‘Sustentabilidade na Prática’ – Fundadora de ONG aborda questão da causa animal

Agência Assembleia

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O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), entrevistou, nesta segunda-feira (15), a protetora independente da causa animal e fundadora da organização não governamental (ONG) Dindas Formiguinhas, Karina Leda Borjas. A conversa, conduzida pelas apresentadoras Maria Regina Telles e Adriana Paiva, abordou a questão da causa animal em São Luís.

Inicialmente, Karina Borjas relatou sua luta em defesa da causa animal, que já tem 37 anos, e a criação da ONG Dindas Formiguinhas há 12 anos, e o trabalho que desenvolve.

“Ao longo desse tempo, a Dindas Formiguinhas já doou mais de 3 mil filhotes. Não atendemos só cães e gatos, mas uma gama de animais. Não temos abrigo. O abrigo é dentro de minha casa. Normalmente, os animais chegam para a gente oriundos de abandono. Não existem animais de rua; existem animais que são abandonados pela sociedade nas ruas. Fazemos um trabalho de formiguinha que consiste em resgatar o animal e, por um período de 60 dias, entre resgatar, tratar, cuidar e doar”, esclareceu.

Karina Borjas destacou alguns projetos desenvolvidos pela Dindas Formiguinhas como, por exemplo, o mutirão de castração.

“O mutirão de castração é resultado de uma parceria com médicos veterinários e implicou na criação de toda uma estrutura. Teve início em 2015 e durou dois anos. Tem todo um caminhar. O maior problema enfrentado era o valor muito alto das castrações. Castramos mais de 6 mil animais, a maioria cães vira latas, e demos uma parada. E retornamos, agora, com o uso da cota social e direcionado para dentro das clínicas”, afirmou.

Castra Móvel

A fundadora da Dindas Formiguinhas esclareceu que o Castra Móvel, doado pelo Governo do Estado, encontra-se na Unidade de Vigilância em Zoonose (UVZ) de São Luís e que está dependendo da contratação da equipe de veterinários para iniciar o trabalho.

“O plano piloto do projeto do Castra Móvel é iniciar pela Cidade Operária, e só com animais machos, porque a cirurgia é mais rápida e o período de cicatrização é maior. O hospital municipal veterinário já está construído e só falta a licitação para a montagem dos equipamentos, para poder entrar em funcionamento”, revelou.

Maus tratos

Karina Borjas revelou que a maior incidência de maus tratos de animais acontece dentro de casa, e não nas ruas. “Só por meio de denúncias tomamos conhecimento de maus tratos. E qualquer Delegacia de Polícia é obrigada a registrar Boletim de Ocorrência (BO) de maus tratos de animais. Quanto mais denúncias houver, melhor”, frisou.

Segundo Karina Borjas, é preciso que o poder público assuma a responsabilidade de desenvolver uma política pública efetiva de proteção dos animais. “Não temos um abrigo público e as ONGs estão lotadas. A cada animal castrado, teremos 100 animais a menos no ecossistema. O animal é um ser ciente e que sente dor. As leis existentes de proteção animal precisam, efetivamente, ser cumpridas”, acentuou.

Karina Borjas disse que precisa dos braços da sociedade na questão da proteção, do cuidado com esses animais, principalmente em relação à castração. “A sociedade tem que entender que ninguém é salvador da pátria. Uma coisa é ser protetor de animais, outra é ser acumulador, que já vai exigir um tratamento médico psiquiátrico porque sofre o acumulador e os animais”, advertiu.

A dirigente da ONG Dindas Formiguinhas apelou no sentido de que a sociedade adquira mais consciência em relação aos cuidados que se deve ter com os animais. “Alimente um ser humano por 30 anos e ele lhe esquece em três dias. Alimente um cão por três dias que em 30 anos ele não lhe esquece”, afirmou.

Karina Leda Borjas, fundadora da ONG Dindas Formiguinhas, com as radialistas Maria Regina Telles e Adriana Paiva

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda ações realizadas em São Luís pelo Projeto Trem Solidário

Agência Assembleia

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O tenente-coronel José Dorneles Miranda falou, na manhã desta segunda-feira (8), sobre o Projeto Trem Solidário, realizado em São Luís. Ele foi entrevistado no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM).

Na condição de idealizador e coordenador do projeto, o tenente-coronel da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), entrevistado pelas radialistas Adriane Paiva e Maria Regina Telles, informou que o projeto foi iniciado em agosto do ano de 2022 e hoje já desenvolve diversos programas com abrangência em várias comunidades da capital maranhense.

