‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projeto de hortas pedagógicas na rede estadual de ensino

Agência Assembleia/ Foto: Kristiano Simas

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O projeto de hortas pedagógicas em implantação na rede de ensino do Maranhão foi o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (11), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). O coordenador do Eixo Educação Ambiental Formal do Fórum Estadual de Educação, Luís José Câmara Pedrosa, fez uma explanação sobre o processo.

A iniciativa, segundo o gestor, já está funcionando em 15 escolas da rede estadual, sendo 13 na Grande Ilha e duas no interior do estado, nas cidades de Pinheiro e Bacabal.

Durante o programa, apresentado pela radialista Maria Regina Telles, Luís José Pedrosa disse que este projeto de horta na escola é excepcionalmente inovador, pois não se limita apenas a uma horta tradicional, mas também inclui a integração de plantas medicinais, um viveiro de mudas nativas e frutíferas, e um meliponário, destinado à criação de abelhas sem ferrão.

“A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está comprometida em fomentar este projeto integrado de horta na escola, enquanto outros órgãos nos fornecem suporte técnico e capacitação para professores, alunos e a comunidade em geral nas três áreas de atuação: horta, meliponário e viveiro”, explicou.

Na condição de integrante da Assessoria Especial de Educação da Seduc, Luís Pedrosa informou que o projeto das hortas pedagógicas foi concebido pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (Caisan-MA).

“Essa iniciativa é da maior importância porque busca não apenas enriquecer o ambiente escolar com atividades práticas e educativas, mas também contribuir para a conscientização ambiental, a promoção da agricultura sustentável e o fortalecimento dos laços entre a comunidade escolar e o meio ambiente”, frisou Pedrosa.

Ele assinalou que está muito entusiasmado em poder contribuir para a implementação do projeto no âmbito da Secretaria de Estado da Educação. “Esta iniciativa vai além de uma simples horta, abraçando a integração de plantas medicinais, um viveiro de mudas e um meliponário. É um passo significativo para a educação ambiental e a sustentabilidade”, afirmou Luís Pedrosa. Ele observou, ainda, que as hortas pedagógicas contribuem também para atenuar o impacto das mudanças climáticas, que hoje estão afetando países do mundo inteiro. 

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda pesquisas sobre saneamento e recursos hídricos

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado

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O vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor Leonardo Silva Soares, foi o entrevistado do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), na manhã desta segunda-feira (14).

Ele tratou sobre estudos e pesquisas realizados pela comunidade acadêmica, discutindo temas-chave relacionados ao saneamento básico e aos recursos hídricos do Maranhão, identificando oportunidades de parcerias interdisciplinares, com o propósito de desenvolver políticas e ações para melhorar a gestão da água no Estado.

Durante o programa, apresentado pela radialista Maria Regina Telles, Leonardo Soares, que é professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA, informou ser necessário que os governos estadual e federal avancem nas estratégias de gestão dos recursos hídricos no Maranhão.

“Refiro-me à responsabilidade que o governo federal tem com as bacias federais que margeiam o Maranhão, pois elas são administradas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Já o Governo do Maranhão é responsável pelas bacias que estão em todo território do estado, como a Bacia do Rio Itapecuru”, assinalou.

Ele também disse que ocorreu um retrocesso na área da gestão dos recursos hídricos no país nos últimos anos, por causa de uma conjuntura governamental federal que não apoiava a governança comunitária, mas, com a mudança de governo, tentarão “restabelecer as forças”, em suas palavras.

Desenvolvimento sustentável

Leonardo Soares reforçou a importância da UFMA como um ator estratégico para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida da população maranhense.

“A Universidade tem vários eixos de atuação dentro da política ambiental, como a formação de recursos humanos capacitados para serem absorvidos pelo Estado ou pelas empresas privadas, e a UFMA também gera pesquisas de qualidade que devem ser incorporadas nas políticas públicas”, explicou. 

