Rodrigo Lago destaca projeto que trata de taxas de serviços públicos de natureza forense

Agência Assembleia

O deputado Rodrigo Lago (PCdoB) destacou, na sessão plenária desta quarta-feira (12), o Projeto de Lei 506/2024, de autoria do Poder Judiciário, que trata da revogação de item da Lei 12.193/2023, referente à cobrança de custas para agendamento de audiência de conciliação ou mediação processual pelos Centros Judiciários de Conciliação de Conflito e Cidadania. Conforme a matéria, essa cobrança prejudica sobremaneira a efetivação da prestação jurisdicional.

De acordo com o deputado, é exatamente tudo que não quer o Poder Judiciário, ou seja, que as demandas judiciais se eternizem, uma vez que isso gera custos para a sociedade, para o Poder Judiciário e litigiosidade entre as partes.

“O Poder Judiciário tem lutado muito – e isso decorre do próprio mandamento constitucional de garantir a efetividade da prestação jurisdicional – para que possa efetivamente ser chamado apenas nos casos em que não há solução consensual do litígio. A cobrança de custos judiciais para que essa audiência de conciliação seja marcada impede exatamente que as partes provoquem o Poder Judiciário para se sentarem à mesa e resolverem aquele conflito submetido ao crivo do órgão”, frisou o parlamentar.

Rodrigo Lago parabenizou o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que reconsiderou sua posição de cobrar taxas nesses casos.

“Acho que esse é um dever de todos os Poderes, e, também, me refiro ao Poder Executivo, para que sempre se avalie a cobrança de impostos, de taxas, emolumentos e custas judiciais. Tudo precisa ser reexaminado todos os dias para evitar que o cidadão seja sobrecarregado com um custo que pode ser evitado, inclusive referente ao agendamento de audiências de conciliação”, finalizou.

Daniella propõe discussão sobre taxas cobradas em apreensão de veículos

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A deputada Daniella (PSB) anunciou, na sessão desta quinta-feira (17), que a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia, da qual é presidente, vai debater com todos os órgãos governamentais responsáveis a questão do valor das taxas cobradas quando da apreensão de veículos em razão de apresentarem irregularidades na documentação.

O anúncio foi feito durante aparte ao pronunciamento do deputado Eric Costa (PSD), que apresentou projeto de lei nesse sentido, o qual se encontra em tramitação na Casa. “Nós vamos puxar essa discussão para dentro da comissão. Precisamos chamar os órgãos responsáveis para debater conosco e, juntos, buscarmos uma solução para que todos os maranhenses sejam respeitados e beneficiados”, afirmou a deputada.

Segundo a parlamentar, este tema é de grande relevância porque aflige milhares de famílias maranhenses que têm veículos apreendidos e que pagam caro para tê-los de volta. “Vamos solicitar os esclarecimentos necessários aos órgãos responsáveis das várias esferas de governo para que possamos entrar em um denominador comum”, concluiu.

Eric Costa defende teto máximo para cobrança de taxas referentes a pátios e serviços de guincho

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O deputado Eric Costa (PSD) defendeu, na sessão plenária desta quarta-feira (16), o estabelecimento de um teto máximo para cobrança de taxas diárias referentes a pátios e serviços de guincho para veículos apreendidos pelo Governo do Estado.

Ele explicou que está empenhado em resolver problemas oriundos de fiscalizações de rotina realizadas na região de Barra do Corda, Tuntum, Santa Filomena e Dom Pedro.

Segundo o parlamentar, as fiscalizações de trânsito são realizadas pela Policia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia de Trânsito, resultando na apreensão de veículos em toda a região. O deputado frisou que os veículos apreendidos são rebocados para o município de Presidente Dutra, onde existe uma garagem da empresa Vip Leilões.

“É necessário fixar um valor, não importando se a garagem é em Barra do Corda, se está a 80, 100, 150 quilômetros de distância”, frisou o parlamentar.

Ele acrescentou que 60% ou 70% dos veículos apreendidos em Barra do Corda estão sendo tidos como perdidos pelos seus proprietários, porque eles não têm condições de regularizar a situação.

“Ora, o proprietário já estava em dificuldade para regularizar o veículo, imagine acrescentar 800, 900, mil reais a mais de taxas, além do problema que já tinham por conta do transporte, do guincho, da garagem que não há na região, pois toda aquela região está centralizada em Presidente Dutra. Isso é um absurdo”, assinalou.

Eric Costra declarou que apresentará seu projeto de lei à Mesa Diretora da Casa. Ainda assim, ele fez um apelo ao diretor do Detran, Diego Rolim, para que o ajude a resolver o problema.