Dorneles Miranda discorreu sobre as ações dos Programas Doar, Parceria, Comunidades e Sangue, realizados em parceria com diversos colaboradores. Ele explicou que o Programa Doar é o carro-chefe do projeto, sob o slogan “Um pouco do nosso é muito para muitos”.

Com este programa, a coordenação do projeto recolhe contribuições mensais e compra produtos que são distribuídos, como donativos para entidades comunitárias.

Sob o slogan “Doar com satisfação é salvação”, o Projeto Trem Solidário, em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar), desenvolve o Programa Sangue, buscando chamar a atenção para o papel que a doação voluntária de sangue desempenha para salvar vidas e aumentar a solidariedade nas comunidades.

Os programas Parceria e Comunidades são realizados com ações diretas com entidades comunitárias que requisitam serviços de profissionais, como médicos, dentistas, veterinários etc.

InícioDurante a entrevista, Dorneles Miranda falou sobre a etapa inicial do projeto, concebido em plena pandemia da Covid-19: “Pensei num projeto que não tivesse um nome costumeiro. Lembro que ganhei um calendário e nele havia uma locomotiva e daí me veio a ideia: uma locomotiva. Eu sou a locomotiva que puxa vagões, ou seja, os nossos colaboradores”.

O tenente-coronel da PM assinalou que, ao longo de sua carreira de policial militar, pôde compreender cada vez mais o quanto é importante a solidariedade para a convivência humana.

“O que me levou a realizar o Trem Solidário foi, em primeiro lugar, o sentimento de gratidão a Deus pela família que nossos pais formaram e as famílias que nós estamos dando continuidade. Por exemplo, lá em casa nós somos nove filhos, todos oriundos do interior do Estado, e todos formados, com curso superior. É essa a nossa motivação para ajudar famílias carentes que também querem e merecem ter seu lugar ao sol”, frisou o tenente-coronel.

Tenente-coronel José Dorneles Miranda com as radialistas Adriane Paiva e Maria Regina Telles, no ‘Sustentabilidade na Prática’

‘Sustentabilidade na Prática’ – Janaína destaca agenda de trabalho da Comissão de Meio Ambiente da Alema

Agência Assembleia

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Em entrevista ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), na manhã desta segunda-feira (1º), a deputada Janaína (Republicanos) fez um relato das ações de seu mandato parlamentar e discorreu sobre a agenda de trabalho que será implementada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Durante a entrevista, concedida às radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, a deputada informou que ficou honrada com a indicação para assumir a presidência da Comissão de Meio Ambiente, cujos trabalhos foram iniciados na semana passada. Janaína assinalou que neste ano de 2024 haverá um foco para discussão de temas que possam compatibilizar a preservação do meio ambiente com o crescimento econômico do Estado.

“Realizamos, na semana passada, nossa primeira reunião da Comissão de Meio Ambiente desta Casa, e começo por dizer que esse ano de 2024 realmente promete, e promete porque vamos estar aqui todos empenhados, e eu particularmente ainda mais empenhada para que nós obtenhamos avanços nos nossos trabalhos e nas nossas discussões”, declarou Janaina.

A parlamentar acrescentou que a ideia é fortalecer parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, com o Poder Judiciário, Ministério Público, empresas privadas e entidades da sociedade civil.

“Temos diversas pautas a serem discutidas, como a questão da empresa Alumar, aqui em São Luís; o papel da empresa Suzano, na Região Tocantina; e a questão da exploração das bacias petrolíferas por parte da Petrobras no território maranhense. A gente já sabe que vai haver investimentos de grande amplitude no nosso estado e isso é uma grande pauta para a gente estar discutindo aqui nesta Casa”, frisou.

Importância

A deputada acrescentou que a Comissão de Meio Ambiente é uma das comissões técnicas mais importantes da Assembleia Legislativa, porque trata de vários temas que dizem respeito à vida das pessoas, como a questão dos lixões, tratamento dos resíduos sólidos, reciclagem e transformação de resíduos sólidos descartáveis diversos.

Janaína lembrou que, no ano passado, sob a presidência do deputado Júlio Mendonça (PCdoB), a Comissão de Meio Ambiente, entre outros temas, discutiu sobre as voçorocas no sul do Maranhão e promoveu um debate sobre a importância do Rio Itapecuru.

“Neste ano de 2024, vamos encarar os novos desafios e esperamos poder contribuir muito mais na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente, agora inclusive sobre o debate em torno da exploração da margem equatorial, com interlocução a partir de estudiosos que possam dar mais clareza e formar opinião sobre os prós e contras da exploração petrolífera”, afirmou a deputada.

