‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projeto da Embrapa de combate à insegurança alimentar no Maranhão

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas 

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), abordou na manhã desta segunda-feira (3) uma nova tecnologia, desenvolvida pela Empesa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permite que famílias de baixa renda se alimentem do que produzem e, ainda, possibilita a comercialização do que sobra dessa produção. Isso é possível graças a uma tecnologia social que completou 21 anos. É o Sistema de Produção Integrada de Alimentos, conhecido como ‘Sisteminha’.

O pesquisador da Embrapa Luiz Carlos Guilherme, ex-professor de genética da Universidade Federal de Uberlândia, discorreu sobre o assunto, ao ser entrevistado pelas radialistas Maria Regina Telles e Adriane Paiva. Ele explicou que o Sistema de Produção Integrada de Alimentos, o ‘Sisteminha’, representa atualmente uma das tecnologias sociais de maior sucesso no Brasil e já adotada em diversos outros países. 

“Esta tecnologia permite que famílias de baixa renda possam se alimentar com o que é produzido localmente, por meio de estruturas simples montadas com recursos disponíveis no lugar. A produção excedente pode ser partilhada com vizinhos ou mesmo comercializada”, afirmou Luiz Carlos Guilherme. 

Ele acrescentou que, atualmente, o ‘Sisteminha’ beneficia principalmente os povos de comunidades tradicionais, entre eles os indígenas, quilombolas, povos de terreiro, catadores de caranguejo e de mariscos, entre outros. 

No Maranhão, segundo Luiz Guilherme, o ‘Sisteminha’ está presente nas comunidades familiares mais carentes, que se encontram abaixo da linha da pobreza e em insegurança alimentar, como as pertencentes aos Territórios dos Cocais e Baixo Parnaíba maranhenses.

“São 29 modalidades que nós temos de povos de comunidades tradicionais. E normalmente há uma dificuldade muito grande em relação à produção diária, para suprir proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. O ‘Sisteminha’ promove a produção integrada de alimentos, de origem animal e vegetal, em pequenos espaços. E amplia a interação destas comunidades, porque várias famílias são parceiras na execução e implementação dessa nova tecnologia”, assinalou o pesquisador. 

Desenvolvimento comunitário

Com graduação e mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras e doutorado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia, Luiz Guilherme acrescentou que, atualmente, além de contribuir para a segurança alimentar e nutricional da família, quando instalado com ênfase na comunidade, a produção é incrementada para atender ao mercado local, podendo se tornar modelo de empreendedorismo e desenvolvimento comunitário. 

Esse processo de escalonamento da produção do ‘Sisteminha’ está sendo conduzido pela Embrapa Cocais (MA), em algumas comunidades do Maranhão e Piauí, com resultados promissores. O Maranhão adotou a tecnologia em projetos de desenvolvimento social que estão sendo ampliados em comunidades indígenas, quilombolas e áreas periféricas.

Segundo Luiz Guilherme, o ‘Sisteminha’ permite o uso de fontes alternativas de energia e garante às famílias alimentação equilibrada durante o ano todo. A plantação é escalonada, ou seja, o plantio é feito aos poucos; assim a colheita é gradual, para não faltar nem sobrar muitos alimentos. Em cada fase, algo é acrescentado.

“São soluções tecnológicas que consistem na integração do tripé peixe, aves e húmus, em associação ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, tendo, como ponto central da produção integrada, a piscicultura intensiva. Outro diferencial do Sisteminha é que, por exemplo, a própria produção de peixes em tanques sequestra mais de 60% do carbono que poderia ir para a atmosfera. Tecnologia sustentável social, econômica e ambientalmente”, frisou o pesquisador.

Ele salientou, também, que a inovação desenvolvida e que viabilizou a tecnologia foi a simplificação do biofiltro utilizado no sistema de recirculação da água do tanque de criação de peixes. Este sistema permite a degradação da amônia (tóxica para os peixes), que é transformada em nitrato pela ação bacteriana. Por isso, o tanque, que consegue oferecer água rica em nutrientes para as plantações, é o módulo principal, considerado o “coração” do ‘Sisteminha’.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda desafios da gestão ambiental e mudanças climáticas

Agência Assembleia/ Fotos: Biaman Prado

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Os desafios da gestão de riscos ambientais em cenários de mudanças climáticas foram abordados, na manhã desta segunda-feira (13), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM).

