‘Sustentabilidade na Prática’ fala sobre tema da Campanha da Fraternidade 2025

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), entrevistou nesta segunda-feira (10) o assessor da equipe de campanhas da Arquidiocese de São Luís, Carlos Benalves. Ele fez uma explanação sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2025, com foco na ecologia integral, que foi lançada no sábado (8), em São Luís, durante missa campal celebrada no Ginásio Castelinho.

Entrevistado pela radialista Maria Regina Telles, Carlos Benalves informou que a celebração da missa campal, presidida pelo arcebispo de São Luís, Dom Gilberto Pastana, contou com a concelebração dos padres da Arquidiocese e fiéis de 59 paróquias, vindos de 15 municípios.

Com o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era bom” (Gn 1,31), a campanha, segundo Carlos Benalves, busca neste ano difundir a ideia da conversão ecológica. “A mensagem central da atual campanha é sair da dinâmica da exploração para se alcançar a conservação do meio ambiente”, salientou.

“Esta campanha busca agora promover a conversão e a ação diante da crise socioambiental, ouvindo o clamor dos pobres e da Terra. Neste ano, a Campanha da Fraternidade nos convida a refletir sobre a profunda interconexão entre o Criador e toda a sua criação, com ênfase no papel do ser humano como guardião responsável, já que recebemos a missão de zelar pela nossa Casa Comum, considerando a integralidade das dimensões ambiental, humana e espiritual”, frisou Carlos Benalves.

Inspiração

Concebida e organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a atual Campanha da Fraternidade foi inspirada na publicação da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, que em 2025 completa 10 anos, nos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, na recente Exortação Apostólica Laudate Deum, nos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e na realização da COP 30 – a primeira na Amazônia, em Belém (PA).

A campanha acolhe ainda a sugestão das Comissões Especiais da CNBB para a Amazônia e Ecologia Integral e Mineração. Celebrada nacionalmente desde 1964, a Campanha da Fraternidade é um modo de a Igreja Católica no Brasil celebrar o Tempo da Quaresma – os 40 dias em preparação para a Páscoa com atitudes de oração, jejum e caridade.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ações sociais desenvolvidas pelo Grupo Alê Risos

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Agência Assembleia/ Foto: Meyki Braga

As ações sociais desenvolvidas em São Luís pelo Grupo Alê Risos foram o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (24), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia. A coordenadora de Comunicação, Mariana Sousa Freire de Melo, e o coordenador Financeiro, Lucas Araújo de Souza, fizeram uma explanação sobre os trabalhos da entidade, que foram iniciados em 2015, implementados no período posterior à pandemia da Covid-19, abrangendo áreas da periferia da capital.

Desde antes da pandemia, o Alê Risos, formado basicamente por voluntários, já trabalhava principalmente com crianças e idosos mediante parcerias com creches, asilos e orfanatos. O grupo já chegou a desenvolver diversos projetos, entre os quais um que envolvia a distribuição de roupas e agasalhos para pessoas em situação de rua.

“Com a pandemia, muitos trabalhos cessaram e nós tomamos a iniciativa de iniciar este novo projeto junto com uma nova equipe de voluntários. Inicialmente contamos com a ajuda de mais duas pessoas, depois foram chegando mais, e hoje temos uma boa e dedicada equipe de voluntários”, afirmou Mariana Sousa Freire de Melo, na conversa com a radialista Maria Regina Telles.

O coordenador Financeiro, Lucas Araújo de Souza, explicou que, hoje, o projeto abrange a distribuição de lanches e regularmente os voluntários dirigem-se a hospitais da rede pública, especialmente para dar apoio a acompanhantes de pacientes que vêm de cidades do interior do estado.

“Temos uma atenção especial para estas pessoas que não têm onde ficar, e que são acompanhantes de pacientes”, declarou Lucas Araújo de Souza. Ele acrescentou que, atualmente, o projeto também não deixa passar em branco datas comemorativas como a Páscoa, o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e o Natal.

