30 de abril de 2025
Carlos Lula propõe monitoramento de metais pesados em peixes vendidos no Maranhão
Estudo alerta para contaminação por mercúrio em pescados consumidos em São Luís e, diante desse cenário, deputado apresentou o Projeto de Lei nº 227/2025

Assecom / Dep. Carlos Lula
Um levantamento recente acendeu o sinal de alerta sobre a qualidade dos peixes consumidos no Maranhão. Publicado na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências, o estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o IFMA e a UFMA, apontou níveis preocupantes de mercúrio em espécies comercializadas em feiras e no principal mercado de peixes de São Luís.
Apesar dos níveis médios estarem abaixo do limite legal (0,5 mg/kg), os cientistas alertam que o consumo frequente pode oferecer riscos à saúde, principalmente para crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis à exposição ao metal pesado.
Diante desse cenário, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) apresentou o Projeto de Lei 227/2025, que institui a Política Estadual de Monitoramento de Metais Pesados em Ambientes Marinhos e em Peixes Comercializados para Consumo Humano no Maranhão.
“Nossa costa é rica em biodiversidade e tem enorme potencial pesqueiro, mas, também, está vulnerável à poluição provocada por atividades industriais, portuárias e o descarte irregular de resíduos. Monitorar é proteger a saúde da população”, afirmou o deputado.
A proposta estabelece o monitoramento periódico de metais pesados como mercúrio, chumbo e níquel em áreas costeiras, estuários e zonas de pesca. Além disso, determina que os peixes e demais frutos do mar vendidos em feiras, mercados, peixarias e estabelecimentos do estado também passem por controle sanitário rigoroso.
Com a aprovação da lei, a fiscalização ficará sob responsabilidade do Poder Executivo estadual, por meio dos órgãos de meio ambiente, saúde, vigilância sanitária e segurança alimentar.
O advogado e membro do Movimento de Defesa da Ilha, Guilherme Zagallo, reforçou a urgência da medida e explicou que a queima de carvão mineral e combustíveis fósseis é uma das principais fontes da contaminação por mercúrio nas águas da Baía de São Marcos.
“A queima de mais de 1,5 milhão de toneladas de carvão mineral gerou poluentes e metais pesados que, agora, contaminam sedimentos, mariscos e peixes. É muito importante que a Assembleia Legislativa aprove uma lei para que tenhamos fiscalização periódica”, destacou.
Carlos Lula defende que o projeto é uma medida de saúde pública e de responsabilidade ambiental. “Essas substâncias se acumulam nos tecidos dos peixes e chegam ao prato do consumidor. Fiscalizar é garantir qualidade de vida para a população e proteger nossos ecossistemas marinhos”, concluiu o parlamentar.
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