O mestre em Engenharia Ambiental Márcio Costa Fernandez Vaz dos Santos e o arquiteto urbanista Roberto Furtado fizeram uma explanação sobre as fortes chuvas que já causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, e analisaram riscos de catástrofes ambientais também no Maranhão.

Durante o programa, apresentado pela radialista Maria Regina Telles, o professor Márcio Vaz, na condição de consultor de Meio Ambiente, analisou a atual situação do Rio Grande do Sul, onde o número de pessoas que está temporariamente morando em abrigos chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13).

Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança.

Mestre em Engenharia Ambiental Márcio Costa Fernandez Vaz com a radialista Maria Regina Telles

“O Rio Grande do Sul está localizado numa região subtropical, sujeita a frequentes frentes frias e a chuvas de grande intensidade”, afirmou Márcio Vaz. Ele também apontou causas e consequências de inundações e alagamentos em cidades do Maranhão, especialmente na região do Médio Mearim e da Baixada Maranhense.

“O Maranhão está muito próximo da linha do Equador. As frentes frias não chegam aqui. As nossas chuvas normalmente são muito regulares e estão muito associadas a variações climáticas decorrentes do chamado Equador Meteorológico”, declarou Márcio Vaz.

Ele advertiu que os campos da Baixada Maranhense estão abaixo do nível do mar, o que é uma situação preocupante, daí o projeto dos Diques da Baixada, discutido há vários anos por órgãos governamentais da área ambiental, mas que até agora não saiu do papel.

Ocupação do solo

Entrevistado no segundo bloco do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, o arquiteto urbanista Roberto Furtado discorreu sobre modelos de ocupação do solo e locais inapropriados para habitação e fez uma análise sobre a legislação urbanística do país.

Ele abordou o fenômeno das inundações e dos alagamentos, estes considerados de solução mais fácil do ponto de vista da Engenharia, como é o caso do Mercado Central, em São Luís, localizado na parte baixa da cidade, e costumeiramente afetado por problemas de obstrução no sistema de drenagem.

Arquiteto urbanista Roberto Furtado conversou com a radialista Maria Regina Telles

Roberto Furtado afirmou que é muito importante a discussão sobre os impactos das mudanças climáticas no dia a dia da população. Segundo ele, alguns desses impactos já são sentidos, principalmente pelas populações mais vulneráveis, como alagamentos, deslizamentos e estiagens. Para ele, a mudança climática é um dos principais desafios do século XXI.

O especialista ressaltou que é preciso urgência na adoção de medidas de adaptação (necessárias para proteger as populações no momento presente) e também de medidas que evitem que a situação se agrave ainda mais no futuro. E comentou algumas dessas medidas, frisando que deve haver comprometimento tanto dos governantes quanto da sociedade como um todo.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ações do projeto Casa de Apoio Viver

Agência Assembleia

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Para acolher melhor pessoas com câncer que buscam tratamento em São Luís, a Casa de Apoio Viver foi criada em 2020. Nesta segunda-feira (6), o programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu Pedrolina Araújo  Pinto e Laudenir Correia Bastos, fundadora e coordenador da Casa de Apoio Viver, respectivamente, que falaram sobre as ações desenvolvidas pelo projeto.

Atualmente, a Casa de Apoio Viver está realizando uma campanha de arrecadação de produtos de limpeza com o objetivo de humanizar ainda mais o atendimento às pessoas com câncer e seus acompanhantes. 

As doações dos materiais podem ser feitas na Rua 1, Casa 40, no Filipinho. Também pode entrar em contato pelos telefones (98) 98431-5370 ou (98) 98811-6765 em busca de mais informações sobre o projeto e as doações. 

“O que as pessoas puderem doar é importante, pois a alimentação é o que mais custa. Estamos de braços abertos para receber qualquer doação”, disse Pedrolina Araújo. 

Fundada em 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19, a Casa de Apoio Viver se destina a ajudar e oferecer assistência e abrigo para acompanhantes e pacientes em tratamento de câncer em São Luís. 

Durante entrevista conduzida pela radialista Maria Regina Telles, a precursora do projeto, Pedrolina Araújo, contou que viveu o drama de ser acometida por um câncer, em meados de 2006. Na ocasião, ela trabalhava como voluntária no Hospital do Câncer Aldenora Bello, referência no tratamento da doença no Maranhão. 

Em 2015, ela deu início ao trabalho de acolher, ainda em sua própria casa, as pessoas que vinham de outras cidades, principalmente do interior, que estavam em tratamento de câncer. No ano de 2020, foi fundada oficialmente a Casa de Apoio Viver, localizada no bairro do Filipinho.  

