Sexualidade feminina é discutida no programa ‘Toda Mulher’

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos

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A médica ginecologista Edyane Brito, pós-graduada em sexualidade humana,foi a convidada do programa ‘Toda Mulher’ desta quarta-feira (23), na TV Assembleia. Ela falou sobre aspectos diversos da sexualidade feminina, como os avanços históricos, os tabus e as batalhas enfrentadas no dia a dia pelas mulheres.

“Historicamente, o sexo é uma atividade para homens. Isso foi incutido na nossa cabeça, na cabeça da sociedade como um todo. Então, por quatro séculos seguidos, as mulheres foram queimadas em fogueiras todas as vezes que elas manifestavam algo diferente desse padrão que que colocaram para a gente, da gente não desejar, do sexo ser prazeroso apenas para o homem, da gente está ali para a procriação apenas. Somente nos anos 60 mais ou menos, com o advento das pílulas contraceptivas, é que essas mulheres tiveram um pouquinho mais de liberdade para poder pensar e falar um pouco so sobre issi”, resumiu a especialista.

De acordo com a médica, falar sobre sexo é fator de autoproteção para meninos e meninas e foi taxativa sobre a fase da vida para falar sobre sexo: “É na infância, porque é na infância que a maioria das meninas são molestadas”.

A ginecologista Edyane Brito reforçou que, em tempos de internet e inteligência artificial, é necessária que a família esclareça os mais novos sobre o tema, para que estes não aprendam de forma errada ou caiam nas garras de pessoas má intencionadas.

Edyane Brito também tratou sobre cursos de capacitação que ministra para profissionais da área médica, para que tenham o conhecimento e possam identificar, por exemplo, casos de pessoas que precisam de terapia. E informou que haverá edições voltdas para a comunidade e que, para saber mais, bastante acompanhar pelo Instagram (@draedyanebrito).

A médica ressaltou, ainda, que é muito importante que as mulheres se autoconheçam, percebam seu corpo, saibam o que sentem e cuidem da saúde mental.

O programa ‘Toda Mulher’ é apresentado pela jornalista Márcia Carvalho e exibido às quartas-feiras, às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

Fortalecimento da cultura nas comunidades é discutido no ‘Toda Mulher’

Agência Assembleia/Foto: Biaman Prado

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O programa ‘Toda Mulher’, exibido nesta quarta-feira (16) pela TV Assembleia, recebeu a publicitária Cássia Melo, que é a diretora executiva do Oito Projetos Criativos e presidente do Instituto Coletivo Consciente. Na pauta, o fortalecimento do setor cultural nas comunidades.

“O restante do Brasil ainda não conhece o que o Maranhão possui em termos de economia criativa e há muito potencial nesse setor. Existem caminhos e ferramentas, mas é necessário mais incentivo para que esse potencial seja explorado”, afirmou a publicitária.

Para os próximos anos, o objetivo é promover encontros de natureza educacional para o instituto. “A ideia é criar espaços de aprendizado e colaboração. Queremos fortalecer a troca de conhecimento nessa área e gerar impacto positivo nas comunidades”, ressaltou.

Na entrevista, Cássia Melo também destacou a ‘Lei Júnior Black’, que institui política de incentivo ao reggae. “O projeto já foi aprovado na Assembleia Legislativa e seguiu para a sanção governamental. É um passo importante e serve como exemplo para outros grupos culturais”.

A publicitária também reforçou a importância de apoiar iniciativas culturais de base comunitária. “Essas atividades contribui diretamente para a inclusão social e o desenvolvimento econômico local. Quando investimos na cultura das comunidades, construímos um lugar melhor”.

O programa ‘Toda Mulher’ é apresentado pela jornalista Márcia Carvalho e exibido às quartas-feiras, às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

Flávia Mochel aborda mudanças climáticas e seus impactos no ‘Toda Mulher’

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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Mudanças climáticas e seus impactos para a humanidade foram abordados pelo programa ‘Toda Mulher’, exibido pela TV Assembleia, nesta quarta-feira (9). Para falar sobre o assunto, a entrevistada foi a bióloga, professora do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e pós-doutora em restauração de manguezais, Flávia Mochel.

