‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projeto Moda Legal de incentivo à reutilização de produtos têxteis

Agência Assembleia / Foto: Miguel Viegas

O programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira (7), a advogada Indira Muniz, idealizadora e coordenadora do projeto Moda Legal, realizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Maranhão.

Durante a entrevista, Indira Muniz fez uma explanação sobre o projeto, que tem o objetivo de promover a transformação de resíduos têxteis em novas peças, incentivando o trabalho artesanal e sustentável em comunidades maranhenses.

Entrevistada pela apresentadora do programa, radialista Marina Souza, Indira Muniz disse: “Esse nosso projeto visa conscientizar sobre o consumo responsável e a redução do descarte de tecidos no meio ambiente. Além disso, o Moda Legal fomenta a geração de renda ao transformar resíduos têxteis em itens reutilizáveis e comercializáveis”.

Indira Muniz explicou que, com o apoio das unidades judiciais do Estado são disponibilizados cestos para a coleta de roupas e acessórios em bom estado ou sem utilidade para os doadores.

“Os materiais arrecadados são repassados a instituições parceiras, que os transformam em novas peças e itens de decoração. Além da reutilização dos materiais, as instituições realizam bazares comunitários para a venda de roupas em boas condições de uso, promovendo o consumo consciente e a inclusão social”, frisou a coordenadora do projeto Moda Legal.

Ela acrescentou que o projeto fortalece cada vez mais a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário do Maranhão e consegue, também, conscientizar as pessoas em relação à poluição do meio ambiente por meio de resíduos têxteis, visando evitar a destinação inadequada e viabilizar a reutilização desses materiais.

Indira Muniz destacou que a gestão correta dos resíduos gerados contribui para a qualidade de vida, já que as ações de sustentabilidade são compreendidas como práticas institucionais que têm como objetivo a promoção de comportamentos éticos e que contribuam para o desenvolvimento ambiental, social, cultural e econômico.

A coordenadora do projeto Moda Legal frisou que a iniciativa está sendo implementada por etapas, de forma gradativa, com o objetivo de atingir todo o Poder Judiciário do Maranhão.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ações socioambientais ligadas ao surf e ao bodyboard no Maranhão

Agência Assembleia / Foto: Wesley Ramos

O programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira (23), o presidente da Associação de Surf e Bodyboard da Praia do Olho d’Água (Asboa), Rogério Verde. Ele fez uma explanação sobre projetos realizados pela entidade, criada em São Luís, no mês de dezembro de 2004.

Entrevistado pela apresentadora do programa, radialista Maria Regina Telles, Rogério Verde disse que a Asboa nasceu de um projeto embrionário quando ministrava aulas de surf e bodyboard aos domingos, das 8h ao meio-dia. A partir daí, os voluntários integrantes da Asboa passaram a se reunir no ‘picoasboa’, ponto de encontro que surgiu informalmente na praia do Olho d’Água.

Rogério Verde, reconhecido como atuante ativista socioambiental no Maranhão, informou que, atualmente, mais de 50% das atividades da Asboa são realizadas por mulheres, o que resultou na criação do Movimento Surfa Minha Irmã, que incentiva o público feminino à prática de esportes aquáticos.

“A boa notícia é que estamos com um importante projeto já aprovado na Lei de Incentivo ao Esporte, que vai nos permitir a implementação e ampliação do Projeto Onda Verde, que consiste na confecção de pranchas com garrafas pet, tendo como clientela alunos da rede pública de ensino”, afirmou o presidente da Asboa.

Ele acrescentou que o Projeto Onda Verde, que está em atividade desde o mês de março passado, atende jovens egressos de escolas da rede pública com aulas às segundas, quartas e sextas-feiras e nos fins de semana. Os voluntários deste projeto, segundo Rogério Verde, já realizaram visitas a diversas comunidades do litoral maranhense, abrangendo cidades como Cururupu, Apicum-Açu e Guimarães.

A ideia é estender as visitas a outros municípios como Alcântara, Arari, Santo Amaro, Primeira Cruz e Barreirinhas.

Incentivo

“Nós somos o segundo maior litoral do Brasil, razão pela qual o Maranhão tem tudo para ser um grande incentivador dos esportes aquáticos em toda a sua faixa litorânea”, frisou Rogério Verde.

“A nossa proposta fundamental é aproveitar mais o nosso litoral, despertar para a prática esportiva e mostrar e incentivar a preservação ambiental por banhistas e pelo poder público”, ressaltou o presidente da Asboa.