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’ vai ao ar sempre às segundas-feiras, às 10h.

‘Sustentabilidade na Prática’ trata sobre o Projeto BF Empreendedor na periferia de São Luís

Agência Assembleia

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A professora Dolores Soares falou, na manhã desta segunda-feira (29), sobre os trabalhos do Projeto BF Empreendedor, realizados em São Luís, durante entrevista concedida ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM).

Na condição de coordenadora do Projeto BF Empreendedor, a professora Dolores Soares, entrevistada pelas radialistas Maria Regina Telles e Adriane Paiva, discorreu sobre educação empreendedora e ações sustentáveis.

Ela informou que o projeto, iniciado no Bairro de Fátima e outras áreas periféricas de São Luís, com o objetivo de capacitar mulheres para o empreendedorismo, está comemorando seis anos de existência e, agora, parte para uma experiência nova: a articulação com escolas da rede municipal de ensino.

Graduada em Letras, Dolores Soares assinalou que, após adquirir experiência como professora, palestrante e líder comunitária, buscou capacitação nas áreas de liderança e mobilização social. “Foi nessa circunstância que, no ano de 2018, tive a ideia de fundar um projeto social voltado para mulheres da periferia, em sua maioria mulheres negras e mães solteiras”, declarou a professora.

Parcerias

Ela acrescentou que hoje o projeto mantém parcerias importantes com o Sebrae, Rede Mulheres Empreendedoras, Itaú Social, Instituto Natura e outras instituições.

Além de intensificar os contatos com entidades comunitárias do Bairro de Fátima, a coordenação do Projeto BF Empreendedor está estendendo seus trabalhos em outras áreas suburbanas: “Para nós, periferia não é carência; periferia é potência. Por essa razão, o nosso foco é buscar capacitação para mulheres, geralmente negras, na periferia de São Luís. O que queremos é que estas mulheres sejam empoderadas e capacitadas para enfrentar os desafios do dia a dia”, frisou Dolores Soares.

Ela enfatizou que, ao longo de seis anos, mais de 2 mil mulheres já foram beneficiadas pelo projeto. “Inúmeras mulheres já foram impactadas pelo nosso trabalho, com diversos cursos e oficinas de capacitação”, ressaltou.

No segundo bloco do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, a entrevistada foi a microempresária Francisca Alves, proprietária da Plenitude Lanches, microempresa que funciona desde 2020 no bairro Coroadinho. “Nós somos fruto do projeto BF Empreendedor, com muito orgulho”, afirmou Francisca Alves, cuja empresa trabalha com encomendas de salgados, tortas, lanches, pastéis e bolos caseiros.

Cozinheira profissional, Francisca Alves declarou que agora resolveu fazer o curso de graduação em Gastronomia, para ampliar a atuação de sua pequena empresa na fabricação de doces e salgados.

Microempresária Francisca Alves foi entrevistada por Maria Regina Telles e Adriane Paiva
Foto: Miguel Viegas

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda sistemas agroflorestais com potencial inovador

Agência Assembleia

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A superintendente de Recursos Florestais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Scarleth Karolyne, concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira (25), ao programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96.9 FM). A gestora fez um relato sobre a visita técnica realizada para conhecer sistemas agroflorestais de referência no estado do Pará. A expedição aconteceu no período de 11 a 14 de março no município de Tomé-Açu (PA).

Durante o programa, apresentado pelas radialistas Maria Regina Telles e Marina Sousa, Scarleth Karolyne explicou que o uso de sistemas agroflorestais tem atraído a atenção dos estados por ser uma estratégia que compatibiliza preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Dentro dessa perspectiva, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) enviou uma equipe de técnicos numa expedição ao estado do Pará junto com profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Scarleth Karolyne destacou a importância de investir no conhecimento de novos métodos de produção e recuperação de áreas alteradas. “Os resultados dessa nossa expedição irão complementar o projeto que visa fortalecer a cadeia produtiva no estado em conformidade com o propósito do governador Carlos Brandão de diversificar e ampliar a produção para gerar mais emprego e renda no campo”, assinalou.

De acordo com informações de Scarleth Karolyne, os técnicos da Superintendência de Recursos Florestais e da Superintendência de Economia Verde da Sema visitaram no Pará imóveis rurais que utilizam Sistemas Agroflorestais (SAFs), nas quais foram apresentados os consórcios entre culturas agrícolas como o cultivo de arroz, mandioca, abóbora, maxixe e pimenta-do-reino, com o plantio de árvores, como o dendezeiro, castanheira, cupuaçuzeiro, cacaueiro, andirobeira e açaizeiro.