“A gente sempre leva uma lembrança para estas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Sabemos e sentimos o quanto elas precisam tanto de um ombro amigo, de um apoio afetivo, que é um abraço, uma palavra. Muitas destas pessoas só querem isso: ser ouvidas, receber carinho, atenção e por isso é importante deixar elas falarem da real situação delas, e elas falam porque muitos estão ali naquela situação de absoluto desamparo, distantes, longe de suas famílias”.

A coordenadora Mariana Sousa Freire de Melo salientou que há um entusiasmo constante em toda a equipe do projeto, tanto na busca das doações, quanto na busca de parcerias com órgãos públicos e a iniciativa privada.

“As pessoas que nos ajudam são mesmo do nosso convívio do dia a dia, do nosso ciclo de amizades, mas já temos parceria com algumas instituições que doam alimentos e embalagens. Mas sempre temos de recorrer à ajuda de amigos e de pessoas sensíveis a essa nossa causa. Graças a Deus, até agora tudo vem dando certo”, enfatizou.

‘Sustentabilidade na Prática’ – Presidente aborda trabalho da ONG Libertas

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96.7) vinculada à Rádio Senado, entrevistou, nesta segunda-feira (23), o educador ambiental, presidente da Organização Não Governamental (ONG) Libertas, embaixador do Instituto Lixo Zero Brasil e membro do Fórum Estadual de Educação Ambiental, Marco Aurélio. Em conversa com a apresentadora e radialista Marina Sousa, ele abordou, dentre outros assuntos, educação ambiental e práticas sustentáveis.

Marco Aurélio esclareceu que a educação ambiental é um processo de aprendizagem que visa conscientizar as pessoas para terem responsabilidade com a preservação do meio ambiente.

“As mudanças climáticas chegaram e a gente precisa, mais que nunca, trabalhar a educação ambiental formal e não formal como manda a Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental nas comunidades, nas escolas e, principalmente, nas empresas que são os grandes geradores”, destacou.

ONG Libertas

Marco Aurélio disse que a ONG Libertas foi fundada em 2006, em São Luís, e visa trabalhar a educação ambiental por meio do projeto que desenvolve chamado “Plantando Sementes”.

“Esse projeto visa a destinação dos resíduos domésticos gerados pela atividade humana, reflorestamento e gincanas ecológicas, ou seja, várias abordagens de conscientização e sensibilização. Hoje, não adianta só falar em prática ambiental, é preciso agir e ter, de fato, uma prática ambiental”, ressaltou.

Desmatamento

O ambientalista enfatizou que, infelizmente, o desmatamento ainda é uma prática crescente e que precisa se trabalhar projetos de criação de viveiros de todo tipo de planta, principalmente as medicinais.

“Temos pesquisas que comprovam a existência, em São José de Ribamar, de mais de 400 espécies de plantas medicinais. No entanto, com a exploração imobiliária dessa área, estamos perdendo essas plantas. Por isso, estamos planejando um viveiro para essas áreas, assim como também nas áreas quilombolas que vem sendo muito agredidas”, defendeu.

Terceiro Setor

Entendemos que o chamado terceiro setor, do qual a ONG Libertas faz parte, precisa agir em parceria com os demais setores da sociedade, para avançarmos nas práticas de preservação ambiental.

“Estamos planejando um trabalho em parceria com o Instituto de Educação do Maranhão (IEMA) visando visitar as áreas quilombolas para fazer a educação ambiental da preservação. Essa é nossa pegada, trabalhar a educação ambiental tanto formal quanto não formal. Essa ação conjunta de comunidade e academia tem trazido muito bons resultados, como a compostagem com a qual trabalhamos”, revelou.

Lixo Orgânico

Por fim, Marco Aurélio advertiu para a necessidade urgente de educar a população em relação principalmente ao desperdício alimentar ou descarte.

“Está comprovado que 50% dos resíduos são lixo orgânico. O que falta no prato de uns sobra no de outros. É preciso ter responsabilidade com o descarte correto. Para tanto, precisamos educar ou reeducar o nosso povo”, advertiu.

‘Sustentabilidade na Prática’ – Cricielle Muniz fala sobre ações de expansão do Iema

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), recebeu a diretora-geral do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), Cricielle Muniz, que falou sobre as ações que têm sido desenvolvidas pela instituição.