Ele enfatizou que, desde a criação da Asboa, surgiram em São Luís diversas opções de aulas de surf e bodyboard, tanto para iniciantes quanto para níveis mais avançados. “As aulas podem ser individuais ou em grupo, e muitas escolas oferecem pacotes com diferentes durações e níveis de intensidade”, assinalou Rogério Verde.

‘Sustentabilidade na Prática’ discute afroempreendedorismo feminino no Maranhão

Agência Assembleia / Foto: Meiky Braga

O afroempreendedorismo consiste em uma atividade empresarial realizada pela população negra que tem o intuito de não apenas movimentar a economia, mas principalmente fortalecer a cultura e a identidade afro. É uma forma de inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, uma vez que a população negra ainda é a mais afetada pela falta de oportunidades. Foi justamente pensando em formas de geração de renda para essas pessoas que surgiu a Feira MA Preta.

Este foi o tema do Programa Sustentabilidade na Prática da Rádio Assembleia (96,9 FM) desta segunda-feira (09). Apresentado pela radialista Maria Regina Telles, o programa recebeu em seu estúdio Ana Rosa Silva, a Aninha Pretha, idealizadora geral e coordenadora da Feira MA Preta; e Teresa Cristina Serejo Pinto, microempreendedora do ramo de vestuário do segmento afro, para um debate sobre o fortalecimento de afroempreendedoras e cultura negra no Maranhão.

A Feira MA Preta celebra o afroempreendedorismo, a cultura afro-brasileira e o fortalecimento econômico sustentável das comunidades negras maranhenses. O evento faz parte do calendário oficial do estado desde 2018, por meio da Lei Estadual nº 11.580, de autoria da deputada estadual Ana do Gás (PCdoB).

Início

Ana Rosa Silva, a Aninha Pretha, contou que o projeto surgiu com o objetivo de atuar para mudar a realidade causada pelo racismo estrutural, que faz com que as pessoas pretas fiquem de fora do mercado formal de trabalho. Tal situação se torna ainda mais grave com as mulheres, que muitas vezes são obrigadas a priorizar o cuidado com a família em detrimento a um trabalho que lhe gere renda.

“Nós iniciamos o nosso processo em 2018, ainda com o Feira SLZ Preta, que abrangia apenas o município de São Luís. Tivemos vários episódios de racismo, pois chegávamos aos eventos e sempre queriam que ficássemos na parte dos fundos. Nunca ficávamos em evidência. Com isso, entendemos que precisávamos não apenas de um espaço, mas ter dignidade para vender os nossos produtos”, disse Aninha Pretha.

Ainda durante a entrevista, Aninha Pretha falou sobre a importância de a Feira MA Preta estar, hoje, estabelecida no calendário oficial do Maranhão. “Se não tivéssemos no calendário, já teríamos sido esmagados nesse estado, que, infelizmente, ainda é muito racista. Hoje, estamos em 35 quilombos, em mais de 30 municípios. Temos mais de 500 afroempreendedoras. Não há outro negócio social no Maranhão ou no Brasil com essa quantidade de pessoas”, pontuou.  

Mudança de vida

Teresa Cristina Serejo Pinto é uma das primeiras integrantes da Feira MA Preta e, durante a entrevista, contou como a iniciativa transformou a sua vida. Hoje, ela possui um negócio próprio e é referência também no afroempreendedorismo dentro do ramo da confecção de roupas, bordados e outros adereços de religião de matriz africana.

Ela afirmou que começou a empreender após ter perdido o emprego e ainda depois de ter recebido um diagnóstico de câncer de mama. “A Feira Preta me abraçou quando eu mais precisava. Me ajudou a profissionalizar minha atividade e eu tive muitas aberturas. Hoje, eu consigo trabalhar com a confecção de roupas da minha religião. Sou do terreiro de Nossa Senhora da Vitória, no Cajupe”, disse a profissional, que hoje já se tornou Microempreendedora Individual (MEI) em virtude do aumento de demanda do seu negócio. 

A Feira MA Preta reafirma seu compromisso com a valorização da cultura afrodescendente, reunindo iniciativas que vão além do comércio, promovendo arte, literatura e debates que fortalecem as comunidades negras do Maranhão. Ao conectar empreendedorismo, ancestralidade e expressão artística, o evento se destaca como uma importante plataforma de visibilidade para a cultura afro-brasileira e um marco no calendário cultural do estado.

O programa Sustentabilidade na Prática vai ao ar todas às segundas-feiras, sempre às 10h, pela Rádio Assembleia (96,9 FM). O programa também está disponível no Youtube e pode ser acompanhado por meio do link: 

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda empreendedorismo feminino e ações de preservação ambiental em comunidades da zona rural de São Luís

Agência Assembleia / Foto: Miguel Viegas

O programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira,2, a presidente da União de Moradores do Bairro Alegria Maracanã (Umbam), Odelina Ferraz; e a vice-presidente, Flávia de Sá. Elas fizeram uma explanação sobre projetos de empreendedorismo feminino e de preservação ambiental em fase de execução na APA do Maracanã.

