‘Diário da Manhã’ – Gestor diz que Maranhão tem 140 mil alunos aptos ao Programa Pé-de-Meia

Agência Assembleia

O superintendente de Participação Social da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e coordenador do Programa Pé-de-Meia no Maranhão, Bruno Cacau, falou sobre o alcance da iniciativa no Maranhão, em entrevista ao ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quarta-feira (3).

De acordo com o superintendente, no Maranhão cerca de 140 mil estudantes estão aptos a receber o incentivo do programa Pé-de-Meia, anunciado pelo Governo do Brasil em parceria com os Estados. Ainda de acordo como ele, o número total pode chegar a 160 mil alunos.

No bate-papo com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, Cacau destacou o calendário de pagamento e que o Programa Pé-de-Meia tem como objetivo principal reduzir a evasão escolar.

“O Programa Pé-de-Meia é mais uma iniciativa importante do Governo Federal e que é destinado aos nossos estudantes do Ensino Médio”, avaliou.

De acordo com Bruno Cacau, o estudante não precisa fazer qualquer cadastro para receber a poupança do ensino médio, basta ter CPF e matrícula em série do ensino médio público, registrada até dois meses após o início do ano letivo.  Além disso, é necessário ter de 14 a 24 anos e ser integrante de família beneficiária do programa Bolsa Família, que será prioridade no início do programa.

O superintendente afirmou que o programa também beneficiará estudantes de 19 a 24 anos, de baixa renda, matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), e que também sejam pertencentes a famílias inscritas no programa Bolsa Família, mas que as diretrizes e regulamentação para o recebimento do benefício para esse público ainda serão divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC).

‘Sustentabilidade na Prática’ destaca importância da Educação Ambiental e de ações sustentáveis

Agência Assembleia

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A coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Viviane Vazzi, foi a convidada, desta segunda-feira (19), do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). Em entrevista às radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, ela falou sobre a importância da educação ambiental, os principais desafios e a necessidade do desenvolvimento de uma consciência em relação à preservação do planeta.

Viviane Vazzi destacou que a educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, que objetiva o desenvolvimento das habilidades e modifica as atitudes em relação ao meio ambiente. “A educação ambiental diz respeito ao nosso planeta, como nós vamos viver, a nossa realidade de futuro e de presente”, disse.

A coordenadora de Educação Ambiental da Seduc frisou que estamos vivendo mudanças ambientais globais sem precedentes, fruto de uma crise sistêmica e, por isso, faz-se necessário a construção de uma cidadania ambiental para transformar sistemas.

“Não é por acaso que pensamos a educação ambiental como um ato comportamental. Jogar ou não jogar o lixo, fazer a reciclagem, mas o grande intuito da educação ambiental é formar sujeitos políticos atuantes, com uma cidadania ambiental para que a gente possa participar de maneira qualificada, transformando sistemas”, completou.

Viviane Vazzi pontuou ainda que, mais do que plantar uma árvore, é preciso se educar, educar reciprocamente outras pessoas e garantir que por gerações essa árvore permaneça de pé. “Que corações sejam reflorestados juntos, para que haja solidariedade e inclusão. A educação ambiental é feita no modo político e também tem uma gestão própria”, assinalou.

Ela frisou também que o Maranhão é um dos estados considerados referência nacionalmente, no que se refere à educação ambiental. “Nós temos o primeiro sistema de educação ambiental, que se articula tanto com o sistema de educação, quanto com o sistema de meio ambiente. Significa então dizer que a gente deve articular essas dimensões para que elas sejam feitas por ONGs e escolas comunitárias, para além da Seduc e da Semed, e também para que todos os entes formais e não-formais executem nesse sistema e troquem informações para realizar a educação ambiental”, explicou Viviane Vazzi.