Durante sua entrevista, Flávia Mochel destacou a relação da humanidade com o planeta terra ao longo do tempo, bem como os danos causados pelas constantes agressões à natureza e a necessidade de a humanidade compreender que deve trabalhar em coletividade para recuperar o planeta.

Para Flávia Mochel, a ideia de que a natureza é inesgotável vem da abundância dos recursos naturais. “À medida em que observamos que os processos de degradação são muito mais acelerados do que as ações de preservar ou restaurar, vamos tomando consciência de que, sim, estes recursos podem ser extintos”, ponderou a bióloga.

Para ela, um dos pontos importantes é a falta de alinhamento entre educação e ensino, que não são integrados no Brasil. Ela apontou que há um distanciamento entre a prática do ensino que não anda junto com o processo educativo. “O aluno precisa entender que tudo está integrado, que o bairro está integrado com a casa, que está ligado à escola e aos problemas que enfrentamos hoje, que é cuidarmos bem do nosso planeta”.

Para a professora, ainda falta o desenvolvimento da consciência coletiva acerca dos problemas que são comuns a toda humanidade que deve entender que existem muitos processos que já funcionaram, mas que atualmente, não funcionam mais e devem ser totalmente repensados.

O programa ‘Toda Mulher’ é apresentado pela jornalista Márcia Carvalho e exibido às quartas-feiras, às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).    

‘Toda Mulher’ fala sobre consequências da sobrecarga de trabalho na rotina feminina

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos 

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A sobrecarga de trabalho das mulheres na sociedade atual foi o tema do programa ‘Toda Mulher’, que foi ao ar nesta quarta-feira (25), pela TV Assembleia. Durante o programa, a psicóloga, analista comportamental, especialista em saúde da mulher e cuidados com relacionamentos abusivos e dependência afetiva, Sanna Brandes, falou sobre o assunto.

Os efeitos da sobrecarga de trabalho na saúde mental das mulheres, a pressão de equilibrar carreira, cuidados com a família e as demandas do lar, as cargas elevadas de estresse e ainda doenças como ansiedade e depressão foram abordados pela psicóloga, que concedeu entrevista à apresentadora Márcia Carvalho.

Sanna Brandes ressaltou que diante das cobranças da sociedade e também das próprias mulheres, é necessário buscar o autoconhecimento. “As conquistas, o empoderamento feminino, são importantes, mas tudo o que é exagero se torna abusivo, adoece. É necessário saber seu limite, priorizar, se cobrar, mas tentando melhorar e não ser perfeita porque o outro quer”, pontuou a psicóloga.

Para Sanna Brandes, é preciso melhorar o conceito de empoderamento feminino, que deve ser pensado não como a necessidade de fazer tudo, mas, principalmente, de ter qualidade de vida, adequando suas atividades e estilo de vida de forma que não traga prejuízos físicos ou psicológicos.

Quando a sobrecarga de trabalho afeta a saúde, o corpo dá sinais. “Quando a mulher demanda demais de si mesma, com altas exigências que não consegue gerenciar, vem o sentimento de incapacidade, negativismo, tristeza, além de sinais físicos como insônia, taquicardia, dores de cabeça. Nesses momentos, é necessário parar, voltar-se para si e entender que esta rotina precisa ter mais qualidade”, destacou Sanna Brandes.

Para ‘virar a chave’, a psicóloga explica que é necessário criar novos hábitos, refazer rotinas e mudar prioridades, além de buscar ajuda, quando necessário. Esta ajuda, segundo a profissional, vai desde a simples divisão de tarefas em casa, até a terapia. 

O programa ‘Toda Mulher’ vai ao ar às quartas-feiras, 15h, na TV Assembleia, canal digital 9.2 e também no Youtube da TV Assembleia do Maranhão.

‘Toda Mulher’ destaca o protagonismo feminino na agricultura familiar

Agência Assembleia/ Foto: Wesley Ramos

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O papel feminino na agricultura familiar foi tratado no programa ‘Toda Mulher’, que foi ao ar pela TV Assembleia, nesta quarta-feira (18). Para falar sobre o assunto, a entrevistada foi a presidente da Associação Mulheres do Campo em Ação, Maria Antonia Cavalcante.