Entrevistadas pela apresentadora e radialista Maria Regina Telles, as duas ambientalistas explicaram que a Área de Proteção Ambiental (APA) do Maracanã é uma unidade de conservação de uso sustentável localizada na zona rural de São Luís.

“É importante informar que a APA do Maracanã foi criada pelo Governo do Estado em 1991, com o objetivo de proteger a nossa região da degradação ambiental, especialmente, diante da proximidade com o Distrito Industrial”, afirmou Odelina Ferraz. Ela acrescentou que a APA engloba as localidades de Maracanã, Vila Sarney, Vila Esperança e Rio Grande.

Durante a entrevista, Flávia de Sá, conselheira ambiental da APA do Maracanã e coordenadora do Grupo de Mulheres Artesãs Empreendedoras, disse que o foco principal de seu trabalho na área é a geração de renda atrelada à sustentabilidade, a partir de oficinas de artesanato com materiais extraídos de juçareiras.

Odelina Ferraz assinalou que o Grupo de Mulheres Artesãs Empreendedoras surgiu simultaneamente com o Coletivo Companhia Juçara com Farinha, que agrega artistas que desenvolvem trabalhos com teatro e cordel.

Flávia de Sá discorreu, também, sobre o projeto ‘Rede de Prosperidade Familiar’, em parceria com empresas privadas, que visa o combate à extrema pobreza. “Esse projeto atende 100 famílias em estado de vulnerabilidade social, que foram cadastradas para receber cestas básicas e medicamentos. Também ministramos a elas, cursos e palestras com o foco na geração de renda para essas comunidades carentes”, salientou Flávia de Sá.

Ela fez questão de destacar o trabalho da Companhia Teatral Juçara com Farinha, que nasceu no ano de 2018 durante uma apresentação das irmãs Odelina e Raimunda Ferraz em comemoração ao Dia das Mães. 

Desde então, a Companhia realiza apresentações na Comunidade de Alegria Maracanã, local de sua moradia e em outras comunidades da área rural, difundindo aspectos socioambientais e culturais através de pequenos diálogos entre duas personagens: Maricota e Morena.

Um ponto forte da dupla que integra a Companhia é a produção de cordéis, criados em diversas situações, como aniversários, cultura local, manifestos, acolhimentos a visitantes, agradecimentos, homenagens in memoriam, e abordando temas diversificados de acordo com a demanda da comunidade e amigos próximos.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda seminário internacional de arquitetos sobre a COP 30 que acontecerá em São Luís

Agência Assembleia / Foto: Miguel Viégas

O programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu na manhã desta segunda-feira (26),  o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-MA), Marcos Dias. Ele fez uma explanação sobre o Seminário Internacional IAB Construindo uma Agenda Urbana Mundial para a COP30, que será realizado em São Luís, nos próximos dias 5 e 6 de junho.

Entrevistado pelo radialista Henrique Pereira, Marcos Dias explicou que o Instituto de Arquitetos do Brasil, em parceria com a União Internacional de Arquitetos (UIA), a Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA) e o Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (Cialp), realizarão o seminário no tradicional bairro da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.

Marcos Dias informou que Seminário Internacional visa reunir arquitetos e urbanistas, gestores públicos e representantes do setor privado do Brasil e do mundo para discutirem e formular propostas que contribuam para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro de 2025.

Segundo Marcos Dias, a programação do Seminário Internacional acontecerá em forma de circuito cultural, com atividades realizadas no Teatro João do Vale e em diferentes casarões localizados na Rua da Estrela, no Centro Histórico de São Luís. Os debates abordarão temas como adaptação das cidades às mudanças climáticas, preservação de florestas, populações tradicionais, urbanização sustentável, arquitetura resiliente ao clima e financiamento de infraestruturas urbanas.

Desafios

“Desde a Carta de Atenas, em 1933, os desafios urbanos evoluíram, a crise climática se agrava e ameaça o planeta e as cidades. Em 2025, com mais de 8,2 bilhões de habitantes e 55% vivendo em cidades, a necessidade de sistemas urbanos resilientes é urgente. O Relatório Mundial das Cidades de 2024 alerta que os investimentos no enfrentamento às mudanças climáticas nas cidades só chegam a 20% do que é realmente necessário para esse fim. O Seminário ‘Construindo uma Agenda Urbana Mundial para a COP 30’ reunirá especialistas e autoridades para consolidar a Carta de São Luís, orientando ações urbanas e ambientais futuras”, declarou o presidente do Departamento do IAB Maranhão, Marcos Dias.

