‘Diário da Manhã’ – Psicóloga Sanna Brandes fala sobre saúde mental e comportamento

Agência Assembleia/ Miguel Viegas


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O programa ’Diário da Manhã’, com transmissão ao viva e simultânea pela Rádio e TV Assembleia, entrevistou, nesta quarta-feira (25), Dia de Natal, com a psicóloga Sanna Brandes, especialista em saúde mental e análise de comportamento aplicado. Na conversa com o radialista e apresentador Henrique Pereira, ela abordou, dentre outros assuntos, a questão dos cuidados com a saúde mental.
Sanna Brandes disse que a saúde mental é o carro chefe da vida de qualquer pessoa e alertou sobre os cuidados que devemos ter para mantê-la em dia.


“A questão da saúde mental, hoje, perpassa por todos os anos da vida do ser humano. A saúde mental é o carro chefe da vida de qualquer pessoa. Saúde mental significa estar bem consigo mesmo e lidar com seus conteúdos. A saúde mental é um conjunto de todas as esferas de nossas vidas. A saúde mental perpassa o físico, que é somente um complemento da saúde mental”, esclareceu.

Terapia
Em relação à terapia, ela explicou se tratar de um processo de autoconhecimento e de organização para a vida das pessoas.


“A saúde mental precisa, hoje, ser detalhada e cuidada todos os dias. Hoje, a saúde mental ficou mais vulnerável por conta de que as pessoas passaram a viver uma vida de ilusões, de redes sociais, uma vida de ter que dar satisfação para o outro. Quando ela se preocupa só em dar satisfação para o outro, ela esquece de si. E esquece o principal que é cuidar de si”, enfatizou.


Resistência
Sobre a recusa das pessoas com sintomas de transtorno mental em aceitarem um tratamento, a psicóloga explicou que isso se deve ao imediatismo, a baixa tolerância e a fuga da solução do problema.


“Resolver um problema, geralmente, leva um certo tempo. E as pessoas querem uma solução imediata. Buscar subsídios mais rápido é melhor para eles. Por isso que não resolvem o problema. Quem está com depressão e com ansiedade, ou seja, com qualquer transtorno mental, prefere fugir da resolutividade do problema dele”, analisou.


Fatores
Por fim, Sanna Brades disse que a infância pode ser um dos fatores que podem levar a desenvolver transtornos mentais.


“A infância é um terreno que a gente nunca deixa de pisar. A infância é o nosso primeiro mundo, onde a gente aprende, faz trocas, escola e se visualiza para dar os primeiros passos. O núcleo familiar é o nosso primeiro universo. Tudo que vivenciamos nessa fase, obviamente, que vai interferir em nossa vida progressiva”, analisou.


Em transmissão simultânea e ao vivo, o ‘Diário da Manhã’ pode ser acompanhado de segunda a sexta-feira, das 9h às 9h30, pela Rádio Assembleia (96.9 FM) e pela TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309), além do canal do Youtube.

‘Toda Mulher’ fala sobre consequências da sobrecarga de trabalho na rotina feminina

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos 

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A sobrecarga de trabalho das mulheres na sociedade atual foi o tema do programa ‘Toda Mulher’, que foi ao ar nesta quarta-feira (25), pela TV Assembleia. Durante o programa, a psicóloga, analista comportamental, especialista em saúde da mulher e cuidados com relacionamentos abusivos e dependência afetiva, Sanna Brandes, falou sobre o assunto.

Os efeitos da sobrecarga de trabalho na saúde mental das mulheres, a pressão de equilibrar carreira, cuidados com a família e as demandas do lar, as cargas elevadas de estresse e ainda doenças como ansiedade e depressão foram abordados pela psicóloga, que concedeu entrevista à apresentadora Márcia Carvalho.

Sanna Brandes ressaltou que diante das cobranças da sociedade e também das próprias mulheres, é necessário buscar o autoconhecimento. “As conquistas, o empoderamento feminino, são importantes, mas tudo o que é exagero se torna abusivo, adoece. É necessário saber seu limite, priorizar, se cobrar, mas tentando melhorar e não ser perfeita porque o outro quer”, pontuou a psicóloga.

Para Sanna Brandes, é preciso melhorar o conceito de empoderamento feminino, que deve ser pensado não como a necessidade de fazer tudo, mas, principalmente, de ter qualidade de vida, adequando suas atividades e estilo de vida de forma que não traga prejuízos físicos ou psicológicos.

Quando a sobrecarga de trabalho afeta a saúde, o corpo dá sinais. “Quando a mulher demanda demais de si mesma, com altas exigências que não consegue gerenciar, vem o sentimento de incapacidade, negativismo, tristeza, além de sinais físicos como insônia, taquicardia, dores de cabeça. Nesses momentos, é necessário parar, voltar-se para si e entender que esta rotina precisa ter mais qualidade”, destacou Sanna Brandes.

Para ‘virar a chave’, a psicóloga explica que é necessário criar novos hábitos, refazer rotinas e mudar prioridades, além de buscar ajuda, quando necessário. Esta ajuda, segundo a profissional, vai desde a simples divisão de tarefas em casa, até a terapia. 

O programa ‘Toda Mulher’ vai ao ar às quartas-feiras, 15h, na TV Assembleia, canal digital 9.2 e também no Youtube da TV Assembleia do Maranhão.

Psicóloga fala sobre relacionamento abusivo e dependência afetiva

Agência Assembleia

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O programa Pautas Femininas desta segunda-feira (19), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, recebeu a psicóloga Sanna Brandes, que falou sobre relações abusivas e dependência afetiva. O relacionamento abusivo é todo relacionamento que envolva abuso físico, psicológico, sexual, moral ou financeiro/patrimonial.

Entre outras coisas, ela falou sobre como identificar um abusador a partir de uma relação disfuncional. “É quando um dos parceiros apresenta um comportamento de controle e de mando sobre o outro. Quando ele toma total posse da vida de outra pessoa. É alguém que quer ter o domínio do outro. Aliás, uma relação abusiva não diz respeito somente aos casais”, disse Sanna Brandes, citando, ainda, ciúme excessivo, violência psicológica, verbal e até mesmo física.

A psicóloga também falou sobre as principais características de um relacionamento abusivo. “Quem abusa gosta de ser manipulador e controlador. São duas características marcantes nesses casos. Há, também, acesso de ciúmes e a vítima acaba se tornando propriedade daquele abusador”, continuou.

Sanna Brandes deu exemplos de casos levados ao seu consultório, nos quais um dos parceiros começa a se sentir desvalorizado por alguns comportamentos apresentados pelo outro lado. “Aquele relacionamento começa a ser um relacionamento doentio. Eu deixo de fazer o que eu gostaria para satisfazer a necessidade do outro. Se passa a viver a vida da outra pessoa”, disse.