A entidade nasceu com o propósito de dar visibilidade às mulheres que trabalham com agricultura familiar na Ilha de São Luís. Fundada em 2022, na comunidade Coquilho, zona rural da capital, a associação nasceu da necessidade de dar oportunidade para as mulheres que precisavam ficar em casa para cuidar da família.

“Estas mulheres, normalmente, não têm renda, então começamos a fazer pequenas ações sociais que, com o passar do tempo, cresceram. Foi quando decidimos formalizar para buscarmos mais visibilidade”, explicou Maria Antonia.

Maria Antonia Cavalcante destacou que a maioria das associações no segmento são comandadas por homens e que isto, de alguma forma, incomodava. “Hoje já participamos de diversos projetos, vendendo nossas mercadorias, possibilitando realmente geração de renda para as mulheres e não só na agricultura, mas no artesanato e na área da cultura”.

A presença feminina no setor ainda é vista, segundo Maria Antonia Cavalcante, com ressalvas. “A sociedade compreende que a agricultura é feita por homens, isto é cultural. Entende que o trabalho da mulher é menor, mas isto não é verdade, somos muito detalhistas, cuidadosas, o que é um diferencial das mulheres”.

Durante a entrevista, a presidente da Associação Mulheres do Campo em Ação falou ainda sobre a importância do trabalho em equipe, promoção de eventos para divulgar e vender os produtos da agricultura familiar, a necessidade de combater o machismo e de empoderar as mulheres, entre outros temas.

O programa ‘Toda Mulher’ é apresentado pela jornalista Márcia Carvalho e exibido às quartas-feiras, sempre às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).    

Kátia Bogéa aborda patrimônios histórico e cultural de São Luís no ‘Toda Mulher’

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado

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A presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico de São Luís (Fumph), Kátia Bogéa, participou do programa ‘Toda Mulher’, exibido nesta quarta-feira (11), marcando as celebrações aos 412 anos da capital maranhense. 

A gestora reforçou que São Luís é reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco desde 1997, em virtude de seu notável conjunto arquitetônico português colonial do século XVII, preservado ao longo dos séculos, apesar dos desafios do tempo. 

“São Luís é uma cidade única, com uma identidade cultural e histórica riquíssima. Preservar esse patrimônio é essencial para que as futuras gerações possam continuar desfrutando da beleza e das histórias que fazem parte do nosso cotidiano,” afirmou.

Durante a entrevista, Kátia Bogéa destacou as muitas facetas que tornam São Luís uma cidade singular, reconhecida como Cidade dos Azulejos, Jamaica Brasileira, Ilha do Amor, Upaon-Açu, Cidade dos Poetas e Athenas Brasileira.

Além do patrimônio arquitetônico, Kátia Bogéa enfatizou a riqueza e a diversidade cultural de São Luís, que contribuem para sua distinção global. Segundo a gestora, a cidade é um caldeirão de influências africanas, indígenas, europeias e caribenhas, manifestadas em suas tradições, festas populares, culinária e expressões artísticas. 

Do tambor de crioula ao bumba meu boi, passando pelo reggae – que rendeu à cidade o título de Jamaica Brasileira – São Luís é um exemplo vibrante de convivência e intercâmbio cultural.

Esforço coletivo

Kátia Bogéa destacou que o título de Patrimônio Mundial vai muito além de um reconhecimento honorífico, exigindo um compromisso contínuo com a preservação, que envolve a Fumph, a comunidade, o poder público e diversas instituições. 

“Manter essa distinção exige um esforço coletivo, desde a conservação dos edifícios históricos até a valorização das tradições culturais. Todos nós, ludovicenses, temos um papel crucial na proteção dessa herança, para que ela continue a ser um motivo de orgulho e uma fonte de identidade para nossa cidade,” enfatizou.

Kátia Bogea reforçou, ainda, a importância do trabalho da Fumph na preservação dos bens históricos e culturais de São Luís, destacando que a continuidade do título de Patrimônio Mundial depende do comprometimento de todos os envolvidos. 

