas elevadas. “A ideia é reduzir os impactos ambientais das queimadas e evitar a formação de incêndios florestais”, assinalou.