Na entrevista, Leonardo Soares disse, ainda, que o saneamento básico está imediatamente relacionado à saúde. Além de prevenir doenças de veiculação hídrica, como infecções gastrointestinais, amebíase, hepatite, entre outras, também evita a proliferação de mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela, dengue e zika.

“A utilização de água potável, por exemplo, é vista como o fornecimento de alimento seguro à população. O sistema de esgoto promove a interrupção da cadeia de contaminação humana. Já a melhoria da gestão dos resíduos sólidos (lixo), reduz o impacto ambiental e elimina ou dificulta a proliferação de vetores de doenças”, frisou o professor.

Ele acrescentou que o saneamento básico tem total relação com o quadro de saúde da sociedade. Isso porque é por meio dessa infraestrutura que a água de qualidade chega até as casas e possibilita que as pessoas a consumam de maneira limpa. “A água é essencial para o bom funcionamento do organismo humano”, ressaltou o professor.

‘Sustentabilidade na Prática’ fala sobre projetos sociais da ONG Arte Mojó

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos 

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A fundadora e presidente da ONG Arte Mojó, professora Graça Maria Oliveira Soares, foi entrevistada nesta segunda-feira (2), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). Na conversa com a radialista Maria Regina Telles, a gestora fez uma explanação sobre os projetos sociais desenvolvidos pela entidade, fundada no ano de 2004, na comunidade Mojó, município de Paço do Lumiar.

Graduada em Educação Artística pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Graça Soares informou que a ONG, com uma equipe de voluntários, desenvolve projetos na área da educação ambiental, entre eles o ‘Movimento Aberto Mangue Sem Lixo’ que, segundo ela, já retirou cerca de quatro toneladas de lixo do leito do Rio Mojó. 

Outro projeto é o ‘Móveis da Maré’, que funciona como uma oficina para estudantes na fabricação de pequenos móveis oriundos de materiais recolhidos do lixo. “Todo último domingo de cada mês, nós fazemos catação de lixo no mangue do Rio Santo Antônio, popularmente conhecido como Rio do Mojó”, afirmou Graça Soares. 

Ela acrescentou que um outro projeto importante da ONG é o ‘Cine Mangue’, que produz pequenos vídeos sobre catação de lixo e temas relacionados à educação ambiental. A ação ganhou um prêmio no festival Cine Carimã, promovido pela Casa d’Arte, coordenada pela ambientalista Luzenice Macedo.

“A nossa ação mais recente é o projeto ‘Rios em Agonia’, que iniciamos há apenas três meses, em parceria com professores da Pro-Reitoria de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Maranhão. Com este projeto, nós estamos aferindo a qualidade da água, a partir de esgotos lançados por prédios construídos no entorno de comunidades, como Iguaíba e Maracajá”, declarou.

Origem

Ambientalista, que também gosta de trabalhar com teatro em comunidades, e como artista plástica tátil, que produz pinturas para cegos, Graça Soares assinalou que a ONG Arte Mojó nasceu originária de sua monografia de conclusão de curso, defendida na UFMA no ano de 1996.

“Eu defendi na minha monografia o tema ‘Fibras naturais no processo criativo da arte-educação’, depois de uma pesquisa de campo, realizada na comunidade do Mojó, e daí resultou, no ano de 2004, a criação desta nossa ONG”, frisou Graça Soares.

Ela declarou que, além das equipes de voluntários, a ONG conta também com parcerias de diversos órgãos e entidades, entre os quais a Vara de Interesses Difusos e Coletivos, na pessoa do juiz de Direito Douglas Martins; a Associação de Mulheres Artesãs de Mojó, a Orla Viva, o Tambor Brinquedo de Mojó, a Associação de Trabalhadores Rurais de Mojó e a Quinta do Azulejador, do artista Paulo César de Carvalho. 

“Agora, estamos alinhavando uma parceria com o Ibama, para fortalecer estes nossos projetos de educação ambiental em toda a área do Mojó”, ressaltou Graça Soares.

