‘Diário da Manhã’ destaca ações desenvolvidas pela Casa da Mulher Brasileira no Maranhão

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viégas

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A diretora da Casa da Mulher Brasileira no Maranhão, Susan Lucena, abordou, nesta terça-feira (11), em entrevista ao ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), com transmissão simultânea pela TV Assembleia, as ações do órgão no mês de março, dedicado às mulheres, e a passagem do Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Na conversa com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, a gestora fez um agradecimento especial aos servidores e à rede de apoio da Casa da Mulher Brasileira, instalada no Maranhão, em 2017, sendo uma das primeiras do país.

De acordo com Susan Lucena, desde que assumiu tem tido uma atuação buscando ampliar as ações de apoio e fortalecimento das mulheres no Maranhão, com iniciativas de combate à violência e promoção da igualdade de gênero. Além de buscar um trabalho coletivo para reverberar as ações e assim conseguir reverter as ações de violência.

“Temos avançado graças ao trabalho coletivo junto ao Judiciário, Ministério Público e outros, no enfrentamento da violência contra a mulher e desigualdade de gênero, apesar da Constituição assegurar direitos iguais. Sempre em busca que o feminicídio não esteja dentro de nossas casas e não atinjam os filhos, que tendem a abandonar a escola, reprovar, entrar no mundo das drogas e reproduzir a violência”, afirmou.

Susan Lucena informou, por fim, que há mais de 27 Casas da Mulher Brasileira espalhadas por todo o país e que no Maranhão uma média de 60% dos municípios já conta com a Secretaria da Mulher, o que permite potencializar as políticas. Muitos, segundo a gestora, já contam também com Procuradorias da Mulher.

Em transmissão simultânea e ao vivo, o ‘Diário da Manhã’ pode ser acompanhado de segunda a sexta-feira, das 9h às 9h30, pela Rádio Assembleia (96.9 FM) e pela TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309), além do canal do Youtube.

Programa aborda trabalho da Casa da Mulher Brasileira

Agência Assembleia

O programa “Em Discussão” desta sexta-feira (17), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, entrevistou a diretora da Casa da Mulher Brasileira no Maranhão, Susan Lucena Rodrigues. Em conversa com os radialistas Álvaro Luís e Henrique Pereira, ela falou sobre o trabalho realizado pela Casa e os avanços da luta das mulheres por seus direitos.

Inicialmente, Susana Lucena falou sobre sua atuação como presidente do Conselho Penitenciário do Maranhão.

“Fui a primeira mulher eleita para o Conselho Penitenciário do Maranhão e a quarta a presidi-lo. É um colegiado histórico, que existe desde a década de 1960, sendo muito representativo e atuante. Hoje, inclusive, temos mais mulheres do que homens nesse conselho, que precisa trabalhar a ressocialização”, disse.

Direito das mulheres

Susan Lucena revelou que, atualmente, as mulheres com filhos pequenos têm direito a um encarceramento familiar.

“Hoje, temos entendimento pacificado nos tribunais, inclusive com súmulas, no sentido de que as mulheres encarceradas, que não seja pela prática de crimes com violência e que tenham filhos pequenos, têm direito a um encarceramento familiar”, acentuou.

Ações

Susan Lucena informou que há mais de 27 Casas da Mulher Brasileira espalhadas por todo o País.

“Buscamos potencializar e unificar o trabalho das Casas da Mulher Brasileira no País. No Maranhão, particularmente, temos intensificado o trabalho nas Delegacias da Mulher sob o comando regional da delegada Kasumi Tanaka. Temos ampliado a rede de proteção dos direitos da mulher”, destacou.

A diretora da Casa da Mulher Brasileira enfatizou que, há pouco tempo, houve uma mudança muito importante quanto à participação das mulheres na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros.

“Antes, somente era permitido 10% de mulheres tanto na Polícia Militar quanto no Corpo de Bombeiros. Agora, não existe mais cota, o que considero um grande avanço. Isto é muito importante, pois a gente sabe o quanto as mulheres sofrem preconceito. A nossa capacidade é questionada a todo momento nos espaços de poder só pelo fato de sermos mulheres”, assinalou.

Desigualdade de gênero

O Brasil é o país que apresenta o maior índice de desigualdade de gênero nos espaços de poder e não podemos retroceder e diminuir os que já ocupamos. 

“Somos o país com o menor número de mulheres em cargos eletivos. Ninguém melhor para conhecer as nossas necessidades do que nós mesmas. Precisamos compreender a realidade da violência contras as mulheres e atuarmos conjuntamente. As mulheres são submetidas, mundialmente, a uma violência estrutural. Temos que enfrentar e mudar essa realidade”, defendeu.

Avanços

Por fim, Susan Lucena revelou que, no Maranhão, uma média de 60% dos municípios já conta com a Secretaria da Mulher, o que permite potencializar as políticas, e muitos já contam com as Procuradorias da Mulher.

“Também ampliamos as Procuradorias da Mulher nos municípios, mas elas precisam estar vinculadas aos órgãos diretivos, se não o trabalho que precisa ser desenvolvido fica comprometido. Essas procuradorias precisam dispor de uma estrutura mínima para poder desenvolver suas atribuições. Tivemos, recentemente, uma lei aprovada em âmbito nacional que obriga os estados e municípios a destinarem recursos para a execução de políticas públicas que garantam os direitos da mulher”, finalizou.

Pautas Femininas – Susan Lucena fala sobre aumento da violência contra a mulher em dezembro

Agência Assembleia / Foto: Wesley Ramos

O programa ‘Pautas Femininas’, transmitido pela Rádio Assembleia (96,9 FM) nesta segunda-feira (16), conversou com a diretora da Casa da Mulher Brasileira no Maranhão, Susan Lucena, que falou sobre o aumento dos casos de violência doméstica no período das festas de fim de ano.

Em conversa com as apresentadoras Josélia Fonseca e Regina Santana, ela revelou os índices de violência contra a mulher tendem a crescer nesta época. “É devido a fatores como o consumo excessivo de álcool e o aumento das tensões familiares. Esse período é marcado por festividades e maior convivência entre os casais, o que, infelizmente, pode aumentar os casos”, frisou.

Segundo ela, as mulheres negras, especialmente as que vivem em periferias, estão entre as mais vulneráveis à violência. “Essas mulheres estão na base da pirâmide social, enfrentando as maiores negações de direitos. No entanto, isso não significa que mulheres de classes sociais mais altas ou de outras etnias estejam imunes. Todas, de maneira geral, estão expostas à violência”, afirmou.

A especialista também apontou a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha. “Quase todos os brasileiros conhecem a existência da lei, mas apenas 20% sabem de fato o que ela assegura. Muitas mulheres sequer sabem que podem pedir medida protetiva on-line”, acrescentou.

Por fim, Susan Lucena destacou o aplicativo ‘Salve Maria Maranhão’, criado para prevenir casos de violência doméstica. “O aplicativo permite que as usuárias acionem a polícia de maneira rápida, oferecendo uma alternativa segura para denunciar ameaças e agressões. Não é necessário fornecer nenhuma outra informação além das que já foram dadas no cadastro”, esclareceu.