Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas
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A poliomielite está eliminada do Brasil desde 1994, mas é preciso ficar alerta para que a doença não volte. Para isso, todos os anos são realizadas campanhas de imunização. O assunto foi tema do programa ‘Café com Notícias’, que recebeu a chefe do Departamento de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Halice Figueiredo.
Segundo a gestora, a doença está eliminada e não erradicada no mundo. “Ainda temos alguns países que são endêmicos para poliomielite. Nós temos o Afeganistão e o Paquistão que ainda têm casos”, disse.
O Brasil, segundo ela, está nesse processo de erradicação, com a doença eliminada, porque o último caso foi registrado em 1994. “Desde então, temos mantido essa titulação, porque nós temos uma certificação internacional, Livre da Poliomielite”, disse, informando que o Brasil está passando por um processo de substituição de esquema vacinal, para adotar apenas as doses de reforço, como já ocorre em países desenvolvidos.
A gestora também destacou que o Brasil vivenciou um período de baixa na imunização, e que foi feito um trabalho de conscientização que rendeu resultados, elevando os índices de cobertura vacinal para a doença, que pode deixar sequelas irreversíveis.
“Estamos no primeiro semestre e já temos uma cobertura de 92%, deixando claro que a meta preconizada de cobertura vacinal para a proteção de crianças menores de 5 anos de idade contra a poliomielite é de 95%. Com 3% a mais a gente chega nessa meta”, declarou.
Halice Figueiredo reforçou que, ainda que podem ser imunizadas crianças a partir de 2 meses de idade até menores de 5 anos, ou seja, com 4 anos, 11 meses e 29 dias. E assinalou que a campanha, iniciada no dia 27 de maio, prossegue até o dia 14 de junho, com ações em todos o estado.
O ‘Café com Notícias’ é apresentado pela jornalista Elda Borges e exibido de segunda a sexta-feira, às 9h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal17; e Sky, canal 309).