12 de abril de 2024

‘Diário da Manhã’ – Professor explica processo de migração de rádios AM para FM

Carlos Benalves, radialista e docente da UFMA, falou sobre demora no processo de migração das emissoras de Amplitude Modulada para a Frequência Modulada

‘Diário da Manhã’ – Professor explica processo de migração de rádios AM para FM

Radialista e professor da UFMA, Carlos Benalves, com o jornalista Ronald Segundo

Agência Assembleia

Clique aqui e assista à íntegra da entrevista

O radialista e professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Carlos Benalves, explicou, em entrevista ao ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta sexta-feira (12), a demora no processo de migração das rádios de Amplitude Modulada (AM) para a Frequência Modulada (FM), principalmente no Maranhão. A mudança deveria ter sido concluída no final do ano passado.

O especialista disse, no bate-papo com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, que o processo de migração dessas emissoras para Frequência Modulada começou há 10 anos, com um decreto que definiu as regras para a “extinção do serviço de radiodifusão sonora em ondas médias de caráter local” – ou seja, das transmissões em AM – até 31 de dezembro de 2023. Ele reforçou, ainda, que quem já deu entrada nos processos deve sacramentar a migração nas próximas semanas ou meses, a exemplo da Rádio Timbira, do Governo do Estado.

“O rádio AM é muito tradicional, o ouvinte tem uma relação de proximidade, e, por ter mais de 100 anos e ser a primeira grande mídia de massa, foi moldando os nossos hábitos. Agora, é uma mudança cultural, a AM focava na voz falada e no jornalismo, com a FM ficando mais na música, por questão de mercado. Pesquisas mostram que a FM tem menos espaço para voz e, agora, quem era da AM concorrerá em outro mercado, por isso tem reduzido o espaço de jornalismo, mas o rádio é a mídia mais adaptável”, destacou.

Outro ponto levantado pelo professor é que o acesso à internet ainda é muito ruim ou não existe, até mesmo das grandes cidades, limitando a veiculação das programações nas mídias digitais.

“Na internet, o acesso ainda é muito limitado, muito precário, principalmente nas cidades pequenas ou até mesmo nas cidades grandes. Mas o rádio, por ser essa a mídia mais adaptável, vai superar o fechamento de mercado de trabalho por conta da inteligência artificial, novas funções vão aparecer”, observou.

Mais notícias

‘Maranhão no Campo’ – Mulheres fortalecem agricultura familiar e inspiram outras produtoras rurais

A Associação Mulheres do Campo em Ação, presidida por Maria Antônia Cavalcante, promove capacitações, feiras e projetos sociais…

Com articulação do deputado Catulé Júnior, Aldeias Altas recebe nova ambulância

Parlamentar destacou que a entrega do equipamento representa mais um passo importante no fortalecimento da saúde pública do…

‘Em Discussão’ aborda projetos de engenharia de pesca desenvolvidos na Uema

Conversa foi com o professor Carlos Riedel Porto Carreiro, chefe do Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade…

Professor Ítalo Vieira dá dicas para candidatos do ENEM no ‘Café com Notícias’

Tranquilidade, concentração, descanso um dia antes das provas e alimentação leve são algumas das orientações do professor para…

Iracema Vale afirma que apoio aos agentes de endemias é investimento na prevenção à saúde da população

Segundo a parlamentar, os investimentos representam tanto o cuidado com os profissionais quanto a atenção às demandas dos…

Catulé Jr. rebate oposição e destaca investimentos do governo na segurança

Parlamentar reconheceu gravidade do cenário e apontou que crise enfrentada pelo Maranhão segue tendência nacional

Ricardo Arruda diz que fake news com mensagens alarmantes sobre criminalidade causam prejuízos à sociedade

O deputado afirmou que há muito ainda a ser feito, mas que existem ações efetivas do Governo do…

Catulé Júnior é homenageado em solenidade pelos 214 anos da Câmara Municipal de Caxias

Parlamentar representou o Legislativo maranhense ao lado dos colegas Othelino Neto e Ricardo Rios