‘Sustentabilidade na Prática’ destaca ações da Casa de Apoio à Pessoa Idosa do Ipem Turu

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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A presidente da Casa de Apoio à Pessoa Idosa do Ipem Turu (Capiit), Iris Rocha de Oliveira, foi a entrevistada do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta segunda-feira (19). Na conversa com a radialista Maria Regina Telles, ela fez uma explanação sobre os projetos sociais desenvolvidos em São Luís pela instituição.

Na condição de idealizadora e fundadora da Casa, Iris de Oliveira falou sobre a importância da iniciativa.

“Há 12 anos, trabalhamos em São Luís com uma boa equipe de voluntárias e voluntários muito valorosos. A nossa Casa é hoje um ponto de apoio onde idosas e idosos podem praticar diversas atividades de lazer, exercícios físicos e feitura de artesanatos e, também, recebem serviços na área de saúde”, afirmou Iris de Oliveira.

Ela participou da entrevista à Rádio Assembleia acompanhada por duas coordenadoras do projeto, a ativista social Adilene Mendes e a artesã Maria da Conceição Cerqueira da Silva.

As coordenadoras da Casa de Apoio à Pessoa Idosa do Ipem Turu informaram que haverá um café da manhã, com a presença de um capoterapeuta, no próximo sábado (24), na sede da entidade (rua 6, quadra B, casa 16, no Ipem Turu).

“A gente sabe que a capoterapia tem em sua fundamentação o aspecto lúdico como elemento primordial para a adesão da atividade física pelas pessoas idosas em seus momentos de lazer. Vamos ter em nosso projeto a participação de capoterapeuta, que irá falar sobre os benefícios da capoterapia para idosos”, declarou Adilene Mendes.

Maria da Conceição Cerqueira da Silva, mais conhecida como Concita, trabalha com a produção de produtos artesanais. Ela informou que, no último sábado deste mês de agosto (dia 31), acontecerá na Casa uma atividade com a participação de um médico geriatra. A ação contará, ainda, com apresentação de danças, de coral e produção de brinquedos artesanais.

“Como não temos, pelo menos por enquanto, o apoio ou mesmo parcerias com órgãos governamentais, contamos apenas com o trabalho das nossas equipes de voluntários”, afirmou Iris de Oliveira.

Inspiração

Ela explicou, também, que a Casa foi criada sob inspiração de sua mãe, Maria Rocha Oliveira, que faleceu há sete anos. “Minha mãe sofria de osteoporose, sentia fortes dores e, diante do sofrimento dela, fomos reunindo em torno de nós pessoas identificadas com a causa dos idosos. Na fase inicial, tive um grande apoio de uma vizinha, Daniele Vasconcelos, terapeuta ocupacional, que foi uma das fundadoras da Casa, junto conosco”, frisou Iris de Oliveira.

“Além de técnica em enfermagem, trabalho há um bom tempo como cuidadora de idosos. Por essa razão, sabemos da importância do trabalho de acompanhamento, seja por pessoas da família, por conhecidos, ou por cuidadores, que permite à pessoa idosa uma vida repleta de dignidade, autonomia, respeito e, principalmente, a manutenção da autoestima, fundamental para a qualidade de vida”, ressaltou Iris de Oliveira.

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda projetos da Associação Maranhense de Equoterapia

Agência Assembleia

Nesta segunda-feira (12), o programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), abordou os projetos da Associação Maranhense de Equoterapia (AME), instituição sem fins lucrativos mantida pelas organizações da sociedade civil, com atuação há 22 anos.

Em conversa com a apresentadora do programa, radialista Regina Telles, a coordenadora da AME, Carla Adriana Dias de Deus, e a pedagoga e especialista em análise do comportamento voltado ao autismo, Marilan Borges, discorreram sobre os projetos desenvolvidos por essa entidade.

Marilan Borges explicou que a AME agrega uma gama de profissionais de diversas áreas e tem por objetivo melhorar a vida dos praticantes de equoterapia, dançaterapia e infoterapia.