Segundo a diretora, atualmente, o Iema dispõe de 44 unidades em pleno funcionamento, levando educação técnica e profissionalizante, de modo integral, para os 18.080 alunos matriculados. Ela destacou, ainda, as 27 unidades vocacionais em 18 municípios do Maranhão, que levam qualificação profissional para os jovens.

“O Iema, hoje, tem atuado muito na perspectiva de inovação, da tecnologia, para que nós possamos fomentar isso dentro do ambiente escolar. Hoje, nós também estamos no processo de expansão da rede integral, que é um compromisso do governo federal alinhado com os ideais do governo do Estado”, explicou,na conversa com a radialista Maria Regina Telles.

Sobre as expectativas para 2025, Cricielle Muniz afirmou que devem ser inauguradas mais 12 unidades no estado, contribuindo com o processo de democratização do ensino profissional e tecnológico no estado.

A diretora-geral do Iema ressaltou, ainda, que estão sendo realizadas audiências públicas nos municípios onde serão implementadas essas 12 novas unidades, para ouvir os desejos da população, entender quais vocações se adequam àquele município e, assim, poder fazer a escolha dos cursos que serão ofertados ali.

Ricardo Arruda faz balanço da atuação da Comissão dos Direitos Humanos da Alema

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira (25), o deputado Ricardo Arruda (MDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão. O parlamentar fez uma ampla avaliação de sua atuação parlamentar e dos trabalhos realizados pelo colegiado ao longo deste ano.

No programa, apresentado pela radialista Maria Regina Telles, Ricardo Arruda afirmou que está havendo um grande avanço na discussão sobre pautas relativas à defesa dos direitos humanos e de segmentos vulneráveis no estado.

O deputado assinalou que muitas decisões importantes foram tomadas pela Comissão dos Direitos Humanos, destacando também, de uma maneira geral, a qualidade e o volume de atividades do Poder Legislativo maranhense.

“É com um grau muito grande de satisfação, com satisfação imensa que chegamos praticamente ao final de mais uma etapa do nosso trabalho aqui nesta Casa”, afirmou Arruda, ao discorrer sobre a atuação da Alema em diversos casos e situações de violação de direitos humanos, especialmente relacionados a conflitos pela posse da terra, repressão e violência policial e deficiências e abusos no sistema carcerário do Estado.

Ao destacar a importância da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Alema, o deputado Ricardo Arruda defendeu parcerias e atuação conjunta com outras instituições.

“Esta nossa Comissão é de muita importância porque abarca temas de grande relevância para a sociedade em geral. Nossa intenção tem sido a de construir uma pauta de debates de forma democrática com os representantes da sociedade civil e do governo. Para tanto, temos uma rotina de nos reunir ordinariamente pelo menos uma vez por semana aqui na Casa”, salientou.

Temáticas

Ex-presidente da Comissão de Educação da Alema, Ricardo Arruda acrescentou que, além das matérias legislativas referentes à apreciação e deliberação das pautas a serem encaminhadas ao Plenário, a Comissão dos Direitos Humanos aborda temas relacionados aos direitos humanos pautados pelos movimentos organizados da sociedade que estão a merecer a atenção dos poderes constituídos.

“Assim como fizemos como presidente da Comissão de Educação, no ano de 2023, agora, na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos, buscamos trazer a sociedade para dentro desta Casa para debater temas como regularização fundiária, conflitos fundiários e migração, e estreitar cada vez mais os contatos com os próprios integrantes desta nossa Comissão”, frisou Arruda.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda sistemas agroflorestais da Embrapa

Agência Assembleia/ Foto: Kristiano Simas

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, na manhã desta segunda-feira (18), o engenheiro agrônomo Carlos Eugênio Vitoriano Lopes, analista da Embrapa Cocais. Ele discorreu sobre sistemas de produção de referência em territórios indígenas e em assentamentos rurais no combate à fome e diminuição dos impactos ambientais.