“Nosso patrimônio vai além das construções; ele está vivo nas tradições, na música, na dança e na maneira como celebramos nossa identidade. Preservá-lo é garantir que São Luís continue sendo um símbolo de riqueza cultural e histórica no cenário global,” concluiu.

Gestão e produção cultural no Maranhão são discutidas no ‘Toda Mulher’

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

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Tendo como temática a gestão e produção cultural, o programa ‘Toda Mulher’, exibido nesta quarta-feira (4), pela TV Assembleia, recebeu Amélia Cunha, gestora do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, coordenadora da Rede de Museus do Maranhão e produtora cultural.  

Entre os aspectos abordados no programa, destaque para a importância da profissão de produtora e gestora cultural, os desafios, capacitações, vivências e outros assuntos pertinentes à área.   

Amélia Cunha destacou, durante a entrevista, sua trajetória profissional, iniciada como dançarina do grupo de cacuriá do Laborarte. “Nesta época, me envolvi com a produção do grupo e foi quando entendi que minha área era a da gestão e não a da arte, do fazer artístico, mas de alguém que tira do papel os projetos artísticos”, destacou a gestora.

Para ela, o papel do gestor e produtor cultural passa, também, pelo compartilhamento de ideias e ações, tornando-as concretas, de forma bem feita e que alcancem o maior número possível de pessoas.

Amélia Cunha falou ainda sobre a necessidade da preservação da cultura e da memória, da importância dos equipamentos culturais, como os museus e pontos de cultura, gestão pública e incentivos para o fazer cultural, entre outros assuntos.

O programa ‘Toda Mulher’, apresentado pela jornalista Márcia Carvalho, é exibido às quartas-feiras, sempre às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

‘Toda Mulher’ – Juíza Lúcia Helena Heluy aborda ações de prevenção à violência doméstica

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado 

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O programa ‘Toda Mulher’, que foi ao ar nesta quarta-feira (28), recebeu a juíza titular da 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de São Luís, Lúcia Helena Heluy, que falou sobre a campanha Feminicídio Zero, medidas protetivas e canais para denúncias de violência doméstica.

A juíza está à frente da 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de São Luís desde 2017, onde atua em ações como medidas protetivas de urgência e em ações de prevenção e proteção à mulher. “Estas violências atingem números elevados, o que não é normal, não podemos naturalizar esta questão. No ano passado, tivemos uma redução destes índices no Maranhão, principalmente no que se refere a feminicídio, mas, este ano, os números estão elevados, se compararmos com o ano passado”, destacou Lúcia Helena Heluy.

A magistrada observou que este tipo de violência é histórico e engloba diversos fatores. “No Brasil, temos esta cultura da exploração e a mulher sempre teve este papel de subalternidade na nossa sociedade e não é diferente quando se fala em relações afetivas. Por isso, mesmo a Lei Maria da Penha é uma conquista, mas é uma conquista de todos os dias, resultado de uma luta das mulheres”, pontuou a juíza.

Para Lúcia Helena Heluy, os números da violência doméstica estão altos também porque, atualmente, as mulheres buscam mais seus espaços em todos os âmbitos e, para que as mulheres sejam protegidas, é necessária a atuação de toda a sociedade, do sistema de justiça e dos órgãos de proteção.

Entre os assuntos abordados no programa, a juíza destacou o histórico da Lei Maria da Penha, tipos de violências além da física, relacionamentos abusivos, necessidade de educar crianças e adolescentes quanto aos seus direitos na escola e na família. Além disso, a entrevistada falou sobre a importância do acolhimento nas unidades de saúde e da interlocução entre o poder judiciário e as ferramentas da medida protetiva de urgência para garantir a assistência à mulher em situação de violência.     

A magistrada falou ainda da campanha Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada, lançada este mês pelo Ministério das Mulheres. A iniciativa estimula a sociedade a perceber uma situação de violência contra a mulher, enfrentá-la e interrompê-la para que não chegue a um feminicídio, ato de violência extrema baseada em gênero.

O programa ‘Toda Mulher’, apresentado pela jornalista Márcia Carvalho, é exibido às quartas-feiras, sempre às 15h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).