“A equoterapia antes era restrita à Polícia Militar, que conta com profissionais capacitados. Hoje, atendemos a toda a comunidade e não somente os militares, em parceria com a AME. Contratamos profissionais da área da saúde para darem suporte aos nossos projetos de atendimento. Começamos com a equoterapia e, depois, expandimos para outras áreas. Atendemos crianças e adultos com deficiência (PCD)”, esclareceu Carla Adriana.

Público-alvo

Carla Adriana disse que, para a dançaterapia, tem limite de idade somente para iniciar, que é a partir dos 12 anos. “Atendemos às segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 11h. Hoje, contamos com 86 participantes só na dançaterapia. Nossos alunos são muito animados e interessados “, frisou.

Resultados

Marilan Borges destacou que os resultados da equoterapia são fantásticos, principalmente com as pessoas com paralisia cerebral. “Na verdade, na equoterapia, nossos atores principais são os cavalos. Nós, profissionais da saúde, somos apenas coadjuvantes. Em menos de seis meses, tivemos dois casos de evolução maravilhosa com duas pessoas portadoras de paralisia cerebral”, afirmou.

‘Sustentabilidade na Prática’ – Diretor fala das ações sustentáveis do Projeto Pátio Verde

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O diretor de Projetos do Instituto Social para Sustentabilidade da Vida, Daniel Rodrigues dos Santos, foi o entrevistado do programa ‘Sustentabilidade na Prática’ da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta segunda-feira (27). Ele tratou sobre o trabalho do projeto Pátio Verde, que realiza ações sustentáveis, como a compostagem.

Na conversa com a apresentadora e radialista Maria Regina Telles, o especialista explicou o papel do Instituto. Também afirmou que tem sido um aprendizado para ele a troca de experiências, na execução de iniciativas com foco no desenvolvimento social, ambiental e sustentável.

“Nossas práticas sociais e ambientais, sempre mostram que é possível fazer algo em prol da sustentabilidade. A compostagem, por exemplo, é fundamental, pois 60% do que se gera em casa é orgânico. Já temos projetos com essa prática de responsabilidade social e ambiental para a cidade, em Itapera e Quebra Pote”, assegurou.

Especialista em gestão ambiental, Daniel Rodrigues disse também que fazem mudas, além de agricultura sustentável com comunidades tradicionais e vulneráveis.

“É um aprendizado e uma troca de experiências, fazendo mudas, além de agricultura sustentável, com comunidades tradicionais e vulneráveis. O instituto resolveu priorizar São Luís, justamente por conta das dificuldades ambiental, educacional e de empreendedorismo que a cidade possui”, ressaltou.

‘Sustentabilidade na Prática’ destaca ações do Fórum Estadual de Educação Ambiental

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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O programa ’Sustentabilidade na Prática’ desta segunda-feira (20), na Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu o presidente do Fórum Estadual de Educação Ambiental, Mauro Carramilo Júnior. Em pauta, as mais recentes ações do Fórum em prol do desenvolvimento sustentável, bem como o Plano Estadual de Educação Ambiental.

O objetivo principal do Fórum é estimular, fortalecer e avaliar a implementação das políticas Nacional, Estadual e Municipais de Educação Ambiental. Formado por integrantes da gestão pública e sociedade civil organizada, o espaço visa discutir problemas e propor soluções sobre a questão ambiental com o intuito de construir um meio ambiente ecologicamente equilibrado para todos.

Na entrevista, comandada pelas radialistas Maria Regina Telles e Adriane Paiva, o presidente Mauro Carramilo falou sobre algumas ações desenvolvidas pelo Fórum. Uma delas é o projeto “1 milhão de árvores”, que visa o plantio de mudas em áreas degradadas em São Luís e no interior do Maranhão.

“O projeto busca a recuperação de áreas degradadas, fortalecendo o cultivo de árvores nativas. Neste momento, estamos criando alguns viveiros de mudas para que possa estar fortalecendo esse trabalho não somente em São Luís, mas também no interior do estado”, destacou.

Alguns viveiros já foram instalados no Parque Independência, no bairro do São Cristóvão, em São Luís, onde anualmente é realizada a Expoema. A próxima etapa da atividade é identificar os locais onde elas serão plantadas. “Não adianta apenas plantar. É preciso cuidar também para que essas árvores possam se desenvolver”, frisou Carramilo.

