Arquitetos destacam atuação do Instituto da Casa Maranhense e suas práticas socioambientais

Agência Assembleia

Os arquitetos Wellynson Nascimento e Carla Vera falaram sobre a atuação do Instituto da Casa Maranhense e do papel da habitação como práticas socioambientais replicáveis, em entrevista a apresentadora Maria Regina Telles, no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia da Rádio Assembleia (96,9 FM), desta segunda-feira (21).

De acordo com a arquiteta Carla Vera, existe uma lei federal de 2008 na área de habitação, criada por pressão de arquitetos, que diz que todas as pessoas precisam ter um lugar gratuito para receber assistência técnica para habitação de assistência social, mas menos de 30 cidades do Brasil trabalham com esse serviço que precisa ser ampliado para os cerca de  5.500 municípios do país.

Ela disse também que começou a trabalhar em parceria com a comunidade do bairro do Coroadinho, em São Luís, onde fica a sede do Instituto, e é uma parceria em regime de mutirão, pois começaram a observar que em obras sobra muito material. Segundo a especialista, a construção civil é o maior gerador de resíduos sólidos.

“Começamos a realizar esse projeto, pois trabalhamos com reformas, portanto, ele nasceu da paixão de trabalhar com habitação e ver que nossa profissão tem um perfil social. A gente recebe doações como pias usadas, bancadas, janelas, portas e até o que sobrou de tijolos, telhas, madeira, tomadas e fios elétricos, luminárias, entre outros itens”, disse.

O arquiteto e urbanista do Instituto da Casa Maranhense, Wellynson Nascimento, reforçou o papel da habitação como práticas socioambientais replicáveis e como a atuação no Coroadinho, conjuntamente com a comunidade, fez uma área de convivência perto do órgão, além de uma escadaria, tudo em regime de mutirão.