Scarleth Karolyne disse que foi realizada visita à Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), uma agricultura sustentável existente no município há mais de 90 anos, onde puderam obter informações sobre os mercados local e internacional, configurando-se o Japão como o principal país de destino das exportações, especialmente de cacau e açaí. 

Produtos secos

A equipe também conheceu a Agroindústria de Polpas, Óleos e Produtos Secos da CAMTA, agroindústria voltada à separação e seleção de produtos secos, tais como amêndoas de cacau, pimenta-do-reino, e óleos de maracujá e andiroba. Outra experiência de sucesso foi a produção de polpas, onde são produzidos 15 sabores diferentes, como o açaí, cajá, pitaya, cupuaçu e acerola.

Após a expedição, a Sema e a Embrapa reuniram-se para discutir os resultados sobre a expedição e alinhar ações para a continuidade de atividades voltadas à implantação de projetos que envolvam manejo florestal e recuperação de áreas degradadas com técnicas como SAFs.

Scarleth Karolyne frisou que sistema agroflorestal é uma forma de uso do solo que combina o cultivo de elementos perenes, elementos semiperenes, elementos de ciclo curto e elemento eventual, proporcionando equilíbrio entre a produção de alimento e o desenvolvimento sustentável.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ação articulada pelo MMA e bombeiros da Amazônia Legal

Agência Assembleia

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Em entrevista ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), na manhã desta segunda-feira (18), o comandante-geral do Corpo de Bombeiro Militar do Maranhão, coronel Célio Roberto de Araújo, fez um relato da reunião realizada em Brasília, na semana passada, com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e dos Corpos de Bombeiros dos nove estados da Amazônia Legal.

Durante a entrevista, concedida às radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, coronel Célio Roberto informou que a reunião em Brasília serviu para aprofundar o debate sobre a importância da atuação conjunta para fortalecer e ampliar as iniciativas de prevenção e controle de incêndios florestais na Região Amazônica.

Ao longo da reunião, convocada pelo Ministério do Meio Ambiente, aconteceu um debate sobre o Projeto de Lei nº 1.818/22, que cria a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

De acordo com o coronel Célio Roberto, este projeto pretende reforçar a prevenção de incêndios florestais no país. As queimadas ilegais também foram tratadas na ocasião e serão outro foco do plano conjunto das corporações de bombeiros da Região Amazônica.“Como se sabe, a política de prevenção e combate aos incêndios florestais é executada pelos Corpos de Bombeiros no Brasil. E o Congresso Nacional, tanto o Senado quanto a Câmara dos Deputados, estão discutindo o projeto de lei que deverá complementar iniciativas do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em junho do ano passado”, explicou o coronel Célio Roberto.

Captação

Ele acrescentou que a cooperação entre as corporações militares tornará mais ágil a captação dos recursos do Fundo Amazônia. Estes valores serão aplicados nas operações de combate a incêndios florestais.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiro Militar do Maranhão (CBMMA) informou, também, que os Corpos de Bombeiros irão elaborar as propostas de ação e estas serão gerenciadas e executadas sob responsabilidade dos governos estaduais.

“O uso correto do manejo do fogo, com todas as suas nuances, tem tudo a ver com o trabalho dos Corpos de Bombeiros. Essa política é importante para o governo federal e também para os governos estaduais, especialmente os que compõem a Amazônia Legal, onde há um olhar muito atento para isso”, salientou.

E complementou: “O Governo do Estado tem realizado investimentos que proporcionam a adequada atuação do Corpo de Bombeiro Militar do Maranhão, no combate a estas ocorrências e na rápida resposta às comunidades”.

O coronel Célio Roberto, que preside o Comitê de Comandantes Gerais da Amazônia Legal, também é integrante do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda trabalho do Projeto Mães de Luz na periferia de São Luís

Agência Assembleia

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A bióloga e professora Isabela Vieira falou, nesta segunda-feira (11) sobre o trabalho do Projeto Mães de Luz, que coordena na periferia de São Luís. Ela concedeu entrevista ao programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM).

À radialista Maria Regina Telles, Isabela Vieira informou que o projeto está comemorando 12 anos neste mês de março. “Desde 2012, estamos vivenciando a extraordinária experiência deste projeto assistencial, que serve de uma emocionante interlocução com mães e bebês de uma das localidades que, para nós, tem um valor afetivo muito grande aqui em São Luís”, declarou a professora.