Entrevistado pela radialista Maria Regina Telles, Carlos Vitoriano fez um relato sobre tecnologias desenvolvidas pela Empesa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permitem que famílias de baixa renda se alimentem do que produzem e ainda possibilitam a comercialização do que sobra dessa produção.

Carlos Vitoriano informou que uma das iniciativas mais importantes da Embrapa é o projeto “Sistemas Agroflorestais para mitigação do clima e da fome”, que tem o objetivo de construir, de forma conjunta, sistemas produtivos de referência em terras indígenas – especificamente no Território Indígena Araribóia – de 413 mil hectares e cerca de 251 aldeias – com foco na produção de alimentos com qualidade nutricional e na conservação ambiental.

Segundo Vitoriano, o projeto é coordenado pela Embrapa Florestas com ações que vão subsidiar o Plano de Gestão Territorial (PGTA) de terras indígenas no Maranhão, que está sendo planejado de forma participativa com os indígenas e parceiros diversos.

Para prospectar demandas, identificar os principais desafios de produção no território indígena e construir conjuntamente as ações, a Embrapa tem realizado encontros periódicos em que são também conhecidas as experiências locais em sistemas agropecuários e conservação florestal, considerando o conhecimento indígena tradicional para implantação de sistemas de referência em produção de alimentos sustentáveis.

Demandas

De acordo com Carlos Vitoriano, as principais demandas das comunidades indígenas são por sistemas agroflorestais envolvendo espécies frutíferas (açaí, cupuaçu, banana) com adaptação climática e crescimento na região, devido ao potencial na alimentação e comercialização. Também por sistemas com plantas de lavoura, como milho, arroz, feijão e mandioca, sendo o cultivo de mandioca o principal destaque, além da apicultura e piscicultura como atividades complementares.

Questões ambientais em relação à proteção do território e à importância da conservação de matas ciliares e nascentes e ainda reflorestamento de áreas degradadas também são temas presentes, assim como a proteção da floresta e a valorização da tradição e da cultura indígena.

“O nosso objetivo agora é o de referendar sistemas de produção de referência possíveis para o Território Indígena Araribóia. Buscamos dialogar, mostrar alternativas e indicar sistemas sustentáveis mais apropriados para amenizar as mudanças climáticas e a fome, e apresentar tecnologias alternativas contra o uso do fogo”, frisou. Para ele, entender o processo de produção indígena nesse território com a participação deles é o que vai garantir resultados promissores.

“No primeiro momento da nossa chegada na comunidade indígena, entendemos como eles produzem, suas práticas culturais, colheita, consumo familiar, comercialização etc, de acordo com a descrição feita por eles, e pudemos identificar gargalos e pontos de melhoria. Temos muitas tecnologias e formas de manejo que podem contribuir para minimizar ou eliminar a fome da comunidade com a possibilidade de manter as características ambientais. Para o futuro, a partir dos sistemas melhorados para as condições locais das comunidades indígenas, vamos pôr em prática a produção de alimentos por meio de Unidades e medir os efeitos ao longo do tempo”.

Carlos Vitoriano acrescentou que considera muito bom e produtivo esse planejamento da agricultura familiar do território Arariboia. O projeto tem a iniciativa da Embrapa, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Instituto Tukàn, Comissão de Cacique e Liderança do Território Aribóia (Cocalitia), Funai e Fundo Vale.

Vitoriano explicou que sistemas agroflorestais são tecnologias desenvolvidas na Embrapa no Maranhão que otimizam o uso da terra com produção diversificada de alimentos numa mesma área. Integram árvores, culturas agrícolas, como milho, macaxeira e banana nos primeiros anos, e cupuaçu, açaí, acerola e taperebá (cajá) nos anos seguintes. Também compõem o sistema plantas forrageiras e, às vezes, animais, de maneira simultânea ou sequencial. Para Vitoriano, os impactos sociais, econômicos e ambientais da tecnologia são bastante positivos.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projetos sociais e educacionais do Instituto Mariana

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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Os projetos sociais e educacionais desenvolvidos em São Luís pelo Instituto Mariana foram o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (4), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). A diretora geral, psicopedagoga Neuza Ribeiro, fez um relato sobre os trabalhos da entidade, criada no bairro Cidade Operária, no dia 2 de março de 1990.

