06 de fevereiro de 2025
Carlos Lula participa de reunião sobre retirada de invasores de terra indígena
Encontro objetivou apresentar os detalhes da retirada de ocupantes irregulares da área, em cumprimento a uma decisão do STF

Assecom / Dep. Carlos Lula
O deputado estadual Carlos Lula (PSB) participou, nesta quarta-feira (5), de uma reunião com representantes do Governo Federal para discutir o plano de desintrusão da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. O encontro teve como objetivo apresentar os detalhes da retirada de ocupantes irregulares da área, em cumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação tem como foco remover garimpeiros e fazendas ilegais, proteger o meio ambiente e garantir os direitos dos povos indígenas que vivem no território, conforme determinado na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709. A força-tarefa envolve 14 órgãos federais, incluindo Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Funai e Força Nacional, sob a coordenação da Casa Civil e monitoramento do STF.
“Nosso objetivo é manter um diálogo transparente com todos os poderes desde o início do processo. A desintrusão precisa ocorrer de maneira organizada e pacífica. Começamos esse trabalho em 2023 na Terra Indígena Yanomami e, até o final deste ano, finalizaremos oito operações semelhantes em todo o país”, afirmou a secretária adjunta da Secretaria de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Débora Bezerra.
A Terra Indígena Araribóia abrange 90 aldeias e ocupa uma área de 413 mil hectares nos municípios de Amarante do Maranhão, Bom Jesus das Selvas, Arame, Buriticupu, Santa Luzia e Grajaú, sendo habitada por mais de 10 mil indígenas, segundo o Censo de 2022. Para Carlos Lula, o cumprimento da decisão judicial deve ser realizado com responsabilidade social.
“Não estamos falando de uma nova demarcação, mas sim da retirada de invasores de uma área indígena já demarcada desde 1990. É um direito dos povos indígenas que ali vivem. No entanto, o nosso pedido é para que o Governo Federal conduza esse processo com diálogo e sensibilidade, garantindo que a retirada ocorra de forma pacífica e sem prejuízos para a população envolvida, como já ocorreu em outros estados”, destacou o deputado.
A expectativa é que a operação seja conduzida de forma gradual para evitar conflitos e garantir a segurança tanto das comunidades indígenas quanto das pessoas que precisarão deixar a área. O Governo Federal reforçou que seguirá um protocolo de ação humanitária para minimizar impactos sociais.
O encontro também contou com a presença dos deputados Júlio Mendonça (PCdoB) e Ricardo Arruda (MDB).
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