Deputada Janaína entre as radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, no ‘Sustentabilidade na Prática’

‘Sustentabilidade na Prática’ trata sobre gestão da educação ambiental não formal no Maranhão

Agência Assembleia

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O secretário adjunto da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Joabson Júnior, concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira (26), ao programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia, e falou sobre o processo de gestão da educação ambiental não formal no Maranhão.

Na entrevista às radialistas Maria Regina Telles e Marina Sousa, Joabson Júnior explicou que o Maranhão foi o primeiro a instituir o Sistema Estadual de Educação Ambiental, criado pela Lei Estadual nº 9.279 de 20 de outubro de 2010, que valoriza e articula coletivos e instituições, facilitando e organizando a gestão própria da educação ambiental.

De acordo com o secretário adjunto, a Sema implementa a educação ambiental não formal desde a criação no Maranhão do Sistema Estadual de Educação Ambiental.

“Este nosso trabalho, no âmbito da educação ambiental não formal é feito mediante uma política de transversalidade, que busca ampliar cada vez mais a parceria com as prefeituras, como forma de abranger o maior número possível de municípios do nosso estado”, declarou Joabson Júnior.

Ele fez uma explanação sobre mudanças climáticas e sobre problemas ambientais que estão impactando cada vez mais a população de todo o planeta.

“Não há como negar que o mundo atual requer ações práticas sustentáveis comprometidas com o futuro do planeta. Educação e meio ambiente são partes importantes nesse processo, que, alinhados com uma atuação consciente do cidadão, podem reduzir significativamente os danos ambientais”, frisou o secretário adjunto.

Medidas

Para ele, o governador Carlos Brandão (PSB) vem realizando uma série de medidas importantes voltadas para a conservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável no estado, entre elas a valorização da educação ambiental, tanto formal quanto informal.

“O secretário de Meio Ambiente, Pedro Chagas, sob orientação direta do nosso governador Carlos Brandão, comanda toda uma equipe determinada e compromissada com a causa da preservação dos nossos recursos naturais. Acreditamos que, por meio da educação ambiental, os nossos estudantes passem a ter consciência das necessidades presentes do nosso planeta, sem comprometer o futuro das próximas gerações. O intuito do atual governo é no sentido de construir estratégias e ações muito mais eficientes, visando à consolidação de uma sociedade verdadeiramente sustentável”, declarou o secretário adjunto da Sema, Joabson Júnior.

Ele explicou também que, neste ano de 2024, o Plano Estadual de Educação Ambiental do Maranhão deverá ser atualizado por amplas consultas públicas, mediante um trabalho articulado de parceria da Sema e com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

‘Sustentabilidade na Prática’ destaca importância da Educação Ambiental e de ações sustentáveis

Agência Assembleia

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A coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Viviane Vazzi, foi a convidada, desta segunda-feira (19), do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). Em entrevista às radialistas Marina Sousa e Maria Regina Telles, ela falou sobre a importância da educação ambiental, os principais desafios e a necessidade do desenvolvimento de uma consciência em relação à preservação do planeta.

Viviane Vazzi destacou que a educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, que objetiva o desenvolvimento das habilidades e modifica as atitudes em relação ao meio ambiente. “A educação ambiental diz respeito ao nosso planeta, como nós vamos viver, a nossa realidade de futuro e de presente”, disse.

A coordenadora de Educação Ambiental da Seduc frisou que estamos vivendo mudanças ambientais globais sem precedentes, fruto de uma crise sistêmica e, por isso, faz-se necessário a construção de uma cidadania ambiental para transformar sistemas.

“Não é por acaso que pensamos a educação ambiental como um ato comportamental. Jogar ou não jogar o lixo, fazer a reciclagem, mas o grande intuito da educação ambiental é formar sujeitos políticos atuantes, com uma cidadania ambiental para que a gente possa participar de maneira qualificada, transformando sistemas”, completou.

Viviane Vazzi pontuou ainda que, mais do que plantar uma árvore, é preciso se educar, educar reciprocamente outras pessoas e garantir que por gerações essa árvore permaneça de pé. “Que corações sejam reflorestados juntos, para que haja solidariedade e inclusão. A educação ambiental é feita no modo político e também tem uma gestão própria”, assinalou.

Ela frisou também que o Maranhão é um dos estados considerados referência nacionalmente, no que se refere à educação ambiental. “Nós temos o primeiro sistema de educação ambiental, que se articula tanto com o sistema de educação, quanto com o sistema de meio ambiente. Significa então dizer que a gente deve articular essas dimensões para que elas sejam feitas por ONGs e escolas comunitárias, para além da Seduc e da Semed, e também para que todos os entes formais e não-formais executem nesse sistema e troquem informações para realizar a educação ambiental”, explicou Viviane Vazzi.