Outro projeto que está sendo desenvolvido pelo Fórum é o de Alfabetização Ecológica a ser trabalhado com estudantes das redes pública e privada de ensino. O intuito é despertar nos jovens a consciência ambiental acerca da necessidade da preservação do meio ambiente.

Plano Estadual
Ainda na entrevista, Carramilo destacou a importância da atualização do Plano Estadual de Educação Ambiental. Criado em 2018, o documento norteia ações a serem desenvolvidas em prol do desenvolvimento sustentável, mas atualmente está desatualizado. “Ele também serve como parâmetro para que os municípios possam ter os seus Planos Municipais de Educação Ambiental”, disse.

Mauro Carramilo chamou atenção para a importância da participação da sociedade nas discussões do Fórum, uma vez que os temas debatidos afetam diretamente a qualidade de vida e bem-estar de todos.

“O Fórum Estadual de Educação Ambiental não é um espaço político-partidário nem do poder público. É um espaço onde todos possam ter voz. Não adianta nós colocarmos as ideias e impor. Trata-se de uma construção coletiva”, afirmou.

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’ vai ao ar todas as segundas-feiras, às 10h, na Rádio Assembleia (96,9 FM).

Mauro Carramilo Júnior conversou com as radialistas Maria Regina Telles e Adriane Paiva

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ampliação dos cursos de mestrado e doutorado da Uema

Agência Assembleia

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O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), professor Marcelo Cheche Galves, falou ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, nesta segunda-feira (22), na TV Assembleia, sobre o processo de melhoria e ampliação dos cursos de mestrado e doutorado da instituição.

Entrevistado pelas radialistas Adriane Paiva e Maria Regina Telles, o professor Marcelo Cheche Galves informou que, atualmente, existem na Uema 19 cursos de mestrado e sete de doutorado. Ele destacou que, recentemente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma avaliação muito positiva sobre os cursos da Uema.

“Acaba de sair uma avaliação do Inep sobre o cálculo do chamado IGC, que é o conceito atribuído a cada Universidade brasileira, e os números desta avaliação são muito positivos para nós”, afirmou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uema.

Ele explicou que o cálculo do IGC contabiliza o somatório dos dados ponderados da nota de avaliação de cada curso pela fração do total de estudantes daquele curso na instituição. Isto é feito para os diversos níveis de formação ofertados pela Universidade: graduação, mestrado e doutorado.

“Para a composição da nota do IGC, duas variáveis importantes são os conceitos médios desses cursos de mestrado e doutorado em cada instituição, e a Uema obteve os maiores conceitos médios, tanto de mestrado quanto de doutorado, dentre as instituições de ensino superior do Estado do Maranhão”, salientou Marcelo Cheche Galves.

O professor observou que o Inep é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) responsável especialmente pelas evidências educacionais. Sendo assim, o Inep faz parte da gestão do sistema educacional brasileiro, em conjunto com outros órgãos e instituições.

Avanço

Sobre o avanço da Uema, na área dos cursos de mestrado e doutorado, o professor Marcelo Galves frisou que hoje há uma dupla preocupação na Uema.

“Tivemos uma expansão muito significativa dos nossos cursos de mestrado e doutorado nos últimos 12 anos. Entre 2012 e 2013, nós tínhamos apenas dois cursos de mestrado na Uema. Hoje, nós temos 19 cursos de mestrado e sete de doutorado. E junto com essa expansão, há a preocupação com a qualidade dos programas. Nós somos submetidos à avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) a cada quatro anos, num sistema cujas notas vão de 3 a 5 para mestrado, e de 4 a 7 para o doutorado, e nós temos conseguido paulatinamente aumentar os conceitos dos nossos cursos e isso resultou nesse conceito médio agora publicado pelo Inep”, ressaltou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uema.

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uema, Marcelo Cheche Galves, com as radialistas Adriane Paiva e Maria Regina Telles