Na conversa com a radialista Maria Regina Telles, Neuza Ribeiro explicou que o Instituto Mariana nasceu como uma escola comunitária, que hoje abrange diversas políticas públicas especialmente na área da educação.

“Nós começamos o nosso trabalho com uma pequena sala de aula para atender crianças e adolescentes que, na época, estavam fora da escola. Nossa entidade se ampliou e, hoje, 34 anos após a nossa instalação na Cidade Operária, faz um amplo trabalho de assistência a jovens e crianças com educação, arte, cultura e, agora, com um foco mais voltado para a profissionalização e empregabilidade de nossos jovens”, declarou Neuza Ribeiro.

Com sede localizada na Unidade 101 da Cidade Operária, Rua 11, casa 38, o Instituto Mariana, com uma metodologia diferenciada, administra a Escola Manair e a Biblioteca Comunitária Monteiro Lobato, tendo como gestoras muitas de suas ex-alunas. Um dos principais projetos da instituição está voltado para a oferta de vagas de emprego para jovens tanto da Cidade Operária quanto dos bairros do entorno.

“Fazemos um trabalho inspirado na metodologia da educação socioemocional com uma equipe de mediadores de leitura e contadores de histórias, que apoia crianças na leitura e na escrita e, além desse propósito de formar leitores, buscamos ampliar nossos projetos que visam geração de renda e emprego para toda a nossa clientela”, frisou Neuza Ribeiro.

Campanha

Durante a entrevista, a psicopedagoga falou, também, sobre a campanha “Dia de Doar São Luís”, que acontecerá ao longo deste mês de novembro, com o objetivo de fomentar a solidariedade na capital maranhense.

“Esta campanha tem o objetivo de promover e mobilizar o Brasil para ser mais solidário e generoso. Buscamos estimular a doação por pessoas físicas, empresas, poder público e organizações. Tem um papel fundamental ao mostrar que todos podem participar, fortalecendo o hábito de doar como parte do cotidiano das pessoas. Já as organizações sem fins lucrativos, podem realizar ações para receber doações, virtuais ou presenciais”, explicou a psicopedagoga.

Articuladora e coordenadora do Dia de Doar São Luís, Neuza Ribeiro informou que as mais de 60 instituições sociais da cidade, integrantes do movimento, atuam em áreas como saúde, educação, cultura, esporte e meio ambiente.

Neuza Ribeiro disse que a expectativa é que milhões de pessoas sejam estimuladas no país para realizar ações de generosidade, em uma grande onda de solidariedade.

‘Sustentabilidade na Prática’ – Especialista da UFMA fala sobre preservação dos manguezais

Agência Assembleia 

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Em entrevista, nesta segunda feira (21), ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), o professor Denilson da Silva Bezerra, do Departamento de Oceanografia e Limnologia, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), abordou a preservação dos manguezais no contexto de mudanças climáticas.

“Manguezal é um sistema de transição entre o mar e terra firme que serve como berçário para várias espécies marinhas e de água doce. Tem uma importância muito grande na questão da segurança alimentar, por fornecer muitas espécies, além do sequestro de muito carbono, o que importa no combate das mudanças climáticas”, explicou durante a conversa com a radialista Maria Regina Telles.

Além de pesquisa na área, o professor Denilson Bezerra, que possui graduação em Ciências Aquáticas e Doutorado em Ciência Terrestre, lembrou que o Maranhão possui a maior área de manguezais do país, ao defender ações de combate ao desmatamento.

O especialista defendeu, também, a ampliação das pesquisas, colocou o Departamento de Oceanografia à disposição das empresas, da Assembleia Legislativa e sociedade civil, para debater a questão.

Por causa do aumento da poluição, destruição de áreas e crescimento da população, principalmente na Ilha de São Luís, o professor Denilson da Silva Bezerra fez um alerta para as consequências sofridas pelos manguezais e para o período que estes poderão suportar o sequestro de carbono e fazer o seu papel na natureza.