Ele acrescentou que, além dos debates, o Seminário Internacional vai constar de exposições, workshops e concursos abertos a toda a sociedade. A expectativa é de que o evento reúna mais de mil pessoas.

Marcos Dias assinalou que a ideia de um seminário internacional que trate de temas como meio ambiente e patrimônio no contexto da COP30 foi lançada em uma discussão entre arquitetos brasileiros e franceses na Assembleia Geral da União Internacional de Arquitetos (UIA), realizada em novembro de 2024.

A proposta começou a amadurecer a partir da relação histórica entre os dois países e será simbolizada em dois importantes fatos: o local de realização do seminário, São Luís do Maranhão, que foi fundada pelos franceses em 1612 e o Centro Histórico tombado pela Unesco, oferecendo, assim, um ambiente ideal para discussões sobre sustentabilidade

Junto ao seminário, nos dias 7, 8 e 9 de junho, os arquitetos e urbanistas sócios do IAB irão se reunir no 180º COSU. A agenda na capital do Maranhão finaliza-se com uma excursão a Barreirinhas e aos Lençóis Maranhenses, que são Patrimônio Mundial Natural da Humanidade.

Assista ao programa no link:  https://www.youtube.com/watch?v=SmwUdx4cCVI

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda experiência de produção de alimentos na zona rural da Ilha de São Luís

Agência Assembleia / Foto: Meiky Braga

O programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu na manhã desta segunda-feira (19), o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Laranjeiras, Antônio de Jesus Sousa Amorim. Ele fez uma explanação sobre projetos de produção de alimentos em comunidades da zona rural de São Luís, em parceria com órgãos públicos e empresas da iniciativa privada.

Entrevistado pela radialista e apresentadora Maria Regina Telles, Antônio Amorim explicou que a Associação dos Pequenos Produtores Rurais foi fundada em 1996 e, hoje, agrega 48 famílias na localidade Laranjeiras, situada em uma área de assentamento às margens da BR-135, nas proximidades de Pedrinhas, em São Luís.

“Nós já temos uma experiência acumulada de 29 anos com essa nossa Associação, que nasceu de um antigo litígio de luta pela terra. Com muita luta, conquistamos uma área de 120 hectares, arrecadada pelo Governo do Estado e doada para as famílias que, naquela época, foram cadastradas pelo Iterma. Foi uma luta muito grande, mas, hoje, temos motivos para comemorar muitas conquistas”, afirmou Antônio Amorim.

Ele informou, ainda, que na comunidade Laranjeiras a maioria das famílias cultiva, principalmente, mandioca, macaxeira, milho, abóbora e feijão. A Associação prepara-se, agora, para iniciar uma parceria com a Embrapa Maranhão, que é uma das unidades descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Experiência inovadora

Segundo Antônio Amorim, trata-se de uma experiência inovadora, que será utilizada para utilizar composto de açaí e transformar resíduo de soja em composto para adubação de terra. “Para nossa alegria, a Embrapa vai dar acompanhamento e assistência técnica às famílias que moram e trabalham em nosso assentamento”, frisou.

Além da Embrapa, a Associação de Laranjeiras está também ampliando parcerias com o Instituto Federal do Maranhão (IFMA), a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (AGERP), a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) e a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa).

Durante a entrevista, o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Laranjeiras também discorreu sobre um projeto de fomento à cadeia produtiva da mandioca, em parceria com a SAF, e sobre os projetos ‘Quintais Produtivos’ e ‘Rede de Prosperidade Familiar’, em parceria com empresas privadas, que visam o combate à extrema pobreza.

“Temos também o Projeto Mulheres de Laranjeiras, com o objetivo de criação de galinhas caipiras, e o Projeto Semear, que deverá se estender a comunidades vizinhas, entre elas Murtura e Rio dos Cachorros, que servirá como experiência para um banco de proteínas e para a criação de aves de postura”, assinalou Antônio de Jesus Sousa Amorim.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ações do Instituto de Assistência e Inclusão Social do Maranhão

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos

Os projetos desenvolvidos pelo Instituto de Assistência e Inclusão Social do Maranhão (Isama) foram o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (12), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia. Durante a entrevista, realizada pela radialista Maria Regina Telles, a fundadora e presidente do Isama, Vera Araújo Rodrigues Jordão, fez uma explanação sobre os trabalhos do Instituto, criado em São Luís em janeiro de 2005.