Ela explicou que o Projeto Mães de Luz é realizado no bairro Vila Nova, na área Itaqui-Bacanga, com foco na saúde física, mental e até mesmo espiritual de mulheres da comunidade, mediante parceria com o Centro Espírita Yvonne do Amaral Pereira e o Centro de Educação e Orientação Espírita Jésus Gonçalves, que funciona na Rua das Hortas, no bairro Vila Nova.

Mensalmente, segundo a professora Isabela Vieira, o Projeto Mães de Luz faz a distribuição de enxovais, leite em pó, fraldas descartáveis e outros materiais utilizados por bebês e parturientes. 

“Além de levar assistência material para bebês e mães gestantes, fazemos palestras sobre questões de saúde, amamentação, há ciclos de orações e reflexões sobre a vida, de modo que a gente já tem toda uma trajetória de trabalho com comunidades de periferia e isto, para mim, se trata de um projeto que eu amo, com paixão mesmo”, salientou a professora.

Voluntários

Ela também fez questão de frisar que o Projeto Mães de Luz é realizado exclusivamente por equipes de voluntários.

“Nós passamos o mês inteiro trabalhando para dar tudo certo na comunidade. Com a experiência acumulada nestes 12 anos, acho que não saberia mais viver sem este trabalho, que é algo muito emocionante e cheio de paixão. É muito legal para todos nós o sentido das mensagens de gratidão e incentivo que recebemos nas redes sociais deste nosso projeto”, afirmou Isabela Vieira.

Ela acrescentou que o Projeto Mães de Luz realiza eventos especiais na época da Páscoa, do Natal e em datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Dia das Crianças. “Neste mês de março, haverá uma celebração especial em comemoração aos 12 anos deste nosso projeto e de nossa inserção na comunidade da Vila Nova e adjacências”, informou a coordenadora do projeto.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda trabalho do Fórum Nacional da Sociedade Civil

Agência Assembleia

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O trabalho realizado pelo Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas foi abordado, na manhã desta segunda-feira (4), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM).

A vice-coordenadora nacional do Fórum, Thereza Christina Pereira Castro, fez uma explanação sobre a articulação em andamento por parte de diversas entidades da sociedade civil, para a implantação e pleno funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas no país.

Durante o programa, apresentado pelas radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, a engenheira civil Thereza Christina Castro destacou a importância da ação conjunta do poder público e da sociedade civil para que avance cada vez mais a sistemática de coleta seletiva na Grande São Luís.

“Não há como negar a importância da preservação dos nossos recursos hídricos e, de igual modo, não se pode subestimar este esforço que vem sendo feito pelos Comitês de Bacias Hidrográficas para cuidar das águas dos nossos rios”, afirmou Thereza Christina Castro, salientando o avanço de políticas públicas em todo o país para a gestão adequada das águas dos rios.

Thereza Christina Castro explicou que, desde o ano de 2002, já foram criados sete Comitês de Bacias Hidrográficas no Maranhão, mediante plenárias realizadas para eleição dos representantes dos Comitês das Bacias do Periá-Preguiças, Turiaçu, Balsas, Pindaré, Mearim, Itapecuru e Munim.

“Nosso intuito em discutir assuntos relacionados às bacias hidrográficas é criar uma governança dentro do nosso país para que a sociedade possa participar, de fato, das discussões em torno dos nossos recursos hídricos. Temos fomentado esse debate exatamente na perspectiva de que possamos fortalecer cada vez a atuação destes comitês”, assinalou a vice-coordenadora nacional do Fórum da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Plano

Ela também defendeu, durante a entrevista, que cada unidade da Federação tenha um Plano Estadual de Bacias Hidrográficas, como ferramenta de pesquisas, estudos e planejamento.

“Este Plano de Bacias é de suma importância para o funcionamento do sistema estadual de gerenciamento de recursos hídricos, sendo instrumento de gestão desses recursos. A partir daí, nós temos a perspectiva de muito trabalho pela frente. Esperamos que o poder público também nos ajude nesse processo para garantir a ação efetiva de cada um destes comitês”, declarou Thereza Christina Castro.

Ela frisou a importância do envolvimento de todos os entes ligados a esse processo, incluindo o Poder Legislativo.

“A partir de agora, o Plano de Bacias deverá ser o pontapé número um para esse processo de consolidação dos comitês de bacias hidrográficas. Precisamos de todo esse aporte, tanto político quanto institucional, para o sucesso destes nossos comitês em todo o nosso país”, enfatizou.