‘Pautas Femininas’ aborda trajetória profissional da cantora Rosa Reis

O programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (10), da Rádio Assembleia (96,9 FM), em conexão com a Rádio Senado, entrevistou a cantora maranhense e coordenadora do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte), Rosa Reis. Na conversa com as apresentadoras Régina Santana e Josélia Fonseca, a artista destacou sua trajetória profissional e a programação dos festejos juninos.

Inicialmente, Rosa Reis disse que adora falar sobre sua terra e fez um breve resumo de sua trajetória artística, revelando que tudo começou quando participou do Coral São João e se consolidou com seu ingresso no grupo Laborarte.

“Minha trajetória artística começa junto ao Coral São João. Depois, cheguei ao Laborarte, onde tive oportunidade de pesquisar e conhecer mais sobre a cultura maranhense. Me envolvi nos espetáculos de teatro, dança e música.  Em 1986, criamos o Cacuriá de Dona Teté, que nasce a partir da festa do Divino Espírito Santo, com o carimbó de caixeiras. Em 1989, fiz meu primeiro show solo, no Teatro Artur Azevedo. Depois, gravei meu primeiro vinil. Faço tudo com muito amor, carinho e devoção”, afirmou.

Laborarte

“No Laborarte, temos muitas produções que acontecem nesse período dos festejos juninos. Fico diretamente envolvida com o Cacuriá, que tem minha produção, o Tambor de Crioula, e o meu show, que apresento bastante nesse período junino. Trabalhamos o ano todo para poder nos manter. O Laborarte é uma grande escola que trabalha muito a cultura popular”, destacou.

Programação junina

Sobre os festejos juninos do Maranhão, Rosa Reis ressaltou que o estado tem um produto cultural muito forte, que são as manifestações culturais.

“Nossos governantes precisam se atentar para isso. As pessoas que vêm para cá, nesse período de São João, querem ver a nossa cultura. Elas querem ver nosso bumba meu boi, tambor de crioula, etc. E temos que cultivar o valor e o interesse de nossa cultura nos jovens que estão aí. Temos que passar isso de geração para geração, para que a nossa cultura popular cada dia mais se fortaleça”, defendeu.

“Pautas Femininas” recebe gestora da APAE de São Luís

Agência Assembleia

Cristiane Diniz respondeu perguntas da jornalista Régina Santana durante o programa

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A gestora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e presidente do Bloco Tradicional da APAE, Cristiane Diniz, foi a entrevistada do programa “Pautas Femininas”, da Rádio Assembleia (96.9), nesta segunda-feira (5). Ela conversou com a jornalista Régina Santana sobre o trabalho da associação relativo à inclusão e, também, sobre a agremiação carnavalesca.

Cristiane Diniz falou sobre o surgimento da APAE de São Luís, em 1972, como uma iniciativa de pais que não enxergavam uma oportunidade para seus filhos, nem na iniciativa privada nem na pública.

“Nos unimos a um movimento nacional, pois existem mais de 2.400 APAEs espalhadas por todo o Brasil. Seguimos todas as diretrizes da APAE Brasil, que é a federação nacional das APAES, definindo todas as diretrizes para atuarmos nesses três eixos, tais sejam, saúde, educação e assistência social. Somos ligados à Federação Estadual das APAEs e fazemos parte de um grupo de, pelo menos, 56 unidades no Maranhão, sendo a da capital a primeira a surgir. Ela vai completar 53 anos no dia 10 de março”, detalhou a entrevistada, mencionando, também, o surgimento da Escola Eney Santana.

Ela explicou que, a partir de 2017, conforme a nova legislação de inclusão, a Escola Eney Santana passou a ser um centro de atendimento educiconal especializado, onde crianças, jovens e adultos frequentam a escola regular, e no contraturno podem desenvolver as habilidades nas quais encontram dificuldades. “Deixamos de ter escolas onde somente estudam pessoas com deficiência. Tudo mudou, pois a metodologia é outra”, explicou Cristiane Diniz.

Ela falou, ainda, sobre várias parcerias que garantiram a ampliação da Escola Eney Santana e para a capacitação dos professores dentro de uma metodologia voltada às condições, também, de pessoas com espectro autista, transtorno de aprendizado e superdotação, entre outras.

Durante a entrevista, Cristiane Diniz também falou sobre o bloco carnavalesco da APAE, cuja tema deste ano é “O Fantástico Mundo do Autismo”. O bloco está realizando apresentações pela cidade, as quais ocorrem após vários ensaios em meses anteriores, realizados três vezes por semana.

“O bloco se apresentou no domingo durante o cortejo na Madre Deus e, na próxima sexta-feira, nós teremos o baile tradicional de Carnaval na APAE. No sábado, faremos o roteiro da folina na Praia Grande. Já na passarela do samba, nós faremos a abertura do Carnaval”, informou.