Professora universitária aposentada, Vera Jordão explicou que o Isama surgiu da necessidade de realizar um trabalho social voltado prioritariamente para adolescentes e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social.

“O nosso objetivo é capacitar estes jovens com habilidades pessoais e específicas, a maioria delas voltadas para a gestão de negócios, empreendedorismo e orientação para o mercado de trabalho”, declarou Vera Jordão, frisando que o Isama hoje atende cerca de 750 famílias.

Vera Jordão informou que o Isama funciona em São Luís, com sede própria na Rua São João (ou Rua 13 de Maio, 106, Centro), onde oferece cursos de panificação, doces e salgados, informática, artesanato, serralheria, ferreiro, manicure, alfaiataria e corte e costura.

“Nós vivemos em uma sociedade em constante transformação, daí a nossa preocupação em tentar atender a estas mudanças, sempre demonstrando experiências com resultados positivos e visão inovadora de empreendedor”, declarou Vera Jordão.

Acompanhada do professor e instrutor Assis Fernandes Sousa, Vera Jordão acrescentou que o Instituto de Assistência e Inclusão Social do Maranhão possui uma equipe de mais de 20 instrutores profissionais e trabalha com uma metodologia interativa, valorizando a iniciativa e a criatividade dos jovens, mediante a realização de encontros, palestras e oficinas de qualificação profissional.

“Para nós, o mais importante é criar oportunidades econômicas e sociais individuais ou grupos produtivos por meio de capacitação e qualificação profissional para garantir geração de renda e trabalho, e para melhorar as condições de vida dos participantes e seus familiares”, enfatizou Vera Jordão.

Sede

Ela lembrou que o Isama funciona no prédio do antigo Centro Artístico e Operário Maranhense, restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“Esta obra de restauração nos foi entregue no ano de 2001 e, desde então, o nosso trabalho na área social nunca mais parou, nos turnos da manhã e à tarde”, frisou Vera Jordão. Ela informou também que, no próximo dia 1º de outubro, será lançado em São Luís um livro sobre a história do Centro Artístico e Operário Maranhense, fruto de um trabalho de dois anos de pesquisa do escritor Rossini Corrêa

Graduada em Administração pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Vera Jordão falou ainda sobre seu trabalho como coordenadora do Fórum Maranhense de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Maranhão, que hoje agrega 117 instituições, abrangendo 20 municípios maranhenses.

O professor e instrutor Assis Fernandes Sousa, vice-coordenador do Fórum Maranhense de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Maranhão, fez uma rápida explanação sobre o trabalho do Fórum na área da assistência social no Estado.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda temas da Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu na manhã desta segunda-feira (5) a professora Avanne Dominici, integrante da Coordenação de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e o jovem facilitador Paulo Ricardo Rubim, que também integra a equipe organizadora da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) de 2025.

Professora e educadora ambiental, Avanne Dominici fez uma explanação sobre a VI CNIJMA, tem como tema “Vamos transformar o Brasil com Educação e Justiça Climática”. Ela informou, na conversa com a radialista Maria Regina Telles, que a etapa estadual da VI Conferência será realizada em São Luís, entre os dias 5 e 8 de agosto.

“No momento, estamos às voltas com este importante processo de mobilização que está acontecendo nas escolas brasileiras para fortalecer ações formativas em educação ambiental. Esta sexta conferência é um processo pedagógico que envolve várias etapas, incluindo a realização na escola, as conferências estaduais e a conferência nacional”, declarou a professora Avanne Dominici.

Graduado em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o jovem facilitador Paulo Ricardo Rubim explicou que a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente é um evento organizado pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A professora Avanne Dominici declarou que a Sexta Conferência tem por objetivos fortalecer ações formativas no campo da Educação Ambiental e mobilizar escolas brasileiras para que se constituam como espaços educadores sustentáveis e resilientes.

“O mais importante hoje é mobilizar todas as escolas do Maranhão para que participem efetivamente deste evento”, frisou Avanne Dominici. Segundo ela, a mobilização está sendo realizada através dos meios de comunicação e redes sociais. Ela informou ainda que, no Maranhão, existem 20 Núcleos de Educação Ambiental ligados às Unidades Regionais de Educação.

“São estes Núcleos que fazem a interlocução entre a Coordenação e as nossas escolas. Entre as nossas ações, a principal é implementar a educação ambiental de forma efetiva, contínua e permanente nas escolas maranhenses, objetivando a valorização do protagonismo juvenil e a educação da cidadania planetária para a construção, entre nós, de um Maranhão mais sustentável”, enfatizou a professora Avanne Dominici.

Assista ao programa na íntegra: